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dc.contributor.advisorLima, Maria da Glóriapt_BR
dc.contributor.authorCardoso, Ângela Maria Rosaspt_BR
dc.date.accessioned2023-12-12T21:31:12Z-
dc.date.available2023-12-12T21:31:12Z-
dc.date.issued2023-12-12-
dc.date.submitted2023-02-14-
dc.identifier.citationCARDOSO, Ângela Maria Rosas. A interseccionalidade das vulnerabilidades de famílias de crianças e adolescentes na Rede de Atenção Psicossocial do Distrito Federal. 2023. 142 f. Tese (Doutorado em Bioética) - Universidade de Brasília, Brasília, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/46987-
dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2023.pt_BR
dc.description.abstractO sofrimento psíquico na infância e adolescência pode ameaçar a capacidade e o potencial de crescimento e desenvolvimento saudável, principalmente em contextos de vulnerabilidades, em que se sobressaem as inúmeras desigualdades e iniquidades sociais no Brasil. A partir do marco legal estabelecido pela Lei nº 10.216, de 2001, e a Portaria nº 336, de 2002, do Ministério da Saúde, que possibilitou o fortalecimento do modelo de cuidado psicossocial, territorial e comunitário, a família passa a assumir uma posição estratégica de cuidado com a pessoa que sofre, compartilhando essa responsabilidade com o Estado e a sociedade. Este estudo teve como objetivo analisar a interseccionalidade das vulnerabilidades de familiares responsáveis pelo cuidado de crianças e adolescentes em sofrimento psíquico, atendidas na Rede de Atenção Psicossocial do Distrito Federal (RAPS/DF). Trata-se de pesquisa descritiva exploratória, de abordagem qualitativa, com uso dos procedimentos de diário de campo e aplicação de entrevistas com roteiro semiestruturado, com 14 familiares procedentes de dois serviços especializados de saúde mental à criança e ao adolescente na RAPS/DF, no período de outubro a novembro de 2020 no Adolescentro e de março a maio de 2021 no Centro de Atendimento Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi) de Taguatinga/DF, com os devidos cuidados éticos. A análise é ancorada nos referenciais teóricos da bioética, das políticas públicas e da saúde mental da infância e adolescência. O conteúdo das entrevistas foi submetido à análise lexical realizada pelo uso do software Iramuteq. Emergiram quatro classes de palavras, com a respectiva distribuição percentual das palavras do corpus, tendo cada uma recebendo uma denominação temática: Classe 1, Vulnerabilidades nas histórias de vidas das mulheres (26,44%); Classe 2, Vulnerabilidades presentes no cotidiano de cuidado das famílias (26,68%); Classe 3, Vulnerabilidades relacionadas ao acesso e ao cuidado à saúde de crianças e adolescentes nos dispositivos da RAPS (25,8%); e Classe 4, Vulnerabilidades das crianças e adolescentes no ambiente escolar (21,07%). Os resultados dos dados sociodemográficos das participantes evidenciam a mulher como principal cuidadora, com uma sobreposição interseccional de marcadores de vulnerabilidade, como raça, gênero, classe social, baixa escolaridade e trabalho. O estudo aponta a persistência das vulnerabilidades presentes no cotidiano de familiares que assumem a responsabilidade do cuidado de crianças e adolescentes em situação de sofrimento psíquico e constituem importantes conflitos bioéticos. Conclui-se que a bioética de intervenção, a partir dos conceitos de libertação, empoderamento e emancipação, pode contribuir para apresentar caminhos que possibilitem o enfrentamento dos fatores de opressão, exclusão e estigmatização negativa, mediante adoção de ações estratégicas para superação de desigualdades sociais e da construção de uma práxis de cuidado em saúde, democrática e participativa, que tenha como pressuposto fundamental o desenvolvimento da autonomia, liberdade e justiça social.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleA interseccionalidade das vulnerabilidades de famílias de crianças e adolescentes na Rede de Atenção Psicossocial do Distrito Federalpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordAtenção Integralpt_BR
dc.subject.keywordCrianças e adolescentespt_BR
dc.subject.keywordSaúde mental - Brasilpt_BR
dc.description.abstract1Psychological distress in childhood and adolescence can threaten the capacity and potential for healthy growth and development, especially in vulnerability environments, in which the several inequalities and social inequities in Brazil stand out. From the legal framework established by Law nº 10.216, of 2001, and the Order nº 336, of 2002, of the Health Ministry, which enabled the strengthening of the model of psychosocial, territorial and community care, the family currently assume a key role of care towards the person who suffers, sharing this responsibility with the State and the society. This study aimed at analyzing the intersectionality of the vulnerabilities of family members responsible for taking care of children and adolescents in psychological distress, assisted in the Psychosocial Care Network of the Federal District (RAPS/DF). This is descriptive exploratory research, with a qualitative approach, using field diary procedures and applying semi-structured script surveys, with 14 family members from two specialized mental health services for children and adolescents in RAPS, from October to November 2020, at the Adolescentro, and from March to May 2021 at the Children and Youth Psychosocial Care Center (CAPSi) in Taguatinga/DF, with proper ethical care. The analysis is set on the theoretical references of bioethics, public policies and mental health of children and adolescents. The content of the interviews was subjected to lexical analysis carried out by the Iramuteq software. Four classes of words have emerged, with the respective percentage distribution of the words in the corpus, each one having received a thematic denomination: Class 1, Vulnerabilities in the stories of women's lives (26.44%); Class 2, Vulnerabilities present in the daily care of families (26.68%); Class 3, Vulnerabilities related to access and health care for children and adolescents in RAPS devices (25.8%); and Class 4, Vulnerabilities of children and adolescents in the school environment (21.07%). The results of the participants’ sociodemographic data emphasize the woman as the main caregiver, with an intersectional overlap of vulnerability markers, such as race, gender, social class, low education, and work. The study points out the persistence of vulnerabilities present in the everyday lives of relatives who take responsibility for caring for children and adolescents in situations of psychological distress and represent major bioethical conflicts. It is concluded that intervention bioethics, applying the concepts of liberation, empowerment, and emancipation, can contribute to presenting ways that enable facing the elements of oppression, exclusion, and negative stigmatization, through the adoption of strategic actions to overcoming social inequalities and the development of a healthcare praxis, democratic and inclusive, which has as basic assumption the development of autonomy, freedom, and social justice.pt_BR
dc.description.unidadeFaculdade de Ciências da Saúde (FS)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Bioéticapt_BR
Appears in Collections:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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