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2019_LorenaLanaCameloAntunes.pdf12,02 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorSilva, Marcos José da-
dc.contributor.authorAntunes, Lorena Lana Camelo-
dc.date.accessioned2024-01-18T23:13:39Z-
dc.date.available2024-01-18T23:13:39Z-
dc.date.issued2024-01-17-
dc.date.submitted2019-03-25-
dc.identifier.citationANTUNES, Lorena Lana Camelo. Estudos taxonômicos e filogenéticos em Aeschynomene sensu lato (leguminosae, papilionoideae, dalbergieae). 2019. xvi, 290 f., il. Tese (Doutorado em Botânica) — Universidade de Brasília, Brasília, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/47385-
dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, Programa de Pós-Graduação em Botânica, 2019.pt_BR
dc.description.abstractLeguminosae é cosmopolita com aproximadamente 765 gêneros e 19.500 espécies, sendo a terceira maior família entre as Angiospermas. A subfamília Papilionoideae é monofilética e compreende 28 tribos, 503 gêneros e 14.000 espécies. Entre suas tribos, Dalbergieae sensu lato é uma das maiores, com 49 gêneros e cerca de 1.325 espécies, distribuídas nos clados Adesmia, Pterocarpus e Dalbergia, sendo o último o mais diverso com 706 espécies em 17 gêneros, entre os quais se destaca Aeschynomene por sua taxonomia complexa, natureza polifilética e elevada representatividade (aproximadamente 160 espécies). Esta tese objetivou executar estudos taxonômicos e filogenéticos no gênero Aeschynomene e segue organizada em capítulos. O primeiro capítulo desta tese aborda a filogenia de Aeschynomene sensu lato, que foi baseada nas regiões ITS (nrDNA), matK e trnL (cpDNA), as quais foram analisadas pelos métodos de Inferência Bayesiana e Máxima Parcimônia. A amostragem contemplou 104 espécies (108 táxons), 57 delas representantes de Aeschynomene e as demais representadas por Bryaspis (2 spp.), Cyclocarpa (1 sp.), Dalbergia (5), Diphysa (2), Discolobium (2), Geissaspis (2), Humularia (2), Hymenolobium (4), Kotschya (3), Machaerium (5), Ormocarpum (3), Ormocarpopsis (3), Pictetia (2), Pterocarpus (1), Smithia (9) e Soemmeringia (1). As análises foram consensuais em comprovar Aeschynomene como polifilético, em sete linhagens independentes, e subsidiaram a reclassificação do gênero. Aeschynomene passa a ser monofilético com a inclusão Bryaspis, Cyclocarpa, Geissaspis, Humularia, Kotschya, Smithia e Soemmeringia em seu conceito; e com a exclusão de Aeschynomene seção ou subgênero Ochopodium, que por sua vez é ranqueado a categoria de gênero. A partir da análise de datação molecular, as origens de Aeschynomene e Ochopodium apresentaram cerca de 38,3 ± 4,9 e 14,0 ± 4,4 Ma, respectivamente. Três eventos de diversificação foram observados tanto para o continente americano, linhagens 2, 3 e 4, cujas idades são 18,6 ± 8,3, 34,1 ± 5,2 e 21,0 ± 6,3 Ma respectivamente, quanto para o africano, linhagens 5, 6 e 7 datadas respectivamente por 31,0 ± 5,2, 20,2 ± 4,8 e 16,3 ± 4,6 Ma. A dispersão de Aeschynomene da América para a África se deu apenas uma vez por dispersão a longa distância, já para a Ásia via eventos de dispersão a longa distância e vicariância. No segundo capítulo foi realizado o estudo taxonômico das espécies americanas de Aeschynomene sensu stricto. Foram registradas 24 espécies, uma das quais nova para a ciência (A. fluvialis LLC Antunes & MJ Silva), 16 lectótipos foram propostos, além de 15 novos sinônimos e a distribuição de 12 táxons foi ampliada. Foram fornecidas chave de identificação, descrições morfológicas detalhadas, comentários sobre reconhecimento e relações de semelhanças, status de conservação, que é inédito para todos os táxons, período de floração e frutificação, habitats e distribuição geográfica, incluindo mapas, com também ilustrações a nanquim com caracteres diagnósticos e fotografias das espécies. Ambos os artigos seguem escritos nos moldes formais para trabalhos de sua natureza, e estão formatados de acordo com o periódico em que serão enviados à publicação.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); Fundação de Amparo à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG).pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleEstudos taxonômicos e filogenéticos em Aeschynomene sensu lato (leguminosae, papilionoideae, dalbergieae)pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordLeguminosaept_BR
