Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Metzger, Ingrid Ferreira | - |
dc.contributor.author | Pereira, Jeanne Fernandes | - |
dc.date.accessioned | 2024-07-24T14:55:27Z | - |
dc.date.available | 2024-07-24T14:55:27Z | - |
dc.date.issued | 2024-07-24 | - |
dc.date.submitted | 2023-06-06 | - |
dc.identifier.citation | PEREIRA, Jeanne Fernandes. Impacto da pandemia da covid-19 sobre a adesão ao tratamento da hanseníase em um hospital público do Distrito Federal. 2023. 110 f., il. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/49158 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical, 2023. | pt_BR |
dc.description.abstract | A hanseníase é uma doença de notificação compulsória, conhecida
pelo alto potencial de incapacitação, sendo considerada um sério problema
de saúde pública mundial. Causada pelo Mycobacterium leprae, a doença se
manifesta por apresentar lesões na pele e nervos, com diminuição da
sensibilidade tátil, térmica e dolorosa. A baixa adesão ao tratamento é
responsável pelos focos de transmissão, cura incompleta, resistência
terapêutica e aumento de danos irreversíveis aos pacientes. Durante a
pandemia do Covid-19, iniciada em 11 de março de 2020 de acordo com a
Organização Mundial de Saúde, devido a medidas de isolamento social,
vários pacientes evitaram procurar os serviços públicos de saúde. Assim o
estudo do tipo transversal teve como objetivo avaliar a adesão e a persistência
ao tratamento em paciente com hanseníase acompanhados no Hospital
Universitário de Brasília-DF antes e durante a pandemia da Covid-19.
Estudamos 71 pacientes, maiores de 18 anos que iniciaram e finalizaram o
tratamento da hanseníase entre janeiro de 2018 a dezembro de 2021. A coleta
de dados sociodemográficos e clínicos foram realizadas a partir de fichas de
acompanhamento e prontuários eletrônico dos pacientes. A adesão ao
tratamento foi mensurada a partir do percentual de retirada de medicamentos
no ambulatório de Dermatologia do HUB nos 6 primeiros meses para
pacientes PB e 12 primeiros meses para pacientes MB. Foram considerados
pacientes aderentes aqueles que utilizaram pelo menos 80% do total dos
medicamentos preconizados para o tratamento da hanseníase. O estudo
mostrou que 90,1% dos pacientes foram aderentes e que 94,3% foram
persistentes durante o tratamento. Ao analisar as características
sociodemográficas dos pacientes do estudo observamos que 53,5% eram do
sexo feminino, quanto a raça tivemos 71,8% pardos e a idade média foi de
44,5 ± 12,9 anos. Ao comparar os grupos de pacientes aderente e não
aderentes quanto ao sexo, idade, raça, tratamento anterior, reações adversas,
polimedicação, tratamento padrão e episódio hansênico não observamos
diferença estatísticas entres eles. Quando comparamos esses grupos quanto a presença de comorbidade, observamos uma maior frequência de
comorbidade no grupo não aderente (85,7%) do que aderente (32,8%), com
valor de p = 0,0105. Ao analisarmos o impacto da pandemia da COVID-19
sobre a adesão ao tratamento, observamos que os pacientes que iniciaram e
finalizara o tratamento durante a pandemia apresentam uma tendência maior
em não aderir ao tratamento comparado com o grupo que finalizou o
tratamento antes da pandemia. O estudo mostrou que pacientes com
comorbidades são menos aderentes e que a pandemia não interferiu na
adesão ao tratamento dos pacientes com hanseníase, apesar da
predisposição de não adesão durante a pandemia. Mostrando que políticas
públicas internas devem ser implementadas na intenção de auxiliar os
profissionais de saúde a permanecer os cuidados já existentes e assumir
corresponsabilidades para com aqueles pacientes que tendem em não aceitar
a doença e o tratamento, evitando a evolução da doença, bem como suas
possíveis complicações e transmissão. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Impacto da pandemia da covid-19 sobre a adesão ao tratamento da hanseníase em um hospital público do Distrito Federal | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Covid-19 | pt_BR |
dc.subject.keyword | Hanseníase | pt_BR |
dc.subject.keyword | Hospital Universitário de Brasília (HUB) | pt_BR |
dc.subject.keyword | Medicamentos - reações adversas | pt_BR |
dc.subject.keyword | Pacientes - perfil | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Leprosy is considered a serious public health problem worldwide. It
is a disease caused by Mycobacterium leprae with high potential to induce
incapacitation. Low treatment adherence is responsible for transmission
outbreaks, incomplete cure, therapeutic resistance, and increased patient´s
irreversible damage. During Covid-19 pandemic, started on March 11 of 2020,
according to the World Health Organization, several patients did avoid seeking
public health services due to social isolation measures. Thus, the crosssectional study aimed to evaluate treatment adherence and persistence in
patients with leprosy followed at the University Hospital of Brasília-DF before
and during the Covid-19 pandemic. The study included 71 patients, older than
18 years old, who started and completed leprosy treatment between January
2018 and December 2021. Sociodemographic and clinical data was collected
from patient´s monitoring forms and electronic medical records. Adherence to
treatment was measured based on the percentage of drug refilled at the
Dermatology outpatient clinic of HUB in first 6 months for PB patients and the
first 12 months for MB patients. Adherent patients were considered those who
used at least 80% of the total number of pills recommended for leprosy
treatment. The study showed that 90.1% of the patients had adherence and
94,3% were persistent to the treatment, 53.5% were female, 71,8% were
brown and the age mean were 44.5±12.9 years. Comparing adherent and nonadherent patient´s groups regarding sex, age, race, previous treatment,
adverse reactions, polypharmacy, standard treatment, and leprosy episode,
we did not observe any statistical difference. But, comparing these groups
regarding the presence of comorbidity, we observed a higher frequency of
comorbidity in the non-adherent group (85.7%) than in the adherent group
(32.8%), with p value = 0.0105. We also observe that patients that receive the
leprosys treatment during the Covid-19 pandemic had higher tendency for nonadherence, in comparison with those treated without the influence of Covid19. This study showed that patients with comorbidities are less adherent and shown that pandemic did not have significative influence on adherence and
persistence patient´s treatment for leprosy, despite the predisposition of nonadherence in patients treated during the Covid-19 pandemic. Those facts
demonstrate that it is necessary implement public policies to help health
professionals to maintain the existing care and assume co-responsibility for
those patients who tend not to accept the disease and treatment, avoiding the
evolution of the disease, as well as its possible complications and streaming. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Medicina (FMD) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
|