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Título: Theory and practice of historical method in David Hume
Autor(es): Silva, Pedro Eduardo Batista Ferreira da
Orientador(es): Assis, Arthur Alfaix
Assunto: Historiografia
Hume, David, 1711-1776 - crítica e interpretação
Pensamento histórico
Data de publicação: 29-Jan-2024
Referência: SILVA, Pedro Eduardo Batista Ferreira da. Theory and practice of historical method in David Hume. 2023. 234 f. Tese (Doutorado em História) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023.
Resumo: David Hume (1711–1776) foi um dos mais influentes, profícuos e versáteis teóricos de seu tempo. Tendo produzido parte significativa de seu trabalho no cruzamento entre a história e a filosofia, Hume escreveu sobre diversos assuntos, dentre os quais se destacam: natureza e moralidade humanas, cultura, economia, política e sociedade. Cumpre destacar que esses textos aparecem em formatos diversos, tais como: tratados, dissertações, diálogos e histórias conjecturais e filosóficas. Apesar da canonização póstuma de Hume como filósofo, foi seu trabalho destacadamente histórico que lhe rendeu ampla fama literária na segunda metade do século 18. Desse modo, baseando-se no exame de diferentes textos de Hume e em extensa literatura secundária, esta tese se centra nos contornos teóricos e na implementação historiográfica do método histórico humeano. A pressuposição é a de que sua mais ambiciosa empreitada histórica — a História da Inglaterra: da Invasão de Júlio César à Revolução de 1688 (1754–1762) — é produto de adaptações e acomodações de considerações teóricas e de elementos metodológicos fundamentais teorizados por ele entre os anos finais da década de 1730 e os primeiros anos de 1750. Para atingir seu objetivo, a tese segue as considerações mais detalhadas de Hume sobre história e historiografia em seu Tratado da Natureza Humana (1739–1740), nas Investigações Sobre o Entendimento Humano (1748), nas Investigações sobre os Princípios da Moral (1751) e em parte dos Ensaios, principalmente os literários e políticos escritos na década de 1740, ao passo que avalia os ecos de tais reflexões na História da Inglaterra. Além disso, este trabalho também situa o filósofo e historiador no contexto alargado de produção, circulação e recepção de textos históricos na Grã-Bretanha em meados do século 18 e localiza a História da Inglaterra dentro da expectativa comum à época em que histórias, especialmente as filosóficas, pertenciam a um gênero literário de inquestionável autoridade, credibilidade, dignidade e imparcialidade. Por fim, espera-se com esta tese contribuir para o alargamento dos estudos sobre o pensamento histórico de Hume, sob a perspectiva analítica e os vocabulários da teoria da história, da história da historiografia e da história do pensamento histórico.
Abstract: David Hume (1711–1776) was one of his time’s most influential, prolific, and multitasked theorists. Having produced much of his work on the crossroads of history and philosophy, he wrote about human nature and morality, culture, economy, politics, and society in multiple ways, such as treatises, essays, dissertations, dialogs, and conjectural and philosophical histories. Despite Hume’s posthumous canonization as a philosopher, his historical work earned him widespread literary fame in the second half of the 1700s. Based on several of Hume’s texts and extensive secondary literature, the present thesis focuses on the theoretical contours of Hume’s historical method and its historiographical implementation. The presupposition is that the historian’s most ambitious historical enterprise, the multi-volume History of England: from the Invasion of Julius Caesar to the Revolution of 1688 (1754–1762), is the product of the adaptation and accommodation of a series of theoretical considerations and methodological elements he had theoretically devised between the mid-1730s and the early 1750s. In line with these goals, the thesis follows some of Hume’s most detailed considerations about history and historiography in the Treatise of Human Nature (1739–1740), the first and second Enquiries (published in 1748 and 1751, respectively), and several literary and political Essays (especially the ones written in the 1740s), while assessing their echoes in the History of England. It furthermore situates the philosopher and historian in the broader situation of production, circulation, and reception of historical texts in Britain by the mid-eighteenth century. Finally, from a genre-biased angle, the text also contextualizes Hume’s philosophical History of England before its present-day readership’s expectations of historical authority, credibility, dignity, and impartiality. Overall, the thesis contributes to enlarging the scholarship on Hume’s historical thinking under the analytic perspective and vocabularies of historical theory, history of historiography, and history of historical thinking Studies.
Resumen: David Hume (1711-1776) fue uno de los teóricos más influyentes, prolíficos y versátiles de su época. Habiendo producido una parte importante de su obra en la encrucijada entre la historia y la filosofía, Hume escribió sobre varios temas, entre los que se destacan: la naturaleza humana y la moral, la cultura, la economía, la política y la sociedad. Cabe señalar que estos textos aparecen en diferentes formatos, tales como: tratados, disertaciones, diálogos y historias conjeturales y filosóficas. A pesar de la canonización póstuma de Hume como filósofo, fue su destacada obra histórica la que le dio una amplia fama literaria en la segunda mitad del siglo XVIII. Así, a partir del examen de diferentes textos de Hume y de una extensa literatura secundaria, esta tesis se centra en los contornos teóricos y en la implementación historiográfica del método histórico humeano. La presuposición es que su empresa histórica más ambiciosa, la Historia de Inglaterra: desde la invasión de Julio César hasta la revolución de 1688 (1754-1762), es producto de adaptaciones y acomodaciones de consideraciones teóricas y elementos metodológicos fundamentales teorizados por él entre finales de la década de 1730 y principios de la de 1750. Para lograr el objetivo propuesto, la tesis sigue las consideraciones más detalladas de Hume sobre la historia y la historiografía en su Tratado de la naturaleza humana (1739-1740), en las Investigaciones sobre el entendimiento humano (1748), en las Investigaciones sobre el Principios de moral (1751) y en parte de los Ensayos, principalmente literarios y políticos escritos en la década de 1740, al tiempo que valora los ecos de tales reflexiones en la Historia de Inglaterra. Además, este trabajo también sitúa al filósofo e historiador en el contexto más amplio de producción, circulación y recepción de textos históricos en Gran Bretaña a mediados del siglo XVIII y sitúa la Historia de Inglaterra dentro de la expectativa común en la época de que las historias, especialmente la filosófica, pertenecían a un género literario de incuestionable autoridad, credibilidad, dignidad e imparcialidad. Finalmente, se espera que esta tesis contribuya a la ampliación de los estudios sobre el pensamiento histórico de Hume, desde la perspectiva analítica y los vocabularios de la teoría de la historia, la historia de la historiografía y la historia del pensamiento histórico.
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Humanas (ICH)
Departamento de História (ICH HIS)
Informações adicionais: Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, Programa de Pós-Graduação em História, 2023.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em História
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Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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