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Título: Adesão ao tratamento antirretroviral por pessoas que vivem com HIV em acompanhamento farmacoterapêutico em uma unidade de referência do Distrito Federal
Autor(es): Neiva, Celiane Severino
Orientador(es): Tavares, Noemia Urruth Leão
Assunto: HIV (Vírus)
Terapia antirretroviral
Terapia antirretroviral - adesão
Acompanhamento farmacoterapêutico
Data de publicação: 14-Fev-2024
Referência: NEIVA, Celiane Severino. Adesão ao tratamento antirretroviral por pessoas que vivem com HIV em acompanhamento farmacoterapêutico em uma unidade de referência do Distrito Federal. 2019. 72 f., il. Dissertação (Mestrado Profissionalizante em Saúde Coletiva) — Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Resumo: A introdução da terapia antirretroviral (TARV) alterou a epidemiologia da infecção pelo HIV com a diminuição da mortalidade e da incidência. O Brasil foi um dos primeiros países a disponibilizar o acesso à TARV de maneira universal e gratuita com uma grande cobertura de tratamento. Entretanto as taxas de mortalidade ainda são altas e uma das principais causas pode ser a má adesão, dificultando a supressão viral e o restabelecimento da imunidade. Esse estudo visa analisar a adesão ao tratamento antirretroviral de uma coorte de pessoas que vivem com HIV em acompanhamento farmacoterapêutico em um serviço público de referência no Distrito Federal. Foram incluídos dados de 53 pessoas que vivem com HIV que iniciaram a TARV entre novembro de 2017 e maio de 2018 com pelo menos três consultas farmacêuticas nos seis primeiros meses de seguimento. As variáveis independentes analisadas foram as sociodemográficas, hábitos de vida, qualidade de vida (WHOQOL-versão abreviada) e variáveis clínicas. A variável de desfecho adesão ao tratamento foi mensurada a partir do percentual de retirada dos antirretrovirais na unidade de dispensação nos primeiros 12 meses de tratamento, sendo considerados aderentes os pacientes com pelo menos 80% de retirada. Foi realizada análise descritiva das variáveis e análise bivariada e utilizado o teste qui-quadrado ou teste exato de Fisher. Nos seis meses de acompanhamento farmacoterapêutico 88,7% dos pacientes foram considerados aderentes ao tratamento, percentual que diminuiu para 75,5% no período pós acompanhamento. Avaliando os 12 meses de TARV, 83% das pessoas vivendo com HIV incluídas no estudo apresentaram adesão satisfatória. Em relação às pessoas que vivem com HIV aderentes, a grande maioria era do sexo masculino, solteiras, com escolaridade acima de 9 anos de estudo, e 52,3% tinham idade até 29 anos média de 32 anos de idade (DP± 10,08). Em relação aos hábitos de 70,5% ingeria bebida alcóolica e eram 54,5% sedentárias. Quanto ao perfil clínico, 79,5% apresentava comorbidade não relacionada ao HIV, 34,1% apresentava critério definidor de Aids, 64,1% iniciaram a TARV com CD4 acima de 350 céls/mm³ e ao final dos 6 meses de acompanhamento 88,6% apresentavam CD4 acima de 350 céls/mm³ e 97,7% carga viral indetectável, 93,2% realizou pelo menos 2 exames de CD4 e de CV; 77,1% consideraram a qualidade de vida global “boa ou muito boa” na primeira consulta e 88,6% na sexta consulta, 34,3% avaliaram a satisfação como “boa ou muito boa” na primeira consulta e 80,0% na sexta consulta. Em comparação com outros estudos, as médias de adesão, indetecção viral e qualidade de vida foram altas, relacionada a pelo menos cinco consultas, demonstrando a importância do acompanhamento farmacoterapêutico e da rede de apoio aos cuidados das pessoas que vivem com HIV para o alcance das metas terapêuticas sustentáveis.
Abstract: The introduction of antiretroviral therapy (ART) has altered the epidemiology of HIV infection with decreased mortality and incidence rates. Brazil was one of the first countries to provide universal and free access to Tarv with a great coverage of treatment. However, mortality rates are still high and one of the main causes may be poor adherence, making it difficult to suppress viral and reestablish immunity. This study aims to analyze the adherence to antiretroviral treatment of a cohort of people living with HIV in pharmacotherapeutic follow-up in a public reference service in the Federal District. We included data from 53 people living with HIV who started TARV between November 2017 and May 2018 with at least 3 pharmaceutical consultations in the first 6 months of follow-up. The independent variables analyzed were sociodemographic, lifestyle, quality of life (WHOQOL-abbreviated version) and clinical variables. The treatment adherence outcome variable was measured from the percentage of antiretroviral withdrawal in the dispensing unit during the first 12 months of treatment, and patients with at least 80% withdrawal were considered adherent. Descriptive analysis of variables and bivariate analysis were performed and the chi-square test or Fisher's exact test was used. In the six months of pharmacotherapeutic follow-up, 88.7% of the patients were considered adherent to the treatment, a percentage that decreased to 75.5% in the post-follow-up period. Evaluating the 12 months of ART, 83% of the people living with HIV included in the study presented satisfactory adherence. In relation to adherent people living with HIV, the majority were male, single, with schooling above 9 years of schooling, and 52.3% were aged up to 29 years, mean age 32 years (SD ± 10.08). In relation to the habits of 70,5% ingeria alcoholic drink and were 54,5% sedentary. Regarding the clinical profile, 79.5% had non HIV related comorbidity, 34.1% had AIDS-defining criteria, 64.1% started ART with CD4 above 350 cells / mm³ and at the end of 6 months of follow-up, 88.6% had CD4 levels above 350 cells / mm³ and 97.7% undetectable viral load, 93.2% less 2 CD4 and CV tests; 77.1% considered the overall quality of life "good or very good" at the first visit and 88.6% at the sixth consultation, 34.3% rated satisfaction as "good or very good" at the first visit and 80.0% in the sixth query. Compared to other studies, the mean adherence, viral undetec- tion, and quality of life were high, related to at least 5 visits, demonstrating the importance of pharmacotherapeutic follow-up and the network to support people living with HIV care in achieving sustainable therapeutic goals.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2019.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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