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dc.contributor.advisorAssis, Arthur Alfaixpt_BR
dc.contributor.authorSantos, Isabela Carolina Lopes de Alvarengapt_BR
dc.date.accessioned2024-01-31T21:34:43Z-
dc.date.available2024-01-31T21:34:43Z-
dc.date.issued2024-01-31-
dc.date.submitted2023-09-04-
dc.identifier.citationSANTOS, Isabela Carolina Lopes de Alvarenga. Histórias em disputa: a avaliação de textos de história entre a razão metódica e a razão prática. 2023. 121 f. Dissertação (Mestrado em História) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/47620-
dc.descriptionDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, Programa de Pós-Graduação em História, 2023.pt_BR
dc.description.abstractQue critérios podem ser mobilizados para se comparar -- e, eventualmente, escolher -- entre textos de história concorrentes que versem sobre os mesmos acontecimentos e estados de coisa do passado? Essa pergunta está no centro da presente dissertação. O trabalho discute três esquemas diferentes para a compreensão da validação na historiografia acadêmica, em referência aos quais os textos de história poderiam ser comparados. No primeiro desses esquemas, decantado de posições e ideias de Hayden White e Keith Jenkins, predominam critérios não-cognitivos de persuasão estética e ideológica do público-leitor das histórias. No segundo esquema, representado pelas posições de Jouni-Matti Kuukkanen e T.E. Førland, predominam, por sua vez, critérios cognitivos relacionados às qualidades de exemplificação empírica e persuasão lógico-argumentativa intrínsecas aos textos de história. Por último, o terceiro esquema teórico de comparação, apreensível nas obras de Paul Ricoeur e Jörn Rüsen, recomenda uma síntese particular entre critérios cognitivos e não-cognitivos de validação da historiografia acadêmica. Prevalece, no âmbito desse terceiro esquema, a ideia de que a racionalidade metódica própria ao conhecimento histórico nas suas variantes acadêmicas torna possível aos textos de história serem úteis às pessoas que vivem no tempo presente a partir de uma perspectiva singular, informada pelos procedimentos sistemáticos de fundamentação empírica e crítica intersubjetiva. Nesta dissertação é privilegiada a perspectiva teórica associada a Ricoeur e Rüsen que assimila critérios tanto cognitivos quanto pragmáticos de validação da historiografia acadêmica, tomando-a, portanto, como uma prática regulada por princípios metódicos de pertinência empírica e argumentativa, conquanto que enredada em dinâmicas identitárias relevantes no tempo presente. Não creio ser possível isolar as ambições cognitivas específicas à ciência da história de interesses e práticas relacionados com as disputas por poder constitutivas da vida social, em razão da relevância prática existencial e cultural que têm as histórias. Por consequência, as práticas de justificação, validação e comparação em bases cognitivas no âmbito da historiografia acadêmica interagem, necessariamente, com as tensões e dilemas próprios às práticas socioculturais de autoafirmação identitária e disputa por poder material e simbólico.pt_BR
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleHistórias em disputa : a avaliação de textos de história entre a razão metódica e a razão práticapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordHistoriografiapt_BR
dc.subject.keywordHermenêutica textualpt_BR
dc.subject.keywordHistoriografia - análisept_BR
dc.subject.keywordPragmatismopt_BR
dc.subject.keywordNarrativas históricaspt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1What criteria can be mobilized to compare -- and eventually choose -- between competing history texts dealing with the same events and states of affairs in the past? This question is at the heart of this dissertation. It discusses three different schemes for understanding validation in academic historiography, with reference to which history texts could be compared. In the first of these schemes, decanted from positions and ideas of Hayden White and Keith Jenkins, aesthetic and ideological non-cognitive criteria related to the persuasion of the readership of histories predominate. In the second scheme, represented by the positions of Jouni-Matti Kuukkanen and T.E. Førland, cognitive criteria related to the qualities of empirical exemplification and logical-argumentative persuasion intrinsic to story texts are predominant. Finally, the third theoretical scheme of comparison, apprehensible in the works of Paul Ricoeur and Jörn Rüsen, recommends a particular synthesis between cognitive and noncognitive criteria for the validation of academic historiography. Within this third scheme, the idea that the methodical rationality proper to historical knowledge in its academic variants makes it possible for history texts to be useful to people living in the present time from a singular perspective, informed by systematic procedures of empirical foundation and intersubjective criticism, prevails. In this dissertation, the theoretical perspective associated with Ricoeur and Rüsen is privileged, assimilating both cognitive and pragmatic criteria for the validation of academic historiography, thus taking it as a practice regulated by methodical principles of empirical and argumentative pertinence, although entangled in identity dynamics relevant in the present time. I do not believe it is possible to isolate the cognitive ambitions specific to the science of history from interests and practices related to the power struggles constitutive of social life, due to the existential and cultural practical relevance that stories have. Consequently, the practices of justification, validation and comparison on a cognitive basis within academic historiography necessarily interact with the tensions and dilemmas inherent to socio-cultural practices of identity self-affirmation and dispute over material and symbolic power.en
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Humanas (ICH)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de História (ICH HIS)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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