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MillenaAylaDaMataDias_DISSERT.pdf4,13 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorTheodoro, Suzi Maria de Cordova Huff-
dc.contributor.authorDias, Millena Ayla da Mata-
dc.date.accessioned2024-08-06T19:29:05Z-
dc.date.available2024-08-06T19:29:05Z-
dc.date.issued2024-08-06-
dc.date.submitted2023-
dc.identifier.citationDIAS, Millena Ayla da Mata. As quebradeiras de coco babaçu do sul do Piauí: memórias e identidades em movimento. 2023. 136 f., il. Dissertação (Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/49600-
dc.descriptionDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade UnB Planaltina, Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural, 2023.pt_BR
dc.description.abstractEsta dissertação discute as relações entre identidades e memórias coletivas de quebradeiras de coco babaçu, em uma região considerada a “última fronteira agrícola” e que está localizada no nordeste brasileiro. Tem como objetivo geral investigar os processos de mudanças de identidades e memórias coletivas das quebradeiras de coco babaçu, que são afetadas pela expansão do agronegócio na região Sul do Piauí. Os objetivos específicos da pesquisa buscam i) conhecer e descrever a realidade sócio territorial das mulheres quebradeiras de coco babaçu, da comunidade Sítio (ii) identificar e caracterizar os processos de formação de identidades das jovens quebradeiras de coco, a partir das seguintes influências: as redes de movimentos e as vivências familiar e comunitária com as quebradeiras mais velhas; (iii) problematizar e investigar as relações entre a mudança da identidade e a construção da memória coletiva na desterritorialização da comunidade Sítio. Para atingi-los, utilizamos a pesquisa qualitativa, com abordagem participativa e colaborativa dialógica. Os instrumentos da pesquisa foram revisões documentais, entrevistas semiestruturadas, grupos focais e a organização de um audiovisual popular. Os dados foram organizados em eixos temáticos e submetidos à análise a partir do referencial teórico. Como resultados, verificamos que essas vivências, com todas as contradições que as cercam, têm o potencial de desenvolver a resistência camponesa, em prol de seu modo de vida. As mulheres quebradeiras de coco babaçu resistem aos processos de cooptação das mentes e dos territórios da Comunidade Sítio. Como “Filhas das Nascentes”, encontram forças no coletivo para lutar contra a ameaça de extinção dos babaçuais em decorrência da expansão das fazendas do agronegócio. Conforme lutam, estabelecem novos modos de coleta do coco e se organizam em movimentos para que seus corpos e territórios não sejam dominados pelo capital. Articulam um feminismo que brota da terra, com suas múltiplas identidades, e combate as opressões, configuradas pela violência pautada em desigualdades de gênero, raça e classe social. A juventude quebradeira, em prol da memória coletiva da Comunidade, se movimenta, nas transformações, ainda que precise frequentar uma escola urbana, que sistematicamente interfere do seu imaginário, ao fortalecer uma visão e narrativa distorcidas sobre a vida no campo. Em contrapartida, essa juventude percebe que, ao buscar o acesso a novos horizontes de formação (os quais foram negados às gerações de suas matriarcas) adquire instrumentos de luta para a defesa dos territórios das quebradeiras e para o enfrentamento ao agronegócio. Ao final da pesquisa foi possível constatar que os modos de resistência das mulheres quebradeiras de coco babaçu da comunidade Sítio vinculam-se à ancestralidade, ao território e ao modo de vida ligado à reprodução social a partir do extrativismo do coco babaçu.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleAs quebradeiras de coco babaçu do sul do Piauí : memórias e identidades em movimentopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordComunidades tradicionaispt_BR
dc.subject.keywordConflito socioambientalpt_BR
dc.subject.keywordJuventudept_BR
dc.contributor.advisorcoPereira, Kelci Anne-
dc.description.abstract1This dissertation discusses the relationships between identities and collective memories of babassu coconut breakers, in a region considered the “last agricultural frontier” and which is located in northeastern Brazil. Its general objective is to investigate the identity change processes and collective memories of babassu coconut breakers, which are supported by the expansion of agribusiness in the southern region of Piauí. The specific objectives of the research seek to i) understand and describe the socio-territorial reality of babassu coconut breakers from the Sítio community (ii) identify and characterize the identity formation processes of young coconut breakers, based on the following influences: movement networks and family and community experiences with older breakers; (iii) problematize and investigate the relationships between the change of identity and the construction of collective memory in the deterritorialization of the Sítio community. To reach them, we used qualitative research, with a participatory and collaborative dialogic approach. The research instruments were documentary reviews, semi-structured interviews, focus groups and an organization of a popular audiovisual. Data were organized into thematic axes and received for analysis from the theoretical framework. As a result, we found that these experiences, with all the contradictions that surround them, have the potential to develop peasant resistance, in favor of their way of life. The women babassu coconut breakers resist the processes of co-option of the minds and territories of the Sítio Community. As “Daughters of the Springs”, they find strength in the collective to fight against the threat of extinction of babassu trees as a result of the expansion of agribusiness farms. As they fight, they establish new ways of collecting coconut and organize themselves into movements so that their bodies and territories are not dominated by capital. They articulate a feminism that springs from the earth, with its multiple identities, and fight oppression, shaped by violence based on gender, race and social class inequalities. The break-up youth, in favor of the collective memory of the Community, moves, in the transformations, even if they need to attend an urban school, which systematically interferes with their imagination, by strengthening a distorted vision and narrative about life in the countryside. On the other hand, this youth realizes that, by seeking access to new training horizons (which were denied to the generations of their matriarchs), they acquire instruments of struggle to defend the land breakers' territories and to confront agribusiness. At the end of the research, it was possible to verify that the modes of resistance of women babassu coconut breakers from the Sítio community are linked to ancestry, territory and way of life linked to social reproduction from the extraction of babassu coconut.pt_BR
dc.description.unidadeFaculdade UnB Planaltina (FUP)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Ruralpt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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