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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorGutierres Filho, Paulo José Barbosapt_BR
dc.contributor.authorCamargo, Tatiane Morelati Rosa dept_BR
dc.date.accessioned2024-07-30T19:33:21Z-
dc.date.available2024-07-30T19:33:21Z-
dc.date.issued2024-07-30-
dc.date.submitted2023-12-12-
dc.identifier.citationCAMARGO, Tatiane Morelati Rosa de. Déficit de força, dor, funcionalidade e qualidade de vida de indivíduos com síndrome dolorosa do grande trocânter: orientações educativas e efeitos de um programa de exercícios físicos.. 2023. 86 f., il. Dissertação (Mestrado em Educação Física) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/49358-
dc.descriptionDissertação (Mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2023.pt_BR
dc.description.abstractO exercício físico tem sido considerado uma importante estratégia na abordagem da reabilitação de indivíduos com a síndrome dolorosa do grande trocânter (SDGT) e o déficit de força dos abdutores do quadril tem sido associado a esta patologia. O objetivo desse estudo foi investigar a correlação entre o déficit de força dos abdutores do quadril e a SDGT, assim como, os efeitos de um programa de exercícios físicos com diferentes modos de treinamento aliado às orientações educativas para o tratamento de indivíduos diagnosticados com esta condição musculoesquelética. Com o objetivo de oferecer fundamentação teórica ao programa de exercícios físicos a ser estabelecido, foi realizada uma revisão sistemática, registrada na PROSPERO (CRD42020216803), na qual as bases pesquisadas foram Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL, the Cochrane Library), Pubmed, Embase, CINAHL, evidence database (PEDro) Physiotherapy. Os descritores utilizados foram região glútea, lesões do quadril, tendinopatia, dor e exercício. Foram incluídos 5 ensaios clínicos randomizados, que utilizaram o exercício físico como intervenção no tratamento da SDGT. Excluídos estudos de coortes, caso controles, revisões sistemáticas e ensaios clínicos com outros diagnósticos. Os artigos apresentaram uma alta qualidade metodológica de acordo com a escala PEDro e um baixo risco de viés, de acordo com o Rob 2.0. No total foram 637 pacientes, sendo 591 do sexo feminino, com idade média de 57,9 (9,52). Foram observadas diferenças significativas no número amostral e uma variação nos tipos de escalas utilizadas para avaliação de seus desfechos de dor, funcionalidade e qualidade de vida, limitando uma meta-análise devido a heterogeneidade. Os cinco estudos utilizaram programas de exercícios físicos resistidos diários com carga mecânica progressiva e reportaram diminuição de dor, melhora do controle motor e da funcionalidade do quadril no longo prazo, além de apresentarem raros e leves eventos adversos. Um estudo observacional com corte transversal foi realizado para descrever, analisar a correlação entre o déficit de força dos músculos abdutores do quadril e a SDGT e auxiliar no planejamento da progressão de carga do programa de exercícios físicos a ser estabelecido durante o ensaio clínico. Foi utilizada a avaliação da contração máxima isométrica na análise de movimentos de flexão, extensão, adução, abdução, rotação interna e rotação externa do quadril, através de um dinamômetro manual. Foram incluídos indivíduos adultos diagnosticados com SDGT com dor persistente na região lateral do quadril acima de 3 na escala visual analógica de dor (EVA), há mais de 3 meses. Foram excluídos participantes com patologias articulares do quadril e proveniente de afecções da coluna. Foram admitidos 46 participantes, 31 com diagnóstico unilateral e 15 acometidos bilateralmente, totalizando 92 quadris avaliados. Foi observada um déficit de força músculos do quadril nesses indivíduos e uma relação positiva, significativa e de força média (spearman: 0,542, p < 0,001) entre a força dos músculos abdutores do quadril e a capacidade funcional dos indivíduos diagnosticados com SDGT, pois os indivíduos que apresentaram maior força obtiveram uma pontuação significativamente maior no questionário VISA-G (z: 109, p<0,001). Uma pesquisa prospectiva, paralela, com dois braços, aleatorizada, cega, foi desenvolvida para verificar os efeitos do exercício físico na reabilitação de indivíduos com SDGT. Foram admitidos adultos diagnosticados com SDGT com dor persistente na região lateral do quadril acima de 3 na escala analógica de dor (EVA), há mais de 3 meses. Foram excluídos participantes diagnosticados com patologias articulares do