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2023_LucianaMaiaEscherDosSantosSousa_TESE.pdf3,82 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorOliveira, Silviene Fabiana de-
dc.contributor.authorSousa, Luciana Maia Escher dos Santos-
dc.date.accessioned2024-07-22T14:36:04Z-
dc.date.available2024-07-22T14:36:04Z-
dc.date.issued2024-07-22-
dc.date.submitted2023-04-28-
dc.identifier.citationSOUSA, Luciana Maia Escher dos Santos. Ancestralidade genética em populações miscigenadas: desafios, aplicações e um olhar sobre a história da formação do Distrito Federal. 2023. 154 f., il. Tese (Doutorado em Biologia Animal) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/49090-
dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, 2023.pt_BR
dc.description.abstractO perfil de miscigenação da população brasileira está sendo construído ao longo dos últimos cinco séculos, a partir de uma complexa combinação de povos originários nativos americanos, povos europeus, africanos, asiáticos e do Oriente Médio. Os estudos de genética populacional sempre tiveram um papel fundamental para auxiliar a desvendar a história evolutiva das populações e nas últimas décadas com as transformações tecnologias e o acesso à dados genéticos em larga escala novas nuances da história podem ser reveladas. No primeiro capítulo desta tese apresentamos a comparação da inferência de ancestralidade genética a partir de diferentes conjuntos de marcadores genéticos: Marcadores Informativos de Ancestralidade (AIMs), array de alta densidade de SNPs (High Density SNPs - HDSNPs) e Sequenciamento do Genoma Completo (Whole Genome Sequencing - WGS); e diferentes modelos de miscigenação: tri-híbrido (africano, europeu e nativo americano) e o tetra-híbrido (africano, europeu, nativo americano e leste asiático). Para tanto, analisamos amostras miscigenadas, sendo 1.171 do Brasil e 504 provenientes de populações da América, genotipadas por WGS, com as quais comparamos: (i) 6 painéis AIMS (34AISNP+PIMA; 55AISNP; 128AISNP; 170AISNP; 446AISNP; 665AISNP), (ii); um array de alta densidade de SNPs (HDSNPs - Axiom Human Origins, Thermo Fisher Scientific) e (iii) dados de WGS. Mostramos que tanto a escolha do conjunto de marcadores como do modelo de miscigenação interferem nas inferências de ancestralidade em populações miscigenadas. A menor correlação entre os conjuntos de marcadores e modelos testados foi para o componente ancestral Nativo Americano. As melhores performances, em especial na capacidade de distinção entre os componentes Nativo Americano e Leste Asiático foram observadas para os dados de HDSNPs e WGS. Concluímos que a escolha do conjunto de marcadores e do modelo de miscigenação deve estar de acordo com a história de cada população miscigenada e do propósito de cada estudo. No segundo capítulo, caracterizamos o perfil de ancestralidade genética de uma amostra populacional miscigenada brasileira do Distrito Federal (DF). Situado no Centro-Oeste doBrasil, o DF recebeu um fluxo rápido, amplo e diversificado de individudos de todas as partesdo território nacional na década de 60 quando foi construída a capital federal. A fim de reconstruir a história dessa população, realizamos análises do perfil de ancestralidade genética e coletamos informações demográficas numa amostra de 104 indivíduos, nascidos no DF na década de 80. Com base nas informações geradas no capítulo 1, realizamos a genotipagem dessa amostra com HDSNPs e inferimos a ancestralidade genética a partir de um modelo de miscigenação tetra-híbrido. Nosso estudo revelou: (i) as proporções médias de ancestralidade genética observadas a partir das análises dos cromossomos autossómicos foram de 69,95% (±18%) de ancestralidade europeia, 19,8% (±14,4%) africana, 8,57% (±7,2%) nativo americana e 1,68% (±8,6%) leste asiática; essas proporções não apresentam diferenças significativas em relação a média da população brasileira. (ii) As análises dos cromossomos sexuais (X, Y) e do DNA mitocondrial mostraram assinaturas do fenômeno demográfico de acasalamento direcional, com predomínio da contribuição de homens de ascendência europeia e de mulheres com ascendência africana e nativa americana. (iii) As análises demográficas indicam que os ancestrais dos participantes do estudo migraram principalmente das regiões Sudeste (43,64%) e Nordeste (38,22%), seguida pelas regiões Centro-Oeste (9,39%), Norte (5,52%) e Sul (1,65%); (iii) por fim, também foi possível constatar que 51,2% dos matrimônios ocorreram entre indivíduos da mesma região geográfica. Nosso estudo mostra que o perfil de ancestralidade genética observado no DF é uma síntese das contribuições migratórias internas recentes do Brasil e de processos históricos anteriores a essa migração que deixaram fortes assinaturas genéticas no DNA e foram herdadas pela população do DF.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF).pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleAncestralidade genética em populações miscigenadas : desafios, aplicações e um olhar sobre a história da formação do Distrito Federalpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordAncestralidadept_BR
