Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Ferreira, Cristiane da Silva | - |
dc.contributor.author | Thito, Babeky N’debi dos Santos | - |
dc.date.accessioned | 2023-11-09T22:40:27Z | - |
dc.date.available | 2023-11-09T22:40:27Z | - |
dc.date.issued | 2023-11-09 | - |
dc.date.submitted | 2022-03-23 | - |
dc.identifier.citation | THITO, Babeky N’debi dos Santos. Mecanismos de tolerância à submersão em plantas de Guazuma ulmifolia Lam. (Malvaceae) do Cerrado e da Amazônia. 2021. 60 f., il. Dissertação (Mestrado em Botânica) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/46840 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, Programa de Pós-Graduação em Botânica, 2022. | pt_BR |
dc.description.abstract | O alagamento do solo é um dos principais estresses abióticos que impacta negativamente o
crescimento e a produtividade das plantas. O excesso de água no solo reduz o oxigênio,
necessário para a respiração aeróbica das plantas e induz alterações, como a alteração de vias
metabólicas para sobreviver em condições de hipóxia ou mesmo anoxia nesses ambientes. e na
fisiologia da planta com a ativação da enzima chave do metabolismo anaeróbico, a álcool
desidrogenase (ADH), e as enzimas antioxidantes.
Nas florestas de várzea da Amazônia, muitas plantas estão sujeitas a períodos de alagamento
do solo. Essas espécies de plantas conseguiram se adaptar, e tolerar longos períodos de
exposição a esse estressor, se tornando modelos para estudos. O presente trabalho avaliou
plantas jovens de Guazuma ulmifolia, nativas de ecossistemas secos do Cerrado e das várzeas
da Amazônia, foram submersas por longos períodos, e observar se existe diferenças no
crescimento, biomassa, morfologia e bioquímica, e relacionar com a tolerância da planta ao
alagamento. As plantas de G. ulmifolia do Cerrado ou da Amazônia, com idade de 60 dias,
foram submetidas a dois tratamentos: (1) Controle (regas diárias até a capacidade de campo),
(2) Submersão total da planta em diferentes tempos (0, 24 h, 48h, 7 dias, 14 dias, 30 dias 60
das). Independente da origem, Amazônia ou Cerrado, a submersão induziu nas plantas a clorose
e queda das folhas nas primeiras semanas, paralisação do crescimento e reduções significativas
de biomassa quando comparadas com as plantas do controle, que mantiveram o crescimento
contínuo. Ao final dos 30 dias, as plantas do Cerrado mostraram necrose dos tecidos do caule,
o que não ocorreu com as plantas da Amazônia, que apresentavam aparência saudável. Ao fazer
as análises da álcool desidrogenase (ADH), enzima chave do metabolismo anaeróbico, foi
possível observar que a enzima tem sua maior atividade no tempo de 48 horas de submersão (P
0.05), principalmente nas plantas da Amazônia onde tiveram os maiores picos de atividade
da ADH se comparado com as plantas do Cerrado, após esse tempo a enzima tem sua atividade
reduzida. Devido as condições de estresse causadas pelo alagamento impostas às plantas, a
superprodução de espécies reativas de oxigênio (EROs), causando danos às estruturas celulares
e mesmo acarretar a morte da planta. O presente trabalho também analisou a atividade de
algumas enzimas antioxidantes que fazem parte de um eficiente sistema de defesa antioxidante,
que envolve as seguintes enzimas Ascorbato peroxidase (APX), Catalase (CAT) e a Superóxido
dismutase (SOD). Utilizando o mesmo tratamento da biomassa e com tempo final de 30 dias,
os órgãos das plantas analisadas foram as folhas e raízes. Nas folhas, os valores de APX e CAT
não diferiram entre as plantas do Cerrado ou da Amazônia (P ≥ 0.05). Foi observado um aumento significativo (P 0.05) na atividade da APX a partir de 48h apenas nas plantas do
Cerrado, que se manteve elevada até 7 dias. A atividade da APX nas raízes se mostrou variável
tanto ao longo do tempo quanto entre as plantas de diferentes procedências. Tanto nas plantas
procedentes da Amazônia e Cerrado, o aumento (P 0.05) na atividade da APX foi observada
apenas no tempo de 7 dias, sendo reduzida de maneira significativa apenas para a planta da
Amazônia na avaliação que ocorreu aos 14 dias (P 0.05). A atividade da SOD nas raízes
aumentou nas primeiras 48h após a submersão, mas esse aumento só foi significativo (P 0.05)
nas plantas do Cerrado, cujos valores foram mais elevados (P 0.05) que nas plantas do
Amazônia.