quadril e proveniente de afecções da coluna. Orientações Educativas e um programa com diferentes modos de treinamento para os músculos do quadril, núcleo abdominal e membros inferiores por doze semanas foi conduzido e comparado com um programa de exercícios com diferentes modos de treinamento para os músculos do quadril. Os desfechos avaliados foram dor (escala EVA, algômetro de pressão), funcionalidade (questionário VISA-G), qualidade de vida (EuroQol) e força isométrica dos músculos do quadril (dinamometria manual). Foram incluídos 62 participantes, 56 (90,3%) do sexo feminino e 6 (9,7%) do sexo masculino com média de idade de 57,3 ±13,9 e IMC de 26,8 ±3,3. Os participantes foram randomizados em dois grupos e completaram 12 semanas de tratamento e 24 semanas de acompanhamento. Foi observada uma melhora significativa na redução da dor (p< 0,001), no ganho de funcionalidade (p<0,001), no aumento da força muscular (p< 0,001) e na melhora da qualidade de vida (p<0,001) com 12 e 24 semanas de acompanhamento dos participantes, porém não houve diferença significativa entre os grupos (x2 : 0,86, p:0,353). Esses achados podem sugerir que a modalidade específica de contração e quantidade de grupos musculares trabalhados podem não ser o elemento mais relevante, mas a individualização da carga, o exercício físico progressivo e o trabalho de diferentes características do sistema neuromuscular. Em suma, essa dissertação apresentou um resumo das evidências atuais sobre os efeitos do exercício físico em indivíduos com SDGT e os achados foram consistentes com estudos anteriores que recomendam que programas de exercícios físicos resistidos com carga mecânica progressiva promovem a diminuição de dor, a melhora da funcionalidade e da força muscular. Também demostrou uma correlação positiva e significativa entre a força dos abdutores do quadril e a capacidade funcional de indivíduos com SDGT. Além disso, verificou que o exercício físico progressivo, a individualização da carga e o trabalho de diferentes características do sistema neuromuscular são estratégias que podem promover alívio de dor, melhorar o controle motor e incorporar ganhos de força no movimento funcional de indivíduos com esta debilitante condição musculoesquelética.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleDéficit de força, dor, funcionalidade e qualidade de vida de indivíduos com síndrome dolorosa do grande trocânter : orientações educativas e efeitos de um programa de exercícios físicospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordSíndrome Dolorosa do Grande Trocânter (SDGT)pt_BR
dc.subject.keywordQuadril - lesãopt_BR
dc.subject.keywordTendinopatiapt_BR
dc.subject.keywordExercícios físicospt_BR
dc.subject.keywordDorpt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1Physical exercise has been considered an important strategy in approaching the rehabilitation of individuals with greater trochanter pain syndrome (GTPS) and hip abductor strength deficits have been associated with this pathology. The objective of this study was to investigate the correlation between hip abductor strength deficits and SDGT, as well as the effects of a physical exercise program with different training modes combined with educational guidelines for the treatment of individuals diagnosed with this condition. musculoskeletal. With the aim of offering theoretical foundations for the physical exercise program to be established, a systematic review was carried out, registered in PROSPERO (CRD42020216803), in which the databases searched were the Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL, the Cochrane Library), Pubmed, Embase, CINAHL, evidence database (PEDro) Physiotherapy. The descriptors used were gluteal region, hip injuries, tendinopathy, pain, and exercise. Five randomized clinical trials were included, which used physical exercise as an intervention in the treatment of SDGT. Excluded cohort studies, case controls, systematic reviews, and clinical trials with other diagnoses. The articles presented high methodological quality according to the PEDro scale and a low risk of bias, according to Rob 2.0. In total there were 637 patients, 591 of whom were female, with a mean age of 57.9 (9.52). Significant differences were observed in the sample number and a variation in the types of scales used to assess pain, functionality, and quality of life outcomes, limiting a meta-analysis due to heterogeneity. The five studies used daily resistance physical exercise programs with progressive mechanical load and reported