Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Botelho, Nilson Francisquini | pt_BR |
dc.contributor.author | Silva, Gabriel Ângelo Barbosa | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-08-16T16:57:16Z | - |
dc.date.available | 2024-08-16T16:57:16Z | - |
dc.date.issued | 2024-08-16 | - |
dc.date.submitted | 2023-08-31 | - |
dc.identifier.citation | SILVA, Gabriel Angelo Barbosa. Caracterização e controles das Mineralizações Auríferas associadas à Suíte Granítica Aurumina e Formação Ticunzal, no nordeste do Estado de Goiás . 2023. 76 f., il. Dissertação (Mestrado em Geologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/49944 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2023. | pt_BR |
dc.description.abstract | Várias ocorrências de ouro na porção nordeste do Estado de Goiás têm sido
esporadicamente exploradas desde o século XVIII. O foco deste trabalho é o estudo
dos garimpos Novo Horizonte, Morro dos Borges e Tucano. A região se localiza na
parte norte da Faixa Brasília, no seu embasamento paleoproterozoico exposto. As
mineralizações de ouro estão relacionadas aos granitos peraluminosos sintectônicos da Suíte Aurumina e suas rochas metasedimentares encaixantes da
Formação Ticunzal. O minério está hospedado em zonas de cisalhamento com a
direção variando de NE-SW até E-W no contato entre biotita-muscovita
monzogranito e xisto grafitoso, em muscovita-quartzo milonito derivado do granito.
Elementos estruturais e texturais indicam que as mineralizações são concomitantes
à deformação dúctil e controladas pela trama S-C, com corpos mineralizados
comumente apresentando morfologia sigmoidal, indicadores cinemáticos de rotação
dextral e lineação de estiramento mineral oblíqua à foliação. A alteração hidrotermal
formou zonas intensamente silicificadas, além de muscovita e clorita hidrotermais,
sulfetos e ouro. Sulfetos incluem arsenopirita, pirita, calcopirita, galena, esfalerita e
pirrotita. O ouro ocorre livre em veios de quartzo, associado a sulfetos ora como
finas inclusões, e como grãos estirados entre lamelas de muscovita. Análises
geoquímicas de rocha total em amostras de granito mostram alto SiO2 e Al2O3,
enquanto valores de Fe2O3 e MgO são mais altos em amostras de xisto. Teores de
ouro obtidos alcançam 6.017 ppb em amostra de milonito silicificado de Morro dos
Borges, e até 16.273 ppb em veio de quartzo de Novo Horizonte. Amostras de
biotita-muscovita granito de Novo Horizonte apresentam concentrações de Pd até
24.2 ppb e de Pt até 14.4 ppb. Amostras de milonito e granito dos depósitos
possuem padrões de fracionamento de ETRs similares, e que são menos
fracionados do que a média de amostras regionais para granitos da Suíte Aurumina.
Dados de microssonda eletrônica em arsenopirita e calcocita de amostras
mineralizadas do garimpo de Novo Horizonte indicam enriquecimento em Au, Ni, Co,
Se, Bi, Sb e Te, e temperaturas estimadas pelo geotermômetro da arsenopirita entre
390-535 °C são interpretadas como o intervalo de temperatura de cristalização do
minério. Razões de δ
34S obtidas por LA-ICP-MS estão entre -1,76 e +5,62‰ para
arsenopirita e entre +0,53 e +9,98‰ para pirita de veio mineralizado do depósito de
Novo Horizonte. Valores de δ
34S obtidos de sulfeto total dissolvido em minério da mina de Aurumina foram -4,7‰ para esfalerita, -5,1‰ para pirrotita e -6,4‰ para
pirita. Apesar de terem sido classificados como do do tipo ouro orogênico e
apresentarem muitas propriedades comuns a este tipo de depósito, as
mineralizações possuem características essenciais que são consistentes com
depósitos relacionados à intrusões reduzidas. Tais características incluem o
ambiente tectônico de interior de arco continental, ocorrência regional de
mineralizações de estanho e tungstênio, forte associação com os plútons graníticos,
com estruturas ativas durante seu alojamento e resfriamento e precipitação do ouro,
e ausência de mineralizações hospedadas no xisto sem a presença de granito. A
variação significativa entre valores de δ
34S sugere um componente metasedimentar
para a fonte do enxofre, possivelmente incorporada ao magma por contaminação
durante sua geração e migração. Um modelo viável para a formação dos depósitos
envolve contribuição da Formação Ticunzal durante o transporte do magma,
exsolução de fluidos magmático-hidrotermais dos corpos graníticos durante o
alojamento controlado pelas zonas de cisalhamento, formando mineralizações
hospedadas nas intrusões. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Caracterização e controles das mineralizações auríferas associadas à Suíte Granítica Aurumina e formação ticunzal, no nordeste do Estado de Goiás | pt_BR |
