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Título: Da individualização do sofrimento à coletivização da vida pela luta : saúde mental e juventude militante no Distrito Federal
Autor(es): Silva, Marina Thuane Melo da
Orientador(es): Costa, Pedro Henrique Antunes da
Assunto: Saúde mental
Sofrimento psíquico
Movimentos sociais
Data de publicação: 31-Jul-2024
Referência: SILVA, Marina Thuane Melo da. Da individualização do sofrimento à coletivização da vida pela luta: saúde mental e juventude militante no Distrito Federal. 2023. 196 f., il. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica e Cultura)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
Resumo: O ponto de partida deste trabalho é antimanicomial e a fundamentação teórico-política é o marxismo, o que implica em uma compreensão crítica que rejeita a compreensão clássica da saúde mental como doença, fragmentando os sujeitos e, consequentemente, justificando violências. A partir disso, entende-se também que esta saúde mental consiste também na ruptura e superação do modo de produção capitalista, e transformação radical dos modos de sociabilidade. Nesse sentido, se sujeitos que se engajam ativamente em movimentos sociais que visam a transformação da sociedade são atravessados pelas múltiplas determinações sociais que incorrem em relações alienantes e que, portanto, geram sofrimento, também cabe questionar quais as possibilidades de produção de vida nesse contexto. Diante disso, a presente tese é composta por capítulos: de fundamento e contextualizações histórica do objeto; de revisão da literatura; e uma pesquisa empírica de caráter exploratório e com abordagem qualitativa. Nesta, utilizou-se a técnica do grupo focal e análise do conteúdo do tipo temática para compreender a vivência de militantes de três organizações políticas do Distrito Federal (DF) quanto à saúde mental. Os resultados são apresentados e discutidos conforme quatro eixos de categorias, entre os quais estão 1) os sentidos da militância; 2) militância e juventude; 3) particularidades do DF; e 4) saúde mental na e da militância, com exploração dos desafios e das potencialidades. Em uma análise da totalidade dos conteúdos apresentados, apontamos que o tímido ganho de relevância da temática permite elaborar críticas às abordagens individualizantes acerca da saúde mental como um dos desafios para a potencialização da luta e da própria saúde mental dos(as) militantes. Ao mesmo tempo, a união e os vínculos que existem a partir da intenção de destruir formas de opressão, pela revolta consciente, coletiva e organizada, fortalecem o sujeito e a coletividade, num movimento da individualização do sofrimento à coletivização da vida pela luta.
Abstract: The starting point of this work is an anti-asylum perspective, and the theoretical-political foundation is Marxism, which implies a critical understanding that rejects classical understanding of mental health as illness, fragmenting subjects and, consequently, justifying violence. From this, it is also understood that this mental health also consists of the rupture and overcoming of the capitalist mode of production, and radical transformation of the modes of sociability. In this sense, if subjects who actively engage in social movements that aim to transform society are crossed by multiple social determinations that result in alienating relationships and that, therefore, generate suffering, it is also worth questioning what the possibilities for producing life in this context. Therefore, this thesis is composed of chapters: foundation and historical contextualization of the object; literature review; and empirical research of an exploratory nature and with a qualitative approach. In this, the focus group technique and thematic content analysis were used to understand the experience of activists from three political organizations in the Federal District (DF) regarding mental health. The results are presented and discussed according to four axes of categories, including 1) the meanings of militancy; 2) militancy and youth; 3) particularities of the DF; and 4) mental health in and from activism, exploring challenges and potential. In an analysis of the totality of the content presented, we point out that the timid gain in relevance of the theme allows us to criticize individualizing approaches to mental health as one of the challenges for enhancing the struggle and the mental health of the militants themselves. At the same time, the union and bonds that exist based on the intention to destroy of all forms of oppression, through conscious, collective, and organized revolt, strengthen the subject and the collectivity, in a movement from the individualization of suffering to the collectivization of life through struggle.
Unidade Acadêmica: Instituto de Psicologia (IP)
Departamento de Psicologia Clínica (IP PCL)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2020.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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