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Título: | Electra tiranicida : gênero na recepção de uma deliberação heroica na tragédia de Sófocles |
Outros títulos: | Electra tyrannicide : gender in the reception of a heroic deliberation in Sophocles’ tragedy |
Autor(es): | Bacelar, Agatha Pitombo |
ORCID: | https://orcid.org/0000-0001-9033-8176 |
Afiliação do autor: | Universidade de Brasília |
Assunto: | Tiranicídio Electra (Mitologia grega) Sófocles Gênero Cidadania Democracia Grécia antiga |
Data de publicação: | 21-Abr-2023 |
Editora: | UNESCO Chair in Archai: The Origins of Western Thought |
Referência: | BACELAR, Agatha Pitombo. EElectra tiranicida: gênero na recepção de uma deliberação heroica na tragédia de Sófocles. Revista Archai, Brasília, n. 33, e03308, 2023. DOI: https://doi.org/10.14195/1984-249X_33_08. Disponível em: https://impactum-journals.uc.pt/archai/article/view/12673. Acesso em: 16 out. 2023. |
Resumo: | No terceiro episódio da Electra de Sófocles, a heroína, acreditando que seu irmão Orestes está morto, tenta convencer sua irmã Crisótemis a participar de um plano de matar Egisto, em um discurso que retoma as honras públicas instituídas na Atenas do século V a.C. em homenagem ao casal tiranicida, Harmódio e Aristogíton, e, portanto, aproxima as duas irmãs da imagem de campeãs da democracia (v. 947-989). Este artigo compara o tratamento dado por Comentários contemporâneos à Electra de Sófocles a este discurso com estudos recentes da cidadania ateniense que fazem uso do gênero como ferramenta metodológica, no intuito de argumentar que a ideia da polis como um “clube de homens” depende muito mais de um estereótipo moderno sobre a política ateniense do que das evidências antigas disponíveis – um estereótipo que projeta concepções europeias do século XIX acerca do político sobre o contexto antigo e perpetua, no passado, uma dominação masculina supostamente universal. Nessa perspectiva, a atitude de Electra, certamente excepcional pela situação igualmente excepcional em que a heroína se encontra, longe de transgredir de um modo impressionante os papéis de gênero antigos, aponta para a importância da cidadania feminina na democracia ateniense. |
Abstract: | At the third episode of Sophocles’ Electra, the heroine, believing that her brother Orestes is dead, invites her sister Chrisothemis to a plan to kill Aegisthus, in a speech that recalls fifth century Athenian’s public honors to the tyrannicide couple, Harmodius and Aristogiton, and thus presents the two sisters as a kind of democratic champions (v. 947-989). This paper compares the treatment given by contemporary Commentaries to Sophocles’ Electra to this speech with recent gender-oriented studies of Athenian citizenship, in order to argue that the idea of the ancient polis as a “man’s club” depends much more on a modern stereotype about Athenian politics than on the ancient evidence available to us – a stereotype that projects XIX century European conceptions of politics on the ancient context, and perpetuates backwards a supposedly universal masculine domination. In this light, Electra’s attitude, surely exceptional because of her equally exceptional situation, far from strikingly transgressing ancient gender-roles, points to the importance of female citizenship in democratic Athens. |
Unidade Acadêmica: | Instituto de Letras (IL) Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas (IL LIP) |
Licença: | (CC BY) Este é um artigo de acesso livre distribuído nos termos da licença Creative Commons Attribution, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que o trabalho original seja citado de modo apropriado. |
DOI: | https://doi.org/10.14195/1984-249X_33_08 |
Aparece nas coleções: | Artigos publicados em periódicos e afins |
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