Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Vidotti, Roberta Mary | pt_BR |
dc.contributor.author | Oliveira, Rick Souza de | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-08-16T16:57:23Z | - |
dc.date.available | 2024-08-16T16:57:23Z | - |
dc.date.issued | 2024-08-16 | - |
dc.date.submitted | 2023-07-13 | - |
dc.identifier.citation | OLIVEIRA, Rick Souza de. Compartimentação crustal e evolução tectono-sedimentar da Bacia do Acre. 2023. 308 f., il. Tese (Doutorado em Geologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/49955 | - |
dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2023. | pt_BR |
dc.description.abstract | A compreensão acerca da transição crustal entre zonas orogênicas e terrenos cratônicos
em regiões distais de bacias antepaís tem aumentado, mas a análise é muitas vezes
limitada pela cobertura sedimentar. Apesar de os Andes ser um dos clássicos exemplos
de subducção, pouco se conhece acerca da área de influência do cinturão de dobras e
cavalgamentos na deformação da região retroarco distal. Nesse contexto, a Bacia do Acre
por apresentar poucos estudos acerca do seu embasamento e preenchimento, se torna um
ambiente tectônico chave devido a sua localização peculiar, especificamente entre o
Craton Amazônico e a zona sub-Andina, na região do flat slab peruano. Portanto, esta
tese busca mapear as profundidades do embasamento, estimar as composições crustais,
identificar os principais depocentros, estruturas, limites e propor uma evolução tectonoestratigráfica para a Bacia do Acre visando compreender a evolução litosférica, sua
relação com o Cráton Amazônico e seu posicionamento dentro da orogenia Andina. Para
tanto, foi utilizado uma abordagem integrada entre métodos potenciais, sísmica 2D e
dados de poços. As estimativas de profundidade Tilt indicam embasamento entre 500 e
7.800 m, com maiores espessuras sedimentares na porção norte da bacia. Grupos de fontes
potenciais foram modelados entre 0,1 e 22 km e profundidades de Moho entre 26 e 37
km. A modelagem direta conjunta de dados de gravimetria e magnetometria também
aponta para uma crosta superior constituída predominantemente de rochas
metassedimentares e metamórficas de baixo grau e granitos, indicando que as bacias subAndinas e do Acre compartilham embasamento com composição semelhante. Há indícios
de que o embasamento da Bacia do Acre seja formado essencialmente pela província
Sunsás do Cráton Amazônico. Diferenças locais na profundidade do embasamento,
susceptibilidade magnética e potencial exploratório levaram à subdivisão em sub-bacias
Divisor e Xapuri, respectivamente ao norte e ao sul do Arco de Fitzcarrald. A história
deposicional da Bacia do Acre é marcada pelo grande controle por falhas, mediante uma
alternância entre regimes extensionais e compressionais, onde o embasamento e a herança
estrutural de antigas falhas, muitas vezes definiu a deposição e o estilo de deformação em
períodos mais jovens. A definição e mapeamento de seis unidades sísmicas com idades
entre o Devoniano e o Neógeno, confirmadas por restauração, indicaram uma história
tectônica compatível com os principais eventos registrados nas bacias sub-Andinas,
marcadas por uma intercalação entre sinéclise, rifte e regimes compressionais. Foram
identificadas unidades sísmicas representativas das orogenias Famatiniana, Gondwanide,
Juruá, Andina e fragmentação do Pangeia. O posicionamento atual do forebulge foi condicionado por um mecanismo localmente não elástico de soerguimento relacionado
ao alto do embasamento do Jurássico superior (Alto de Envira), reativação cenozóica de
falhas de rifte Triássico e pelo soerguimento de blocos do embasamento intra-antepaís
em tectônica thick-skinned durante a fase Andina Quechua III. Assim, além de colocar a
Bacia do Acre no contexto das bacias sub-Andinas, compondo o Foredeep da Amazônia
Ocidental instalado durante o Neógeno, esses depósitos ajudam a entender os mecanismos
geodinâmicos e a complexidade da deformação Andina mesmo em regiões distais ao
cinturão de dobras e cavalgamentos. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Compartimentação crustal e evolução tectono-sedimentar da Bacia do Acre | pt_BR |
dc.title.alternative | Crustal framework and tectono-sedimentary evolution of the Acre Basin | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Embasamento | pt_BR |
dc.subject.keyword | Tectonoestratigrafia | pt_BR |
dc.subject.keyword | Orogenia Juruá | pt_BR |
dc.subject.keyword | Cráton Amazônico | pt_BR |
dc.subject.keyword | Bacia do Acre (Geologia) | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The understanding about the crustal transition between orogenic zones and cratonic
terranes in distal regions of foreland basins has increased, but analysis is often limited by
sedimentary cover. Although the Andes are one of the classic examples of subduction,
little is known about the area of influence of the fold-thrust belt in the deformation of the
distal retroarc region. In this context, the Acre Basin, for presenting a lack of studies about
its basement and filling, becomes a key tectonic environment due to its peculiar location,
specifically between the Amazonian Craton and the sub-Andean zone, in the Peruvian
flat slab region. Therefore, this dissertation seeks to map the depths of the basement,
estimate the crustal compositions, identify the main depocenters, structures, boundaries
and propose a tectono-stratigraphic evolution for the Acre Basin in order to understand
the lithospheric evolution, its relationship with the Amazonian Craton and its positioning
within the Andean orogeny. For that, an integrated methodological approach was used
that included potential methods, 2D seismic and well data. Tilt depth estimates indicate a
basement between 500 and 7,800 m, with greater sedimentary thicknesses in the northern
portion of the basin. Potential source groups were modeled between 0.1 and 22 km and
Moho depths between 26 and 37 km. The modeling also points to an upper crust
consisting predominantly of low-grade meta-sedimentary and metamorphic rocks and
granites, indicating that the sub-Andean and Acre basins share a basement with similar
composition. There are indications that the basement of the Acre Basin is essentially
formed by the Sunsás province of the Amazonian Craton. Local differences in basement
depth, magnetic susceptibility and exploratory potential led to the subdivision into
Divisor and Xapuri sub-basins, in the north and south of the Fitzcarrald Arch,
respectively. The depositional history of the Acre Basin is marked by great control
exerted by faults, through an alternation between extensional and compressional regimes,
where the basement and the structural inheritance of ancient faults, many times defined
the deposition and the style of deformation in younger periods. The definition and
mapping of six seismic units with ages between the Devonian and the Neogene,
confirmed by restoration, indicated a tectonic history compatible with the main events
registered in the sub-Andean basins, marked by an intercalation between syneclisis, rift
and compressional regimes. Seismic units representative of the Famatinian, Gondwanide,
Juruá and Andean orogenies, and the Pangea breakup were identified. The current
positioning of the forebulge was conditioned by a locally non-elastic uplift mechanism
related to the upper Jurassic basement high (Envira High), Cenozoic reactivation of Triassic rift faults, and by the uplift of intra-foreland basement blocks in thick-skinned
tectonics during the Andean phase Quechua III. Thus, in addition to placing the Acre
Basin in the context of the sub-Andean basins, composing the Foredeep of the Western
Amazon installed during the Neogene, these deposits help to understand the geodynamic
mechanisms and the complexity of the Andean deformation even in regions distal to the
fold-thrust belt. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Geociências (IG) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Geologia | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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