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Please use this identifier to cite or link to this item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/48873
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dc.contributor.advisorRennó Junior, Lucio Remuzat-
dc.contributor.authorMarques, Larissa Martins-
dc.date.accessioned2024-07-15T19:38:37Z-
dc.date.available2024-07-15T19:38:37Z-
dc.date.issued2024-07-15-
dc.date.submitted2024-03-13-
dc.identifier.citationMARQUES, Larissa Martins. Gênero e conservadorismo: atitudes políticas no Brasil (2018-2022). 2024. 137 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciência Política) - Universidade de Brasília, Brasília, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/48873-
dc.descriptionDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciência Política, Programa de Pós-Graduação em Ciência Política, 2024.pt_BR
dc.description.abstractUma crescente tendência de mobilizações e ataques à igualdade de gênero, aos direitos sexuais e seus ativismos gerou tensões em torno de uma agenda anti-gênero defendida por atores conservadores, religiosos, populistas de direita e nacionalistas. Afinal, de que maneira as opiniões políticas de homens e mulheres se materializam no período de alinhamento de uma agenda conservadora no país? Existe diferença de gênero nas dimensões do conservadorismo? Para qual direção aponta essa diferença? De qual maneira as disparidades de gênero se mantêm quando o modelo estatístico abarca outras questões importantes para as dimensões do conservadorismo? O objetivo desta dissertação é investigar (i) se existe disparidade nas atitudes políticas de homens e mulheres e a (ii) proporção das disparidades de gênero nessas atitudes que pode ser explicada por valores igualitários, atitudes autoritárias, religiosidade, situação profissional, status matrimonial, ideologia e partidarismo quando controladas por idade, renda, escolaridade e raça. Nesse passo, o que se procura analisar é a força que o gênero - uma identidade social - tem diante de outros atributos que também atuam como diferenciadores de opinião. Para alcançar os resultados, a pesquisa utilizou testes de diferença de proporção e modelos logísticos para as análises multivariadas. Os dados são do projeto "A cara da democracia". Foram selecionadas perguntas que permitiam operacionalizar o conservadorismo multidimensional brasileiro, para tanto, foram agregadas treze questões do survey em três dimensões: temas sociais e morais tradicionais; visões sobre lei e ordem; e, políticas sociais e posições econômicas. Como principal resultado encontrou-se que as mulheres apresentam maior probabilidade de manifestar atitudes progressistas quando comparadas aos homens. A dimensão do conservadorismo que apresentou as disparidades mais importante entre homens e mulheres foi a relacionada aos temas sociais e morais tradicionais. As divergnências estão nas atitudes sobre a legalização do aborto, prisão de mulheres que abortam, discussão de desigualdade de gênero nas escolas, casamento civil de pessoas do mesmo sexo, adoção de uma criança por um casal gay, proibição de venda de armas de fogo, pena de morte, redução da maioridade penal, adoção de cotas raciais, privatizações no setor público. Nestas, a direção das atitudes das mulheres apontam para o progressismo. As semelhanças estão nas atitudes sobre o programa bolsa família, militarização das escolas públicas e na descriminalização das drogas. Com base nesses resultados, entende-se que mulheres parecem manifestar atitudes voltadas ao espectro progressista, ou seja, parecem estar um pouco menos ligadas às temáticas que caracterizam um conservador clássico no país nos últimos anos.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleGênero e conservadorismo : atitudes políticas no Brasil (2018-2022)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordIgualdade de gêneropt_BR
dc.subject.keywordConservadorismopt_BR
dc.subject.keywordGênero - relaçõespt_BR
dc.subject.keywordPolíticapt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1A growing trend of mobilizations and attacks on gender equality, sexual rights, and their activism has generated tensions surrounding an anti-gender agenda advocated by conservative, religious, right-wing populist, and nationalist actors. Ultimately, how do the political opinions of men and women materialize during a period of alignment with a conservative agenda in the country? Is there a gender difference in the dimensions of conservatism? In which direction does this difference point? How do gender disparities persist when the statistical model encompasses other important factors for the dimensions of conservatism? The aim of this dissertation is to investigate (i) whether there is a disparity in the political attitudes of men and women and (ii) the proportion of gender disparities in these attitudes that can be explained by values, religiosity, professional status, marital status, ideology, and partisanship when controlled for age, income, education, and race. At this step, the analysis seeks to examine the strength that gender - a social identity - has in the face of other attributes that also act as opinion differentiators. To achieve the results, the research used proportion difference tests and logistic models for multivariate analyses. The data are from the "A cara da democracia" project. Questions were selected that allowed operationalizing the multidimensional Brazilian conservatism; for this purpose, thirteen survey questions were aggregated into three dimensions: traditional social and moral issues; views on law and order; and social policies and economic positions. The main finding was that women are more likely to express progressive attitudes compared to men. The dimension of conservatism that presented the most significant disparities between men and women was related to traditional social and moral issues. The divergences are in attitudes towards the legalization of abortion, imprisonment of women who have abortions, discussion of gender inequality in schools, civil marriage of same-sex couples, adoption of a child by a gay couple, prohibition of firearm sales, death penalty, reduction of the age of criminal responsibility, adoption of racial quotas, and privatization in the public sector. In these cases, women's attitudes point towards progressivism. Similarities lie in attitudes towards the Bolsa Família program, militarization of public schools, and drug decriminalization. Based on these results, it is understood that women seem to express attitudes leaning towards the progressive spectrum, meaning they appear to be slightly less attached to themes that characterize a classic conservative in the country in recent years.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciência Política (IPOL)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Ciência Políticapt_BR
Appears in Collections:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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