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2019_NatáliaVieiraAraújoCunha.pdf1,74 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMagro, Marcia Cristina da Silva-
dc.contributor.authorCunha, Natália Vieira Araújo-
dc.date.accessioned2024-01-27T12:59:19Z-
dc.date.available2024-01-27T12:59:19Z-
dc.date.issued2024-01-27-
dc.date.submitted2019-07-04-
dc.identifier.citationCUNHA, Natália Vieira Araújo. Lesão Renal Aguda em pacientes críticos em ventilação mecânica com pressão positiva. 2019. 92 f., il. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) — Universidade de Brasília, Brasília, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/47531-
dc.descriptionDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, 2019.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: Na assistência ao paciente crítico, tem-se observado a relevância da influência do uso da ventilação mecânica para o desenvolvimento da lesão renal aguda (LRA). A relação entre os rins e o pulmão tem importância no processo saúde-doença. Dessa forma, é fundamental que se estudem os mecanismos para explicar essa associação. Objetivo geral: Investigar o efeito do uso de ventilação mecânica com pressão positiva expiratória final (PEEP) sobre a função renal dos pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Método: Estudo de coorte retrospectivo quantitativo desenvolvido na UTI de um hospital público de Brasília, Distrito Federal. A amostra foi não probabilística e constituída de 52 pacientes sem história de lesão renal prévia à internação na UTI, conforme registros no prontuário. Foram incluídos os pacientes internados na UTI de novembro de 2016 a dezembro de 2018, com idade superior a 18 anos; em ventilação mecânica invasiva, com pressão positiva no final da expiração (PEEP) e clearance de creatinina maior ou igual a 30 mL/min, conforme descrição da classificação KDIGO, até a internação na UTI; e excluídos aqueles com diagnóstico médico de insuficiência renal crônica, que evoluíram ao óbito em período inferior a sete dias de internação, transplantados renais e em cuidados paliativos ou vítimas de trauma. Os dados foram obtidos por meio de prontuário eletrônico e registrados em questionário estruturado. Na análise descritiva das variáveis qualitativas, foram utilizadas as frequências absolutas e relativas. Na descrição das variáveis quantitativas, foram utilizadas medidas de posição, tendência central e dispersão. Na análise estatística, foram realizados testes não paramétricos (Mann-Whitney, Qui-quadrado, Fisher) a partir da identificação de uma amostra assimétrica por meio do Kolmogorov Smirnov. Foi realizada regressão logística para cada variável. Adotou-se para análise o software R (versão 3.1.5) e o valor de p adotado foi ≤0,05. Resultados: A idade dos pacientes foi de 59±18,42 anos. A maioria (63,5%) foi do sexo masculino. Pacientes em ventilação mecânica com aumento de ureia e creatinina tenderam a evoluir com LRA (36,5%). A maioria dos pacientes evoluiu com necessidade de droga vasoativa, principalmente noradrenalina (73,10%). Todos os pacientes receberam antibioticoterapia, e os diuréticos foram usados pela maioria (94,20%). A doença renal aguda (DRA) acometeu 9,60% dos pacientes. O tempo de internação impactou sobre a mortalidade (p<0,001), assim como o uso prolongado de noradrenalina (p=0,041), uso de antibióticos (p=0,022), pressão diastólica reduzida (p=0,028) e DRA (p=0,022). Pacientes com menor hemoglobina (anemia) necessitaram de maior pressão positiva no final da expiração (PEEP) (0,050). Pacientes com maior tempo de internação evoluíram com disfunção renal (p=0,034), assim como a diminuição da hemoglobina (p=0,006) e desidratação (p=0,044). Pacientes com maior PEEP evoluíram mais frequentemente com LRA. O sucesso do desmame da ventilação mecânica teve relação significativa com função renal normal. A maioria dos pacientes com DRA precisou de maior valor de PEEP. Conclusão: Resultados mostram que o emprego da ventilação mecânica pode determinar danos à função renal dos pacientes internados em unidade de terapia intensiva, em que aqueles com maior necessidade de oferta de PEEP evoluíram mais frequentemente com LRA.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleLesão Renal Aguda em pacientes críticos em ventilação mecânica com pressão positivapt_BR
dc.title.alternativeAcute Kidney Injury in critical patients in mechanical ventilation with positive pressurept_BR
dc.title.alternativeLesión Renal Aguda en pacientes críticos con ventilación mecánica a presión positivapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordLesão renal agudapt_BR
dc.subject.keywordVentilação mecânicapt_BR
dc.subject.keywordUnidade de terapia intensivapt_BR
dc.description.abstract1Introduction: In critical care, the influence of the use of mechanical ventilation for the development of acute kidney injury (AKI) has been observed. The relationship between the kidneys and lungs is important in the health-disease process. Thus, it is fundamental to study the mechanisms to explain this association. Objective: To investigate the effect of mechanical ventilation with final positive expiratory pressure (PEEP) on the renal function of patients admitted to the Intensive Care Unit (ICU). Method: A quantitative retrospective cohort study developed at the ICU of a public hospital in Brasília, Federal District. The sample was non-probabilistic and consisted of 52 patients with no history of kidney injury prior to admission to the ICU, according to records in the medical record. We included patients admitted to the ICU from November 2016 to December 2018, aged over 18 years; invasive mechanical ventilation with positive end-expiratory pressure (PEEP) and creatinine clearance greater than or equal to 30 mL / min, as described in the KDIGO classification, until ICU admission; and excluded those with medical diagnosis of chronic renal failure, who died at less than seven days of hospitalization, renal transplant patients and in palliative care or victims