http://repositorio.unb.br/handle/10482/48835
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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GustavoLopesRodrigues_DISSERT.pdf | 959,56 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Variabilidade da pressão arterial batimento-a-batimento em pacientes com doença de Parkinson |
Autor(es): | Rodrigues, Gustavo Lopes |
Orientador(es): | Vianna, Lauro Casqueiro |
Assunto: | Sistema nervoso autônomo Parkinson, Doença de Débito cardíaco |
Data de publicação: | 12-Jul-2024 |
Data de defesa: | 15-Mar-2023 |
Referência: | RODRIGUES, Gustavo Lopes. Variabilidade da pressão arterial batimento-a-batimento em pacientes com doença de Parkinson. 2023. 35 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023. |
Resumo: | A doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa progressiva caracterizada por sintomas motores e não motores, dentre eles, a disfunção autonômica que pode apresentar-se de 5 a 20 anos antes dos sintomas motores. No sistema cardiovascular, a disfunção autonômica pode resultar em anormalidades da pressão arterial (PA), como alterações na sua variabilidade. Considerando que a variabilidade da PA (VPA) de repouso batimento-a-batimento é um importante preditor de risco cardiovascular e dano a órgãos-alvo, o objetivo do estudo foi avaliar a VPA de pacientes com DP. Nossa hipótese é de que os pacientes com DP apresentam maior variabilidade da PA batimento-a-batimento assim como visto anteriormente na literatura. Para isso, frequência cardíaca (eletrocardiograma), e PA (fotoplestimografia digital) batimento-a-batimento foi medida continuamente em 18 voluntários com DP (grupo parkinson, GP), 16 controles pareados por idade (grupo idoso, I) e 18 jovens (grupo jovem, J). As métricas de variabilidade analisadas foram o Desvio Padrão (SD) e o coeficiente de variação (CV%), calculados a partir das variáveis biológicas coletadas em um período de repouso de no mínimo 5 minutos. O volume sistólico foi estimado a partir da forma de onda da PA (ModelFlow) permitindo o cálculo do débito cardíaco (DC) e da resistência periférica total (RVPT). O GP apresentou menor VPA através do desvio padrão na PA sistólica (5.6 ± 1.8 vs. 7.5 ± 2.5 mmHg, P = 0.017), PA diastólica (2.5 ± 0.7 vs. 3.7 ± 0.9 mmHg, P < 0.001) e PA média (3.3 ± 0.8 vs. 4.6 ± 1.3 mmHg, P = 0.001), bem como na RVPT (1.2 ± 0.9 vs. 2.5 ± 1.6 mmHg/L/min, P = 0.001), mas não no DC (0.4 ± 0.1 vs. 0.3 ± 0.1 L/mmHg, P = 0.409), quando comparado ao grupo I. A variabilidade da PAD e PAM através do SD foi significativamente menor no GP quando comparado ao grupo J (2.5 ± 0.7 vs 3.4 ± 0.8, P=0,003; 3.3 ± 0.8 vs 4.2 ± 1.1 P=0,017). Resultados similares foram encontrados usando CV%. Em conjunto, os achados sugerem que a DP causa diminuição da VPA através de mecanismos associados a RVPT, mas não ao DC. |
Abstract: | Parkinson's disease (PD) is a progressive neurodegenerative disease characterized by motor and non-motor symptoms, including autonomic dysfunction, which may appear 5 to 20 years before the motor symptoms. In the cardiovascular system, autonomic dysfunction can result in blood pressure (BP) abnormalities, such as changes in its variability. Considering that resting BP variability (BPV) beat-to-beat is an important predictor of cardiovascular risk and target organ damage, the aim of the study was to evaluate the BPV of patients with PD. Our hypothesis is that PD patients have greater beat-to-beat BPV, as previously seen in the literature. For this, heart rate (electrocardiogram), and BP (digital photoplethysmography) beat-to-beat was continuously measured in 18 volunteers with PD (parkinson group, GP), 16 agematched controls (elderly group, I) and 18 young people (young group, J). The analyzed variability metrics were the Standard Deviation (SD) and the coefficient of variation (CV%), calculated from the biological variables collected in a rest period of at least 5 minutes. The systolic volume was estimated from the BP waveform (ModelFlow) allowing the calculation of cardiac output (CO) and total peripheral resistance (TPVR). GP had lower BPV across standard deviation in systolic BP (5.6 ± 1.8 vs. 7.5 ± 2.5 mmHg, P = 0.017), diastolic BP (2.5 ± 0.7 vs. 3.7 ± 0.9 mmHg, P < 0.001) and mean BP (3.3 ± 0.8 vs. 4.6 ± 1.3 mmHg, P = 0.001), as well as in TPVR (1.2 ± 0.9 vs. 2.5 ± 1.6 mmHg/L/min, P = 0.001), but not in CO (0.4 ± 0.1 vs. 0.3 ± 0.1 L/mmHg, P = 0.409), when compared to group I. DBP and MAP variability through SD was significantly lower in GP when compared to group J (2.5 ± 0.7 vs 3.4 ± 0.8, P=0.003; 3.3 ± 0.8 vs 4.2 ± 1.1 P=0.017). Similar results were found using CV%. Taken together, the findings suggest that PD causes a decrease in BPV through mechanisms associated with TPVR, but not with CO. |
Unidade Acadêmica: | Faculdade de Medicina (FMD) |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2023. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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