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Título: O amor de Diotima no Banquete de Platão : Eros como intermediário
Autor(es): Gonçalves, Cristina Serrão
E-mail do autor: cristinaserraog@gmail.com
Orientador(es): Cornelli, Gabriele
Coorientador(es): Jatobá, Maria do Socorro da Silva
Assunto: Platão - crítica e interpretação
Diotima
Erosofia
Data de publicação: 31-Jul-2024
Referência: GONÇALVES, Cristina Serrão. O amor de Diotima no Banquete de Platão: Eros como intermediário. 2023. 87 f. Dissertação (Mestrado em Metafísica) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023.
Resumo: A concepção de Eros enquanto intermediário, no Banquete de Platão, é apresentada pela sacerdotisa Diotima de Mantineia. É por meio de seus ensinamentos a um jovem Sócrates que vemos a mudança de seu significado da herança grega, onde Eros era tido como um deus, passando, neste discurso, a ser tratado como um daimon, um intermediário, entre mortais e deuses. É feita, primordialmente, uma análise da narrativa, buscando relacionar os acontecimentos que permeiam o “telefone sem fio” deste banquete de Agatão, para relacionar com a finalidade do trabalho, que é debater o discurso de Diotima com o jovem Sócrates tratando de Eros e do seu estatuto enquanto intermediário. Para isso, é feita uma leitura do discurso de Agatão e de seu diálogo com Sócrates, onde esse assume que irá fazer um discurso que busque a verdade, construído por meio dialógico, e não apenas discursos aparentemente belos. Busca-se apresentar as pesquisas que tratam de Diotima. Na impossibilidade de atestá-la enquanto personagem histórica, assume-se que se trata de uma personagem mítica de Platão, para modificar o sentido de Eros, estudado como um intermediário, neste discurso. Com isso, a concepção de Eros e Filosofia se confundem, provando ambos serem um caminho para busca da sabedoria e da Forma do Belo, tida como uma divindade em si, que nenhum mortal, nem mesmo Sócrates, conseguiu alcançar em sua vida terrena.
Abstract: The conception of Eros as an intermediary, from the Symposium, is transmitted by the priestess Diotima of Mantineia. It is through his teachings to a young Socrates that we see the change in his meaning from the Greek heritage, where Eros was seen as a god, starting, in this speech, to be treated as a daimon, an intermediary, between mortals and gods. Primarily, an analysis of the narrative is carried out, seeking to relate the events that permeate the "wireless telephone" of Agathon’s banquet, in order to relate it to the purpose of the work, which is to discuss Diotima's speech with the young Socrates dealing with Eros and of its status as an intermediary. For this, a reading of Agathon’s speech and his dialogue with Socrates is made, where he assumes that he will make a speech that seeks the truth, constructed through dialogic means, and not just apparently beautiful speeches. The aim is to present the research that deal with Diotima. In the impossibility of attesting it, it is assumed that it is a mythical character of Plato, to modify the meaning of Eros, studied as an intermediary, in this discourse. With this, the conception of Eros and Philosophy are blend together, proving both to be a way to search for wisdom and the Form of Beauty, considered as a divinity in itself, which no mortal, not even Socrates, managed to reach in his earthly life.
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Humanas (ICH)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Metafísica, 2022.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Metafísica
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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