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Título: Determinantes moleculares da resistência à polimixina em cepas de Klebsiella pneumoniae produtoras de carbapenemases isoladas no Distrito Federal, Brasil
Autor(es): Silva, Daniely Martins da
Orientador(es): Pereira, Alex Leite
Assunto: Klebsiella pneumoniae
Multirresistência bacteriana
Polimixinas
Data de publicação: 28-Dez-2023
Referência: SILVA, Daniely Martins da. Determinantes moleculares da resistência à polimixina em cepas de Klebsiella pneumoniae produtoras de carbapenemases isoladas no Distrito Federal, Brasil. 2019. 86 f., il. Dissertação (Mestrado em Biologia Microbiana) — Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Resumo: Cepas de Klebsiella pneumoniae resistentes a carbapenem (KpRC) têm sido reportadas mundialmente limitando as opções de antibioticoterapia. Neste cenário, polimixinas figuram como drogas de último recurso para tratamento de infecções causadas por KpRC. Não obstante, isolados de KpRC resistentes à polimixina (KpRCP) têm emergido com a aquisição de genes mcr ou mutações em mgrB produzidas por sequências de inserção (IS). O objetivo desse trabalho foi avaliar o perfil de susceptibilidade e mecanismos moleculares de resistência à polimixina em 152 cepas de K. pneumoniae, a maioria (95,4%) resistente a carbapenens, isoladas em hospitais de Brasília (Distrito Federal) no período de janeiro de 2014 a novembro de 2016. A concentração inibitória mínima (CIM) para polimixina B foi determinada por microdiluição. A presença de alelos de mcr (1 a 4) e a integridade do fragmento de amplificação de mgrB foram testadas em todas as cepas. Ensaios de sequenciamento genético foram realizados para identificar ISs que rompiam mgrB e definir tipos de sequências (STs) e complexos clonais (CC). O gene mcr-1 foi detectado em quatro (4,3 %) dos isolados KpRCP (n = 94). Os genes mcr-2, mcr-3, mcr-4 não foram detectados em nenhum isolado. Inserções no gene mgrB foram detectadas em 52 dos 94 isolados resistentes à polimixina com predomínio da sequência de inserção IS903 (30%) da família IS5. Entre as cepas de KpRCP predominaram os complexos clonais 258 (42%) e 2703 (25%). Foi detectada a emergência de cepas de KpRCP de ST2703 e genótipo blaNDM+-mgrB::(+117)IS903. Conclui-se que inserções mutacionais em mgrB é o principal mecanismo de resistência à polimixina em isolados clínicos de KpRCP em Brasília.
Abstract: Carbapenem resistant Klebsiella pneumoniae (CRKp) strains have been reported worldwide limiting antibiotic therapy options. In this scenario, polymyxins appear as last-resort drugs for treating infections caused by CRKp. Nevertheless, polymyxin resistant CRKp isolates (CPRKp) have emerged along with the acquisition of mcr genes or disruption on mgrB produced by insertion sequences (IS). This study aimed to evaluate the susceptibility profile and molecular mechanisms supporting polymyxin resistance in 152 strains of K. pneumoniae, most (95.4%) resistant to carbapenems, isolated in hospitals in Brasília (Brazilian Federal District) during January 2014 to November 2016. The minimum inhibitory concentration (MIC) for polymyxin B was determined in microdilution assays. The presence of mcr alleles (1 to 4) and the integrity of mgrB amplicons gene were tested in all strains. Genetic sequencing assays were performed to identify ISs that disrupted mgrB and define sequence types (STs) and clonal complexes (CC). The mcr-1 gene was detected in four (4.3%) of the CPRKp isolates (n = 94). The mcr-2, mcr-3, mcr-4 genes were not detected. Insertions in the mgrB gene were detected in 52 out of 94 polymyxin resistant isolates with predominance of the IS903 insertion sequence (30%), an IS5 family member. Among CPRKp strains predominated the CC258 (42%) and CC2703 (25%). It was detected the emergence of PCRKp strains belonging to ST2703 with genotype blaNDM+-mgrB::(+117)IS903. We conclude that mutational insertions in mgrB is the main mechanism of resistance to polymyxin in clinical isolates of CRKp in Brasília.
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Biológicas (IB)
Departamento de Biologia Celular (IB CEL)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Biologia Celular, Pós-Graduação em Biologia Microbiana, 2019.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Biologia Microbiana
Agência financiadora: Fundação de Apoio a Pesquisa do Distrito Federal (FAP/DF).
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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