a reduction in pain, improvement in motor control and hip functionality in the long term, in addition to presenting rare and mild adverse events. An observational cross-sectional study was carried out to describe and analyze the correlation between the strength deficit of the hip abductor muscles and SDGT and assist in the planning and load progression of the physical exercise program to be established during the clinical trial. The assessment of maximum isometric contraction was used in the analysis of flexion, extension, adduction, abduction, internal rotation, and external rotation movements of the hip, using a manual dynamometer. Adult individuals diagnosed with greater trochanter pain syndrome with persistent pain in the lateral region of the hip above 3 on the visual analogue pain scale (VAS) for more than 3 months were included. Participants with hip joint pathologies and spinal disorders were excluded. 46 participants were admitted, 31 with a unilateral diagnosis and 15 bilaterally affected, totaling 92 hips evaluated. A positive, significant and medium strength relationship (Spearman: 0.542, p < 0.001) was observed between the strength of the hip abductor muscles and the functional capacity of individuals diagnosed with SDGT, as individuals who presented greater strength obtained a significantly higher score on the VISA-G questionnaire (z: 109, p<0.001) and a lower score on the visual analogue pain scale (t: -3.97, p<0.001). Furthermore, it was also observed that sedentary individuals with SDGT had lower hip muscle strength, worse functional capacity, and more pain, reinforcing the current recommendation in the literature that physical exercise is an important strategy in the rehabilitation of this musculoskeletal condition. A prospective, parallel, two-arm, randomized, blind study was developed to verify the effects of physical exercise on the rehabilitation of individuals with SDGT. Adults diagnosed with greater trochanter pain syndrome with persistent pain in the lateral region of the hip above 3 on the analogue pain scale (VAS) for more than 3 months were admitted. Participants diagnosed with hip joint pathologies and spinal disorders were excluded. Educational Guidelines and a program with different training modes for the hip muscles, abdominal core and lower limbs for twelve weeks was conducted and compared with an exercise program with different training modes for the hip muscles. The outcomes evaluated were pain (VAS scale, pressure algometer), functionality (VISA-G questionnaire), quality of life (EuroQol) and isometric strength of the hip muscles (manual dynamometry). 62 participants were included, 56 (90.3%) female and 6 (9.7%) male, with a mean age of 57.3 ±13.9 and BMI of 26.8 ±3.3. Participants were randomized into two groups and completed 12 weeks of treatment and 24 weeks of follow-up. A significant improvement was observed in reducing pain (p< 0.001), gaining functionality (p<0.001), increasing muscle strength (p< 0.001) and improving quality of life (p<0.001) with 12 and 24 weeks of follow-up of participants, but there was no significant difference between the groups (x2: 0.86, p:0.353). These findings may suggest that the specific mode of contraction and number of muscle groups worked may not be the most relevant element, but the individualization of the load, progressive physical exercise and the work of different characteristics of the neuromuscular system. In summary, this dissertation presented a summary of the current evidence on the effects of physical exercise in individuals with SDGT and the findings were consistent with previous studies that recommend that resistance physical exercise programs with progressive mechanical load promote the reduction of pain and improved functionality and muscular strength. It demonstrated a positive and significant correlation between the strength of the hip abductors and the functional capacity of individuals with SDGT and suggests that progressive physical exercise, individualization of the load and the work of different characteristics of the neuromuscular system to alleviate pain and improve motor control and incorporating strength gains into functional movement are essential strategies in treating individuals with this debilitating musculoskeletal condition.pt_BR
dc.description.unidadeFaculdade de Educação Física (FEF)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Educação Físicapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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