dc.title.alternative | Characterization and controls of the gold mineralizations associated with the Aurumina Granite Suite and ticunzal formation, Northeastern Goiás State | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Mineralização - Goiás (Estado) | pt_BR |
dc.subject.keyword | Suíte Aurumina | pt_BR |
dc.subject.keyword | Granito peraluminoso | pt_BR |
dc.subject.keyword | Grafite | pt_BR |
dc.subject.keyword | Ouro - Goiás (Brasil) | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Various gold occurrences have been sporadically exploited since the XVIII century in
the northeast portion of the Goias State, central Brazil, as small-scale and artisanal
mines (“garimpos”). Study of the garimpos named Novo Horizonte, Morro dos Borges
and Tucano is the main focus of this work. The region is located in the northern part
of the Brasilia Fold Belt, in its exposed Paleoproterozoic basement rocks. The gold
mineralizations are related to Paleoproterozoic peraluminous, reduced syn-tectonic
granites of the Aurumina Suite, and metasedimentary country rocks of the Ticunzal
Formation. The ore is hosted in shear zones, with directions varying from NE-SW to
E-W, near the contact between biotite-muscovite monzogranite and graphite-bearing
schist, in muscovite-quartz mylonite derived from granite shearing. Structural and
textural elements indicate that mineralization is coeval with ductile shearing and is
controlled by S-C fabric, with orebodies commonly having sigmoidal morphology with
dextral rotation kinematic indicators and oblique mineral stretching lineation.
Hydrothermal alteration resulted in intense silicification in narrow zones near the
contact between the two lithologies, as well as the crystallization of gold and
associated hydrothermal muscovite, chlorite, and sulfides. Ore sulfides include
arsenopyrite, pyrite, chalcopyrite, galena, sphalerite, and pyrrhotite. Gold occurs as
free grains along fractures in quartz veins, as elongated grains between muscovite
lamellae, and as fine inclusions in sulfides. Granite samples in whole-rock chemical
analysis have high SiO2 and Al2O3 contents, while Fe2O3 and MgO are greater in the
schists. Au concentrations obtained from ore samples are up to 6,017 ppb in silicified
mylonite from Morro dos Borges, and up to 16,273 ppb in a quartz vein from Novo
Horizonte. Biotite-muscovite granite samples from Novo Horizonte have up to 24.2
ppb Pd and 14.4 ppb Pt. Mylonite and granite samples from the deposits show
similar REE fractionation patterns, which are less fractionated than those of regional
Aurumina granite samples. EPMA results of gold-associated arsenopyrite and
chalcocite from the Novo Horizonte deposit indicates variable enrichments in Au, Ni,
Co, Se, Bi, Sb, and Te, and arsenopyrite geothermometry temperatures of 390–
535°C. Sulfur isotopes LA-ICP-MS spot analysis yelded ranges of δ
34S ratios of -1.76
to +5.62‰ for arsenopyrite and +0.53 to +9.98‰ for pyrite, of a mineralized vein
sample from the Novo Horizonte deposit. Bulk dissolved sulfide analysis in ore
samples from the Aurumina mine provided δ
34S ratios of -4.7‰ for sphalerite, -5.1‰ for pyrrhotite and -6.4‰ for pyrite. Despite previous classifications as orogenic gold
type and having similarities with such deposit type, the mineralizations have some
essential features that are also consistent with a reduced intrusion-related gold
system classification. Such features include its cordilleran hinterland tectonic
environment, a regional association with tin and tungsten mineralizations, a strong
association between the ore and the granitic pluton, with structures active during
emplacement, cooling, and gold precipitation, high formation temperatures, and
absence of mineralizations hosted in schist. The significant variation in δ
34S ratios
suggest a metasedimentary component as the source, possibly incorporated to the
magma during ascent or at the source. A viable model for the formation of the gold
deposits involves contribution from Ticunzal Formation rocks during magma ascent
and exsolution of magmatic-hydrothermal fluids from granitic bodies during shear
zone-controlled emplacement, in a RIRG system forming intrusion-hosted type
mineralizations. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Geociências (IG) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Geologia | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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