dc.subject.keywordGenética humanapt_BR
dc.subject.keywordDistrito Federal (DF)pt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.contributor.advisorcoOliveira, Kelly Cristina Nunes de-
dc.description.abstract1The profile of Brazilian miscegenation was built over the last five centuries, from a complex combination of indigenous, European, African, Asian and Middle Eastern peoples. Population genetics studies have played a key role in unraveling the evolutionary history of populations and, in recent decades, with transformed technologies and access to large-scale genetic data, new layers of history could be revealed.In the first chapter of this thesis, we compared the genetic ancestry inference from different sets of genetic markers: Ancestry Informative Markers (AIMs), high-density SNPs array (HDSNPs) and Whole Genome Sequencing (Whole Genome Sequencing - WGS). We also tested different admixture models: the tri-hybrid (African, European and Native American) and tetra-hybrid (African, European, Native American and East Asian). To do so, we analyzed 1,171 unrelated samples from Brazil and 504 unrelated samples from admixed American populations from the 1000 Genomes Project, both genotyped by WGS, with which we compared: (i) 5 AIMs panels (34AISNP+PIMA; 55AISNP; 128AISNP; 170AISNP; 446AISNP), (ii); a high-density array of SNPs (Axiom Human Origins - Thermo Fisher Scientific) and (iii) Whole Genome Sequencing (WGS) data. We show that both the choice of marker set and the admixture model interfere with ancestry inferences in admixed populations. The lowest correlation between the marker sets and models tested was for the inferred Native American ancestral component. The best performances, especially in the ability to distinguish between the Native American and East Asian components, were from the HDSNPs and WGS data. Finally, we conclude and recommend that the choice of the set of markers and the admixture model will depend on the history of each admixed population and the purpose of the study. In the second chapter of the thesis, we characterize the genetic ancestry profile of an admixed Brazilian population sample from the Federal District. Based on the information generated in Chapter 1, we chose to genotype this sample with HDSNPs (Axiom Human Origins - Thermo Fisher Scientific) and infer the genetic ancestry from a tetra-hybrid admixture model. The Federal District (DF) is a region located in the Midwest of Brazil, receiving a fast, wide and diversified flow of individuals from all parts of the national territory from the 60's, when the federal capital was built. To reconstruct the history of this population, we performed analyzes of the genetic ancestry profile and collected demographic information on a sample of 104 individuals, born in the DF in the 1980s. Our study revealed: (i) based on the inference of genetic ancestry from the chromosomes autosomal the average proportions observed were 69.95% (±18%) of European ancestry, 19.8% (±14.4%) African, 8.57% (±7.2%) Native American and 1.68 %(±8.6%) East Asia; these proportions is not significant different from the average of the Brazilian population. (ii) Analysis of sex chromosomes (X, Y) and mitochondrial DNA showed signatures of the demographic phenomenon of directional mating, with a predominance of contributions from men of European descent and women of African and Native American descendants. (iii) Demographic analyzes indicate that the study participants' ancestors migrated mainly from the Southeast (43.64%) and Northeast (38.22%) regions, followed by the Midwest (9.39%), North (5 .52%) and South (1.65%); with 51.2% of marriages occurring between individuals from the same geographic region. Our study shows that the genetic ancestry profile observed in the DF is a synthesis of recent internal migration contributions from Brazil and historical processes prior to this migration that left strong genetic signatures in the DNA and was inherited by the DF population.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Biológicas (IB)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Biologia Animalpt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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