Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Boiteux, Leonardo Silva | - |
dc.contributor.author | Santos, Cleberly Evangelista dos | - |
dc.date.accessioned | 2024-07-23T15:39:38Z | - |
dc.date.available | 2024-07-23T15:39:38Z | - |
dc.date.issued | 2024-07-23 | - |
dc.date.submitted | 2023-08-31 | - |
dc.identifier.citation | SANTOS, Cleberly Evangelista dos. O patossistema Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici-tomateiro no Brasil: variabilidade de genes efetores, marcadores moleculares e estabilidade do gene de resistência I-7. 2023. 95 f., il. Dissertação (Mestrado em Fitopatologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/49128 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Fitopatologia, 2023. | pt_BR |
dc.description.abstract | A murcha vascular, provocada por distintas raças do fungo Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici
(FOL), se destaca como uma das principais doenças que afetam a cultura do tomateiro (Solanum
lycopersicum L.) no mundo. Este grupo de fitopatógenos invade o sistema radicular de cultivares
suscetíveis e coloniza os vasos do xilema, impedindo o transporte ascendente de seiva provocando
o sintoma de murcha. Três raças fisiológicas de FOL já foram descritas e uma suposta raça 4 está
em processo de caracterização na Califórnia. Essas raças são definidas com base na capacidade de
infectar um conjunto de acessos diferenciais de tomateiro contendo quatro genes de resistência
dominantes (I, I–2, I–3 e I–7). O plantio de cultivares com genes de resistência contra as diferentes
raças fisiológicas é a principal medida de controle adotada nas áreas de produção, uma vez que é
impossível a erradicação do patógeno após infestação do solo. A determinação das raças fisiológicas
de FOL também é possível por meio de marcadores moleculares desenvolvidos por Hirano & Aire
(2006) que possibilitam a identificação de forma rápida e confiável. A caracterização inicial das
raças fisiológicas de FOL no Brasil foram conduzidos exclusivamente com ensaios de
patogenicidade. Posteriormente, estudos de caracterização molecular utilizando os marcadores de
Hirano & Aire (2006) não permitiram a diferenciação dos isolados brasileiros de FOL raça 1 e FOL
raça 2 que apresentam um padrão de amplicons idêntico aos dos isolados de FOL raça 1 cosmopolita.
Um grupo de pequenas proteínas ricas no aminoácido cisteína (denominadas de SIX = secreted into
the xylem) são moléculas efetoras de FOL que desempenham um papel crucial na colonização do
hospedeiro e na expressão de sintomas. Um sistema de marcadores moleculares alternativo foi
desenvolvido com base na utilização de primers derivados dos genes da série Six. No entanto, esse
sistema de marcadores moleculares ainda não foi avaliado com os isolados brasileiros. Um conjunto
representativo de 107 isolados brasileiros de FOL foi avaliado com esses primers e um novo
marcador (Six 4) se mostrou útil para discriminar isolados brasileiros de FOL raça 1 e raça 2
(Capítulo 2). Outro objetivo do presente trabalho foi realizar a avaliação da estabilidade e do efeito
de dosagem do gene I–7 em homozigose e heterozigose contra isolados brasileiros de FOL raça 3.
Os resultados indicaram que uma única cópia do gene I–7 se mostra suficiente para evitar a expressão
de sintomas de todos os isolados avaliados (Capítulo 3). Um novo marcador molecular foi avaliado
para uso no monitoramento da incorporação do gene I–7 em acessos de tomateiro (Capítulo 4). Para
isso, foi obtido uma população F2 segregante para o gene I–7 que foram inoculadas com uma
suspensão de esporos de FOL raça 3 e avaliadas através de uma escala de notas. O DNA das plantas
suscetíveis e resistentes foi extraído e usados como molde para análise de um marcador do tipo
polimorfismo de nucleotídeo único (SNP) presente dentro do gene I–7 (cromossomo 8),
possibilitando o desenvolvimento de um marcador funcional codominante do tipo CAPS. O emprego
desse marcador molecular pode aumentar a eficiência e oferecer uma maior segurança no processo
de seleção de plantas resistentes. Em resumo, o presente trabalho apresenta novas e relevantes
informações sobre os patossistema FOL–tomateiro que poderão ser aplicados em estratégias de
manejo genético deste grupo de patógenos. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | O patossistema Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici-tomateiro no Brasil : variabilidade de genes efetores, marcadores moleculares e estabilidade do gene de resistência I-7 | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Doenças e pragas | pt_BR |
dc.subject.keyword | Marcadores moleculares | pt_BR |
dc.subject.keyword | Melhoramento genético | pt_BR |
dc.subject.keyword | Tomate - cultivo | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Vascular wilt, caused by different races of the fungus Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici (FOL), is
as one of the main diseases that affect the tomato crop (Solanum lycopersicum L.) around the world.
This group of pathogens invades the root system of susceptible cultivars and colonizes the xylem
vessels, preventing the ascending transport of sap and causing the wilt symptom. Three physiological
races of FOL have already been described and a putative race 4 is in the process of being characterized
in California. These races are defined based on their ability to infect a set of differential tomato
accessions containing four dominant resistance genes (I, I–2, I–3, and I–7). Planting cultivars with
resistance genes against different physiological races is the main control measure adopted in
production areas, since when the soil is infested, it is impossible to eradicate the pathogen. The
determination of the physiological races of FOL is also possible by means of molecular markers
developed by Hirano & Aire (2006) that allow a fast and reliable identification. The initial
characterization of the physiological races of FOL in Brazil were conducted exclusively with
pathogenicity assays. Subsequently, molecular characterization studies using the markers of Hirano &
Aire (2006) did not allow the differentiation of the Brazilian FOL race 1 and FOL race 2 isolates that
displayed an identical pattern of amplicons to the isolates of cosmopolitan FOL race 1. A group of
small proteins rich in the amino acid cysteine, called SIX (= secreted into the xylem), are effector
molecules of FOL that play a crucial role in host colonization and symptom expression. An alternative
molecular marker system was developed based upon the use of primers derived from the genes of the
series Six. However, this system of molecular markers has not yet been evaluated with Brazilian
isolates. A representative set of 107 Brazilian FOL isolates was evaluated with these primers and a
new marker (Six 4) proved to be useful to discriminate the Brazilian isolates of FOL race 1 and race 2
(Chapter 2). Another objective of the present work was to evaluate the stability as well as the dosage
effect of the I–7 gene in homozygosity and heterozygosity against Brazilian FOL race 3 isolates. The
results indicated that a single copy of the I–7 gene is sufficient to prevent the expression of symptoms
against all evaluated isolates (Chapter 3). A new molecular marker was evaluated for use in
monitoring the incorporation of the I–7 gene into tomato accessions (Chapter 4). For this, an F2
population segregating for the I–7 gene was obtained and inoculated with a suspension of FOL race 3
spores and evaluated using a rating scale. The DNA of susceptible and resistant plants was extracted
and used as a template for analysis of a single nucleotide polymorphism (SNP) marker present within
the I–7 gene (chromosome 8), enabling the development of a codominant functional CAPS marker.
The use of this molecular marker can increase efficiency and offer greater confidence in selecting
resistant plants. In summary, the present work presents new and relevant information about the FOL–
tomato pathosystem that could be applied in genetic management strategies for this group of pathogens. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Ciências Biológicas (IB) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Fitopatologia (IB FIT) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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