http://repositorio.unb.br/handle/10482/48475
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2023_GeovanioOitaiaPantojaKatukina_DISSERT.pdf | 7,87 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Entre monitoramento terrestre e metodologias geoespaciais : perspectivas complementares para a proteção dos povos indígenas autônomos |
Autor(es): | Katukina, Geovânio Oitaiã Pantoja |
E-mail do autor: | verikatukina@gmail.com |
Orientador(es): | Nasuti, Stephanie Caroline |
Coorientador(es): | Portela, Cristiane de Assis |
Assunto: | Geoprocessamento Povos indígenas isolados Monitoramento |
Data de defesa: | 23-Nov-2023 |
Referência: | KATUKINA, Geovânio Oitaiã Pantoja. Entre monitoramento terrestre e metodologias geoespaciais: perspectivas complementares para a proteção dos povos indígenas autônomos. 2023. 93 f., il. Dissertação (Mestrado Profissional em Sustentabilidade junto a Povos e Territórios Tradicionais) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023. |
Resumo: | Essa dissertação nasce de uma conexão entre minha vida pessoal e minha carreira com o tema de pesquisa: o monitoramento de grupos indígenas autônomos, e expressa minha preocupação e compromisso no uso ético da tecnologia. O trabalho parte da premissa de que o uso de tecnologia para monitorar grupos indígenas autônomos é um tema complexo e sensível, que abrange questões culturais, tecnológicas e socioambientais. Assim, a dissertação debate diversos aspectos desta complexidade: a avaliação dos impactos das tecnologias de monitoramento nos direitos, na privacidade e segurança dos locais habitados pelos povos indígenas autônomos; a identificação das ferramentas tecnológicas mais adequadas que respeitem a privacidade e autonomia desses grupos; o papel da tecnologia na proteção de terras indígenas contra ameaças externas, como invasões e desmatamento; a importância de envolver os povos indígenas no processo de implementação e gestão dessas tecnologias, aliadas à proteção territorial, garantindo que seus direitos e perspectivas sejam priorizados. Inicio essa reflexão com uma autoanálise da minha trajetória profissional como indígena indigenista, a partir das experiências adquiridas durante anos no trabalho de localização, monitoramento e proteção de grupos autônomos. No segundo capítulo, discuto as terminologias utilizadas pelo Estado para se referir aos povos autônomos, em contraponto com as percepções locais, moldadas pelas realidades únicas em que essas comunidades estão inseridas. No terceiro e quarto capítulo, debato as abordagens para identificação de grupos autônomos e o potencial das ferramentas geoespaciais na proteção territorial, utilizando-me do estudo de caso do povo indígena Kawahiva do Rio Pardo e das hipóteses que a análise dos vestígios nos permite formular sobre a história desse povo. Finalizo a reflexão com a apresentação da plataforma de Monitoramento Hãmugãy, que desenvolvi para facilitar o registro das informações dos territórios indígenas pelos próprios indígenas, dando lhes maior autonomia e voz na gestão de seus territórios. |
Abstract: | This dissertation is born from a connection between my personal life and my career with the research topic: the monitoring of autonomous indigenous groups and expresses my concern and commitment to the ethical use of technology.The work is based on the premise that the use of technology to monitor autonomous indigenous groups is a complex and sensitive topic, which encompasses cultural, technological and socio-environmental issues. Thus, the dissertation discusses several aspects of this complexity: the assessment of the impacts of monitoring technologies on the rights, privacy and security of places inhabited by autonomous indigenous peoples; the identification of the most appropriate technological tools that respect the privacy and autonomy of these groups; the role of technology in protecting indigenous lands against external threats, such as invasions and deforestation; the importance of involving indigenous peoples in the process of implementing and managing these technologies, combined with territorial protection, ensuring that their rights and perspectives are prioritized.I begin this reflection with a self-analysis of my professional trajectory as an indigenous person, based on the experiences acquired over the years in the work of locating, monitoring and protecting autonomous groups. In the second chapter, I discuss the terminology used by the State to refer to autonomous peoples, in contrast to local perceptions, shaped by the unique realities in which these communities are inserted. In the third and fourth chapter, I discuss approaches to identifying autonomous groups and the potential of geospatial tools in territorial protection, using the case study of the Kawahiva indigenous people of Rio Pardo and the hypotheses that the analysis of traces allows us to formulate about the history of these people.I conclude the reflection with the presentation of the Hãmugãy Monitoring platform, which I developed to facilitate the recording of information on indigenous territories by the indigenous people themselves, giving them greater autonomy and voice in the management of their territories. |
Unidade Acadêmica: | Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS) Departamento de Antropologia (ICS DAN) Faculdade de Educação (FE) Faculdade UnB Planaltina (FUP) Instituto de Ciências Sociais (ICS) |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, Departamento de Antropologia, Faculdade de Educação, Faculdade UnB Planaltina, Instituto de Ciências Sociais, 2023. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade junto a Povos e Territórios Tradicionais, Mestrado Profissional |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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