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Título: Escolaridade materna e frequência de consumo de açúcar em escolares de 6 a 9 anos : um estudo transversal
Autor(es): Alves, Júlia Barros
Orientador(es): Bezerra, Ana Cristina Barreto
Assunto: Açúcar - consumo
Crianças
Dietas
Distrito Federal (DF)
Escolaridade
Estudos transversais
Data de publicação: 21-Ago-2024
Referência: ALVES, Júlia Barros. Escolaridade materna e frequência de consumo de açúcar em escolares de 6 a 9 anos: um estudo transversal. 2023. 114 f., il. Dissertação (Mestrado em Odontologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023.
Resumo: O presente estudo transversal objetivou avaliar a associação entre a escolaridade materna e a frequência de consumo de açúcar livre em escolares de 6 a 9 anos, residentes em áreas socialmente carentes do Distrito Federal, Brasil. No desfecho principal, determinou-se a verificação da frequência no consumo de açúcar livre mensal e, nos desfechos secundários, apontam-se comportamentos relacionados à saúde, à dieta e à associação das características demográficas, incluídas na modelagem dos dados, como sexo da criança, estrutura familiar, renda familiar per capita e nível de escolaridade materna. Para a respectiva análise, utilizaram-se dados da linha de base do Affordable Health Initiative Projeto Estrutural (affordablehealthinitiative.com), em que 912 crianças foram eleitas para participar, porém 471 (52%) forneceram dados sobre variáveis relevantes e, portanto, foram incluídas na análise de dados. A taxa de resposta geral foi calculada e a confiabilidade dos dados foi avaliada. Pais ou responsáveis (n=471) foram entrevistados sobre variáveis socioeconômicas e hábitos alimentares, usando uma metodologia de pesquisa com coleta de dados eletrônica. Para a análise de dados, incluíram-se estatísticas descritivas e, a fim de avaliar a normalidade dos dados, foi utilizado o teste de Shapiro-Wilk e testes não paramétricos, devido às características de distribuição dos dados. Foi utilizado o teste de Mann-Whitney e, para as comparações com mais grupos, foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis, com comparações múltiplas pelo teste de Dunn. Para avaliar o relacionamento entre as variáveis, foi utilizado o Modelo Linear Generalizado de Regressão Binomial Negativo cujos resultados foram considerados estatisticamente significativos (p< 0,05). A amostra foi composta por 252 meninos e 219 meninas com idade média entre 8 e 12 anos (±0,90). No geral, 85,3% das famílias possuem renda per capita abaixo de um salário mínimo, 61,6% dos responsáveis se consideram casados e 53,6% das mães apresentam ensino médio completo ou maior escolaridade. As crianças apresentaram uma frequência mensal de consumo de açúcar livre 20 vezes (IC 95% 18,01 a 21,99), com associação significativa entre escolaridade materna e renda per capita. Não houve diferença expressiva em relação ao sexo e estrutura familiar. Observou-se que a média da frequência no consumo de açúcar mensal das crianças diminui, significativamente, de acordo com o aumento do nível de escolaridade materna, sendo também menor em crianças provenientes de famílias com renda per capita acima de um salário mínimo. Os resultados do modelo linear generalizado de regressão binomial negativo demonstraram que crianças com renda familiar mensal menor que um salário mínimo e mães com baixa escolaridade consomem, em média, 24,84 vezes açúcar ao mês. Já crianças com renda familiar maior que um salário mínimo e mães com ensino médio completo ou maior escolaridade consomem, em média, 8,99 vezes açúcar mensal. Concluiu-se que, para os escolares em situação de vulnerabilidade, as variáveis relacionadas ao nível socioeconômico das famílias, como renda per capita familiar e escolaridade materna, são mais relevantes do que a estrutura familiar e o sexo da criança, quando se referir à frequência de consumo mensal de açúcar.
Abstract: In this observational cross-sectional study, we assessed the association between maternal education and the frequency of free sugar consumption among schoolchildren aged 6 to 9 years residing in socially deprived areas of the Federal District, Brazil. The primary outcome was the verification of the monthly frequency of free sugar consumption, and the secondary outcomes included health-related behaviors, diet, and the association of demographic characteristics, including the child's sex, family structure, per capita family income, and maternal education level, which were included in the data modeling. For the respective analysis, data from the baseline of the Affordable Health Initiative Structural Project (affordablehealthinitiative.com) were used. 912 children were selected to participate, but only 471 (52%) provided data on relevant variables and were therefore included in the data analysis of this sub-study. The overall response rate was calculated, and data reliability was evaluated. Parents or guardians (n=471) were interviewed about socioeconomic variables and dietary habits using an electronic data collection survey methodology. Descriptive statistics were used for data analysis, and the Shapiro-Wilk test and non-parametric tests were employed to assess data normality due to the distribution characteristics of the data. The MannWhitney test was used, and for comparisons with multiple groups the Kruskal-Wallis test was employed, followed by multiple comparisons using the Dunn test. The Generalized Linear Model of Negative Binomial Regression was used to evaluate the relationship between variables, and results were considered statistically significant at p < 0.05. The sample consisted of 252 boys and 219 girls with a mean age between 8 and 12 years (±0.90). Overall, 85.3% of families had a per capita income below the minimum wage, 61.6% of the guardians considered themselves married, and 53.6% of mothers had completed high school education or higher. The children had a monthly frequency of free sugar consumption of 20 times (95% CI 18.01 to 21.99), with a significant association between maternal education and per capita income. There was no significant difference in terms of sex and family structure. It was observed that the mean monthly sugar consumption frequency in children decreased significantly with the increase in maternal education level, and it was also lower in children from families with per capita income above the minimum wage. The results of the Generalized Linear Model of Negative Binomial Regression showed that children from families with a monthly income less than the minimum wage and mothers with low education consume, on average, 24.84 times sugar per month. On the other hand, children from families with a monthly income greater than the minimum wage and mothers with completed high school education or higher consume, on average, 8.99 times sugar per month. In conclusion, for vulnerable schoolchildren, variables related to the socioeconomic level of families, such as per capita family income and maternal education, are more relevant than family structure and the child's sex when referring to the monthly frequency of sugar consumption.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Odontologia, Programa de Pós-Graduação em em Odontologia, 2023.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
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