dc.subject.keywordFilogeniapt_BR
dc.subject.keywordTaxonomiapt_BR
dc.subject.keywordNeotropicalpt_BR
dc.description.abstract1Leguminosae is cosmopolitan with approximately 765 genera and 19,500 species, being the third largest family among the Angiosperms. The subfamily Papilionoideae is monophyletic and comprises 28 tribes, 503 genera and 14,000 species. Among its tribes, Dalbergieae sensu lato is one of the largest, with 49 genera and about 1,325 species, distributed in the Adesmia, Pterocarpus and Dalbergia clades, the latter being the most diverse with 706 species in 17 genera, among which Aeschynomene stands out by its complex taxonomy, polyphyletic nature and high representativity (approximately 160 species). This PhD thesis aimed to perform taxonomic and phylogenetic studies in the genus Aeschynomene and is organized in chapters. The first chapter of this thesis deals with the phylogeny of Aeschynomene sensu lato, which was based on the ITS (nrDNA), matK and trnL (cpDNA) regions, which were analyzed by Bayesian Inference and Maximum Parsimony methods. The sampling consisted of 104 species (108 taxa), 57 of which were representative of Aeschynomene and the others represented by Bryaspis (2 spp.), Cyclocarpa (1 sp.), Dalbergia (5), Diphysa (2), Discolobium (2), Geissaspis (2), Humularia (2), Hymenolobium (4), Kotschya (3), Machaerium (5), Ormocarpum (3), Ormocarpopsis (3), Pictetia (2), Pterocarpus (1), Smithia (9) and Soemmeringia (1). The analyzes were consensual to prove Aeschynomene as polyphyletic, in seven independent lineages, and subsidized the reclassification of the genus. Aeschynomene becomes monophyletic with the inclusion of Bryaspis, Cyclocarpa, Geissaspis, Humularia, Kotschya, Smithia and Soemmeringia in its concept; and with the exclusion of Aeschynomene section or subgenus Ochopodium, which in turn is elevated to the genus level. From the molecular dating analysis, the origins of Aeschynomene and Ochopodium were estimated around 38.3 ± 4.9 and 14.0 ± 4.4 Ma, respectively. Three diversification events were observed for the American continent, lineages 2, 3 and 4, whose ages are 18.6 ± 8.3, 34.1 ± 5.2 and 21.0 ± 6.3 Ma respectively; and also for African continent, lineages 5, 6 and 7 dated respectively by 31.0 ± 5.2, 20.2 ± 4.8 and 16.3 ± 4.6 Ma. The dispersion of Aeschynomene from America to Africa occurred only once by long distance dispersal, and from Africa to Asia via long distance dispersal events and vicariance. The second chapter comprises a taxonomic study of the American species of Aeschynomene sensu stricto was carried out. Twenty-four species were treated, one of which is new to science (A. fluvialis LLC Antunes & MJ Silva), 16 lectotypes were proposed, as well as 15 new synonyms and the distribution of 12 taxa was expanded. We presented an identification key, detailed morphological descriptions, comments on recognition and similarity relations, conservation status, which is unprecedented for all taxa, flowering and fruiting period, habitats and geographic distribution, including maps, diagnostic characters and photographs of the species are presented. Both articles are written in the formal format for works of their nature, and are formatted according to the periodical in which they will be sent for publication.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Biológicas (IB)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Botânica (IB BOT)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Botânicapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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