of trauma. The data were obtained through an electronic medical record and recorded in a structured questionnaire. In the descriptive analysis of the qualitative variables, the absolute and relative frequencies were used. In the description of the quantitative variables, measures of position, central tendency and dispersion were used. In the statistical analysis, non-parametric tests (Mann-Whitney, Chi-square, Fisher) were performed from the identification of an asymmetric sample by means of Kolmogorov Smirnov. Logistic regression was performed for each variable. The software R (version 3.1.5) was adopted for analysis and the adopted p value was ≤0,05. Results: The patients' age was 59 ± 18.42 years. The majority (63,5%) were male. Patients on mechanical ventilation with increased urea and creatinine tended to progress with AKI (36,5%). The majority of patients developed a need for vasoactive drugs, mainly noradrenaline (73,10%). All patients received antibiotic therapy, and diuretics were used by the majority (94,20%). Acute renal disease (ARD) affected 9.60% of the patients. The time of hospitalization impacted on the mortality (p <0,001), as prolonged use of noradrenaline (p=0,041), use of antibiotics (p=0,022), reduced diastolic pressure (p=0,028) and ARD (p=0,022). Patients with lower hemoglobin (anemia) required higher end-expiratory pressure (PEEP) (0,050). Patients with longer hospitalization evolved with renal dysfunction (p=0,034), as well as decreased hemoglobin (p=0,006) and dehydration (p=0,044). Patients with higher PEEP progressed more frequently with AKI. The success of weaning from mechanical ventilation was significantly related to normal renal function. Most patients with ARD required a higher PEEP value. Conclusion: Results show that the use of mechanical ventilation may determine the damage to the renal function of patients admitted to the intensive care unit, where those with a greater need for PEEP were more likely to develop AKI.pt_BR
dc.description.abstract2Introducción: En la asistencia al paciente crítico, se ha observado la relevancia de la influencia del uso de la ventilación mecánica para el desarrollo de la lesión renal aguda (LRA). La relación entre los riñones y el pulmón tiene importancia en el proceso salud-enfermedad. De esta forma, es fundamental que se estudien los mecanismos para explicar esa asociación. Objetivo general: Investigar el efecto del uso de ventilación mecánica con presión positiva expiratoria final (PEEP) sobre la función renal de los pacientes internados en Unidad de Terapia Intensiva (UTI). Método: Estudio de cohorte retrospectivo cuantitativo desarrollado en la UTI de un hospital público de Brasilia, Distrito Federal. La muestra fue no probabilística y constituida de 52 pacientes sin historia de lesión renal previa a la internación en la UTI, conforme registros en el prontuario. Se incluyeron los pacientes internados en la UTI de noviembre de 2016 a diciembre de 2018, con edad superior a 18 años; en ventilación mecánica invasiva, con presión positiva al final de la expiración (PEEP) y aclaramiento de creatinina mayor o igual a 30 mL / min, según la descripción de la clasificación KDIGO, hasta la internación en la UTI; y excluidos aquellos con diagnóstico médico de insuficiencia renal crónica, que evolucionaron al óbito en período inferior a siete días de internación, trasplantados renales y en cuidados paliativos o víctimas de trauma. Los datos fueron obtenidos por medio de prontuario electrónico y registrados en cuestionario estructurado. En el análisis descriptivo de las variables cualitativas, se utilizaron las frecuencias absolutas y relativas. En la descripción de las variables cuantitativas, se utilizaron medidas de posición, tendencia central y dispersión. En el análisis estadístico, se realizaron pruebas no paramétricas (Mann-Whitney, Qui-cuadrado, Fisher) a partir de la identificación de una muestra asimétrica por medio del Kolmogorov Smirnov. Se realizó una regresión logística para cada variable. Se adoptó para análisis el software R (versión 3.1.5) y el valor de p adoptado fue ≤0,05. Resultados: La edad de los pacientes fue de 59 ± 18,42 años. La mayoría (63,5%) fue del sexo masculino. Los pacientes en ventilación mecánica con aumento de urea y creatinina tienden a evolucionar con LRA (36,5%). La mayoría de los pacientes evolucionaron con necesidad de droga vasoactiva, principalmente noradrenalina (73,10%). Todos los pacientes recibieron antibioticoterapia, y los diuréticos fueron usados por la mayoría (94,20%). La enfermedad renal aguda (DRA) acometió el 9,60% de los pacientes. El tiempo de internación impactó sobre la mortalidad (p <0,001), así como el uso prolongado de noradrenalina (p = 0,041), uso de antibióticos (p = 0,022), presión diastólica reducida (p = 0,028) y DRA (p = 0,022). Los pacientes con menor hemoglobina (anemia) necesitaron una mayor presión positiva al final de la expiración (PEEP) (0,050). Los pacientes con mayor tiempo de internación evolucionaron con disfunción renal (p = 0,034), así como la disminución de la hemoglobina (p = 0,006) y deshidratación (p = 0,044). Los pacientes con mayor PEEP evolucionaron más frecuentemente con LRA. El éxito del destete de la ventilación mecánica tuvo una relación significativa con la función renal normal. La mayoría de los pacientes con DRA necesitó más valor de PEEP. Conclusión: Los resultados muestran que el empleo de la ventilación mecánica puede determinar daños a la función renal de los pacientes internados en una unidad de terapia intensiva, en la que aquellos con mayor necesidad de oferta de PEEP evolucionaron más frecuentemente con LRA.pt_BR
dc.contributor.emailnataliaaraujo_c@hotmail.compt_BR
dc.description.unidadeFaculdade de Ciências da Saúde (FS)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Enfermagem (FS ENF)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Enfermagempt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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