http://repositorio.unb.br/handle/10482/49205
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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AnaGabrielaPinheiroDeSouza_DISSERT.pdf | 5,66 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Chave de múltiplo acesso de folha e madeira de espécies arbóreas do Cerrado s.l. e discriminação da madeira utilizando a espectroscopia de infravermelho próximo |
Autor(es): | Souza, Ana Gabriela Pinheiro de |
Orientador(es): | Oliveira, Julia Sonsin |
Assunto: | Identificação de espécies Espectroscopia de infravermelho Morfologia foliar |
Data de publicação: | 26-Jul-2024 |
Data de defesa: | 11-Dez-2023 |
Referência: | SOUZA, Ana Gabriela Pinheiro de. Chave de múltiplo acesso de folha e madeira de espécies arbóreas do Cerrado s.l. e discriminação da madeira utilizando a espectroscopia de infravermelho próximo. 2023. 148 f., il. Dissertação (Mestrado em Botânica) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023. |
Resumo: | Importante para o conhecimento científico, a identificação de espécies pode ser utilizada em levantamentos florestais e caracterização de vegetações. Para que ocorra a determinação de uma espécie, são utilizadas chaves de identificação dicotômicas, que podem exigir alto nível de detalhamento e conhecimento botânico, e as chaves de múltiplo acesso, que requerem um menor número de características para se chegar a uma identificação. Entretanto, ainda existem regiões no Brasil que são encontradas poucas chaves de identificação de espécies arbóreas com o uso de caracteres vegetativos, a exemplo do bioma Cerrado. Outra forma de discriminação de espécie é com a utilização da Espectroscopia do Infravermelho Próximo (NIRS), que funciona como um método rápido e não destrutivo, além de não necessitar de um especialista em taxonomia e anatomia da madeira para realizar a identificação. O presente trabalho teve o objetivo de criar uma chave de identificação de múltiplo acesso e uma interativa com caracteres anatômicos macroscópicos de madeira e folha para a distinção de 25 espécies arbóreas do Cerrado. Além de criar uma base de dados que permite a discriminação de sete espécies arbóreas de Cerrado com a utilização do NIRS. Para isso, foram coletadas amostras de ramos com 4 cm de diâmetro de espécies de árvores do Cerrado, em cinco áreas de coleta no Distrito Federal e uma em Goiás. A morfologia externa da folha e anatomia macroscópica da madeira dos ramos foram descritas para a criação de ambas as chaves de identificação. Para o NIRS foram coletados os espectros da madeira de sete indivíduos: Blepharocalyx salicifolius (Myrtaceae); Bowdichia virgilioides; Copaifera langsdorffii; Dalbergia miscolobium, Machaerium opacum (Fabaceae); Didymopanax macrocarpus (Araliaceae); e Ouratea hexasperma (Ochnaceae). Essa é a primeira chave de identificação de múltiplo acesso e chave interativa, que é produzida para espécie de árvores do Cerrado. As diferenças anatômicas macroscópicas das madeiras e das folhas em conjunto foram suficientes para a distinção das 25 espécies presentes nas chaves, entretanto, foi necessário produzir uma chave auxiliar para as espécies Kielmeyera coriacea e K. speciosa que não puderam ser separadas na primeira parte da chave de múltiplo acesso. Ambas as chaves podem facilitar e agilizar a identificação até mesmo em campo, sem a necessidade de um especialista. Para o NIRS, com a utilização da análise LDA foi possível discriminar as sete espécies com uma acurácia de (97%) e as famílias com uma acurácia de (99%) no plano transversal lixado. Entretanto, mesmo que apresentando uma acurácia menor, os espectros coletados na casca e madeira não lixada, tiveram uma acurácia maior que 90%, sendo possível sua utilização na separação das espécies. Os resultados da PLS-DA foram satisfatórios para o plano transversal lixado em cinco espécies. Entretanto, Ouratea hexasperma teve um melhor resultado na coleta dos espectros na casca (R² 0,82) e Dalbergia miscolobium no plano transversal não lixado (R² 0,84). Assim, o NIRS é uma boa opção para a discriminação dessas sete espécies de árvores do cerrado com espectros coletados em ramos sem a necessidade de lixar as amostras. Há a indicação de ampliar o número de amostras, aumentando assim a base de dados, para aumentar a precisão da distinção utilizando a casca e diminuição na necessidade de tratamento da amostra. |
Unidade Acadêmica: | Instituto de Ciências Biológicas (IB) Departamento de Botânica (IB BOT) |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, Programa de Pós-Graduação em Botânica, 2023. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Botânica |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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