Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/47097
Arquivos associados a este item:
Arquivo TamanhoFormato 
PaulaFernandesDeAssisCrivelloNeves_TESE.pdf5,64 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: Travessias entre-mundos : experiências de interculturalidade na trajetória formativa de mulheres-estudantes indígenas da Universidade de Brasília
Autor(es): Neves, Paula Fernandes de Assis Crivello
Orientador(es): Silva, Ana Tereza Reis da
Assunto: Estudantes indígenas
Trajetórias educacionais
Mulheres indígenas
Universidade de Brasília - alunos
Data de publicação: 26-Dez-2023
Referência: NEVES, Paula Fernandes de Assis Crivello. Travessias entre-mundos: experiências de interculturalidade na trajetória formativa de mulheres-estudantes indígenas da Universidade de Brasília. 2023. 160 f., il. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade de Brasília, Brasília, 2023.
Resumo: Esta pesquisa aborda experiências de interculturalidade na Universidade de Brasília (UnB), tendo como foco a trajetória formativa de mulheres-estudantes indígenas. A partir de uma abordagem decolonial, analiso como essas estudantes vivem e interpretam suas trajetórias formativas em uma universidade ocidentalizada. Identifico os atravessamentos e as fricções que as estudantes experimentam no contato entre seus mundos indígenas e o mundo da academia e, ainda, em que medida suas trajetórias são perpassadas por experiências educativas interculturais. A pesquisa mobilizou como fonte empírica entrevistas-narrativas com dez mulheres-estudantes indígenas que participaram/am da Associação dos Acadêmicos Indígenas da Universidade de Brasília (AAIUnB). Com base nesse procedimento, respondo às seguintes questões: a trajetória de mulheres-estudantes indígenas em universidades ocidentalizadas conforma experiências educativas interculturais? Como, de que forma e em quais situações e espaços a interculturalidade acontece? O que as estudantes indígenas sentipensam sobre isso? Acredita-se que a presença das estudantes indígenas nas universidades oferece oportunidades para o diálogo, a aprendizagem intercultural e conexões espirituais no ensino superior e, ao mesmo tempo, para o enfrentamento do racismo epistêmico e das relações de poder/ser/saber que ainda operam nas suas estruturas, invisibilizando e produzindo como ausências outros saberes e formas de produzir conhecimento. Porém, o racismo, a violência, o machismo e os estereótipos sofridos pelas estudantes dentro do espaço acadêmico geram preocupação e ainda precisam ser discutidos para que encontremos soluções para a raiz do problema.
Abstract: This research addresses intercultural experiences at the University of Brasília (UnB), focusing on the formative trajectory of indigenous women-students. Through a decolonial approach, I analyze how these students live and interpret their formative trajectories in a westernized university. I identify the intersections and frictions that students experience in the encounter between their indigenous worlds and the academic world, as well as to what extent their trajectories are influenced by intercultural educational experiences. The research employed narrative interviews as an empirical source, involving ten indigenous women-students who have participated in or are associated with the Indigenous Academics Association of the University of Brasília (AAIUnB). Based on this approach, I aim to answer the following questions: Do the trajectories of indigenous women-students in westernized universities shape intercultural educational experiences? How, in what ways, and in which situations and spaces does interculturality occur? What do indigenous students feel and think about it? It is believed that the presence of indigenous students in universities offers opportunities for dialogue, intercultural learning, and spiritual connections in higher education, while also addressing epistemic racism and power dynamics that still operate within their structures, invisibilizing and producing absences of other knowledge systems and ways of knowledge production. However, the racism, violence, sexism, and stereotypes experienced by students within the academic space raise concerns that still need to be discussed in order to find solutions at the root of the problem.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Educação (FE)
Informações adicionais: Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2023.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.