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Título: Complexidade econômica : uma análise de como as desigualdades se materializam no território
Autor(es): Brandão, Lorena Silva
Orientador(es): Freddo, Daniela
Assunto: Desenvolvimento regional
Econometria espacial
Desigualdade
Data de publicação: 19-Jan-2024
Referência: BRANDÃO, Lorena Silva. Complexidade econômica: uma análise de como as desigualdades se materializam no território. 2023. 202 f., il. Tese (Doutorado em Economia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023.
Resumo: Esta pesquisa tem como investigação norteadora o entendimento de como as desigualdades se materializam no território em termos de complexidade econômica. Além do foco na estrutura produtiva regional, busca-se compreender em que medida a complexidade econômica e seus transbordamentos espaciais têm impactos no crescimento do PIB per capita e no desenvolvimento socioeconômico das microrregiões brasileiras. A pesquisa se desenvolve utilizando o arcabouço teórico do estruturalismo e elementos da literatura de complexidade econômica, enfatizando pontos de convergência que contribuem para o entendimento do desenvolvimento regional. A partir de dados do mercado de trabalho formal, o Índice de Complexidade Econômica (ICE) proposto por Hidalgo e Hausmann (2009) é adaptado, visando capturar melhor a dinâmica interna da economia brasileira. Dessa forma, Índices de Complexidade Econômica Regional (ICE-r) são propostos e calculados, e estas medidas são utilizadas para mensurar a estrutura produtiva de entes subnacionais. O recorte temporal compreende os anos de 2007 a 2020 e as investigações empíricas abrangem as unidades da federação e as microrregiões brasileiras. Além do cômputo do ICE-r, esta tese inova ao testar a validade empírica deste indicador para as microrregiões brasileiras. Em adicional, contribui-se com a literatura de complexidade econômica ao considerar a dinâmica regional e espacial, por meio da análise empírica utilizando modelos econométricos espaciais com dados em painel. Os resultados indicam que complexidade econômica nos estados e nas microrregiões brasileiras não se altera de forma significativa no período entre 2007 e 2020, corroborando o entendimento de que mudanças estruturais acontecem no longo prazo. Por outro lado, a dimensão geográfica aponta a existência de desigualdades entre microrregiões e unidades da federação no Brasil que, em geral, não são amenizadas diante de ganhos em complexidade econômica. A análise espacial sugere que há evidências de autocorrelação espacial positiva para complexidade econômica, ou seja, a dinâmica do ICE-r em determinada microrregião não deve ser entendida como isolada no espaço. Por fim, a análise econométrica espacial mostra associação positiva da complexidade econômica com o crescimento do PIB per capita e indicadores de desenvolvimento socioeconômico.
Abstract: In this thesis, we try to understand how inequalities manifest themselves in the territory in terms of economic complexity. In addition to the focus on regional productive structure, we seek to understand to what extent economic complexity and its spatial spillovers influence GDP per capita growth and socio-economic development in Brazilian microregions. The research is conducted using the theoretical framework of structuralism and elements from the literature on economic complexity, emphasizing points of convergence that contribute to understanding regional development. By using formal labor market data, the Economic Complexity Index (ECI) proposed by Hidalgo and Hausmann (2009) is adapted to better capture the internal dynamics of the Brazilian economy. Thus, Regional Economic Complexity Indices (ECI-r) are proposed and calculated, and they are used to measure the productive structure of subnational entities. The temporal scope encompasses the years 2007 to 2020, and the empirical investigations cover Brazilian states and microregions. In addition to computing ECI-r, we innovate in this thesis innovates by testing the empirical validity of this indicator for Brazilian microregions. Furthermore, it contributes to the literature on economic complexity by considering regional and spatial dynamics through empirical analysis using spatial econometric panel data models. The results indicate that economic complexity in Brazilian states and microregions does not change significantly in the period between 2007 and 2020, supporting the understanding that structural changes occur in the long term. On the other hand, the geographical dimension points to the existence of inequalities between Brazilian states and microregions, which are generally not mitigated by gains in economic complexity. Spatial analysis suggests evidence of positive spatial autocorrelation for economic complexity, meaning that the dynamics of ECI-r in a specific microregion should not be understood in isolation. Finally, spatial econometric analysis shows a positive association between economic complexity and GDP per capita growth and socioeconomic development indicators.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas (FACE)
Departamento de Economia (FACE ECO)
Informações adicionais: Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Departamento de Economia, Programa de Pós-Graduação em Economia, 2023.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Economia
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
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