Desta forma foi observado que ao tentar preservar condições mínimas para a que a planta
sobreviva, devido as condições de estresse mencionadas anteriormente, tanto as plantas do
ecotipo da Amazônia e do Cerrado de G.ulmifolia se comportaram de maneira parecida, porém
apresentaram diferenças nas respostas bioquímicas sugerindo uma atividade imediata de
algumas das plantas da Amazônia quando exposta ao alagamento, indicando tolerar de maneira
mais eficiente ao alagamento. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Mecanismos de tolerância à submersão em plantas de Guazuma ulmifolia Lam. (Malvaceae) do Cerrado e da Amazônia | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Alagamentos | pt_BR |
dc.subject.keyword | Oxigênio | pt_BR |
dc.subject.keyword | Biomassa | pt_BR |
dc.subject.keyword | Antioxidantes | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Soil flooding is one of the main abiotic stresses that negatively impacts plant growth and
productivity. Excess water in the soil reduces the concentration of oxygen, necessary for the
maintenance of aerobic respiration of plants and induces changes in their morphology and/or
physiology, such as the alteration of metabolic pathways to survive in hypoxia or even anoxia
conditions in these environments. and in plant physiology with the activation of alcohol
dehydrogenase (ADH), key enzyme of anaerobic metabolism, and antioxidant enzymes.
In the lowland forests of the Amazon, many plants are subject to periods of flooding of the
soil. These plant species were able to adapt, and tolerate long periods of exposure to this
stressor, becoming models for studies. The present work evaluated young plants of Guazuma
ulmifolia, Malvaceae from seeds collected from plants, native to dry ecosystems of the Cerrado
and amazonian floodplains, were submerged for long periods, and to verify whether there were
differences in growth, biomass, morphology and biochemistry, and to relate to the tolerance of
the plant to flooding. The plants of G. ulmifolia from the Cerrado or amazonian, aged 60 days,
were submitted to two treatments: (1) Control (daily watering up to field capacity), (2) Total
submersion of the plant at different times (0, 24 h, 48h, 7 days, 14 days, 30 days 60
of). Regardless of origin, Amazon or Cerrado, the submersion induced chlorosis and leaf fall in
the plants in the first weeks, growth stoppage and significant biomass reductions when
compared with the control plants, which maintained continuous growth. At the end of the 30
days, the cerrado plants showed necrosis of the stem tissues, which did not occur with the plants
of the Amazon, which presented a healthy appearance. When doing the analysis of alcohol
dehydrogenase (ADH), a key enzyme of anaerobic metabolism, it was possible to observe that
the enzyme has its highest activity in the time of 48 hours of submersion (P lb0.05), especially
in plants in the Amazon where they had the highest peaks of activity of ADH when compared
to cerrado plants, after this time the enzyme has its activity reduced. Due to the stress conditions
caused by flooding imposed on plants, they induce overproduction of reactive oxygen species
(EROs), causing damage to cellular structures and even causing the death of the plant. The
present work also analyzed the activity of some antioxidant enzymes that are part of an efficient
antioxidant defense system, which involves the following enzymes Ascorbate peroxidase
(APX), Catalase (CAT) and Superoxide dismutase (SOD). Using the same biomass treatment
and with a final time of 30 days, the organs of the plants analyzed were the leaves and roots. In
the leaves, the Values of APX and CAT did not differ between the cerrado or amazonian plants
(P ≥ 0.05). A significant increase (P 0.05 lb) was observed in the activity of APX from 48h
only in cerrado plants, which remained elevated up to 7 days. The activity of APX in the roots
was variable both over time and between plants of different origins. Both in plants from the
Amazon and Cerrado, the increase (P 0.05) in the activity of APX was observed only in the
time of 7 days, being significantly reduced only for the Amazon plant in the evaluation that
occurred at 14 days (P SOD activity in the roots increased in the first 48h after submersion,
but this increase was only significant (P 0.05 lb) in cerrado plants, whose values were higher
(P 0.05 lb) than in Amazonian plants. Thus, it was observed that when trying to preserve minimum conditions for the plant to survive,
due to the stress conditions mentioned above, both the Amazon and Cerrado biomebed
similarly, but presented differences in biochemical responses suggesting an immediate activity
of some of the amazon iana plants when exposed to flooding, indicating to tolerate flooding
more efficiently. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Ciências Biológicas (IB) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Botânica (IB BOT) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Botânica | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
|