Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.author | Gama, Laene Pedro | - |
dc.contributor.author | Vives, Jean-Michel | - |
dc.contributor.author | Mendes, Ana Magnólia Bezerra | - |
dc.contributor.author | Chatelard, Daniela Scheinkman | - |
dc.date.accessioned | 2023-10-10T21:22:24Z | - |
dc.date.available | 2023-10-10T21:22:24Z | - |
dc.date.issued | 2023-01-04 | - |
dc.identifier.citation | GAMA, Laene Pedro et. al. Uma nova voz, um novo olhar: armadilhas da formação humorística. Tempo Psicanalítico, Rio de Janeiro, v. 55, p. 152-185, 2023. Disponível em: https://www.tempopsicanalitico.com.br/tempopsicanalitico/article/view/530. Acesso em: 10 out. 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/46660 | - |
dc.description.abstract | O estudo sobre os tipos de comicidade, em especial o humor,
preocupou os românticos e influenciou os estudos no começo do século
XX. Freud, influenciado por esse contexto tanto quanto o influenciando,
escreveu duas obras que tratam do assunto. Neste artigo, o tema humor
leva a algumas discussões: o riso humorístico como o emolduramento do
afeto e o efeito da fala afável do supereu para essa formação. Entender
a plástica representada pelo riso humorístico leva a considerar que esse processo reúne duas possibilidades de armadilha, que podem se constituir tanto por via da pulsão invocante quanto da escópica. A primeira, pela
fala afável e consolatória do supereu, parece funcionar como um domavoz; a sonoridade dessa fala oferta um novo lugar que não apenas o do imperativo mortífero. A segunda armadilha seria o riso humorístico, o
qual se pode pensar como um doma-olhar. O riso contido que emoldura a
sensação de travessura frente ao risco enfrentado, mesmo sabendo-se que
esse desafio persiste para fora de sua borda, o que avizinha as lágrimas.
Para pensar os efeitos das características estéticas e artísticas do humor, dois
episódios da obra Dom Quixote de la Mancha são tomados como ilustração.
Os trechos do romance ajudam a pensar como o riso, pela sua expressão
imagética e sonora, pode emoldurar os afetos ou trans-bordar em excesso.
Essa compreensão estética ajuda a situar o seu alcance, que tanto pode ser
o compartilhamento do prazer ou a reafirmação solitária do gozo. Assim,
o sorriso humorístico pode funcionar como uma armadilha para o afeto,
emoldurando-o de modo a revelar, contidamente, que aquilo que aterroriza
pode ser enfrentado, mesmo que não seja aniquilado; o resto é excesso.
Portanto, mesmo que de forma arriscada, o humor é capaz de construir o
discurso da falta que remete o sujeito ao seu desejo. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Sociedade de Psicanálise Iracy Doyle | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Uma nova voz, um novo olhar : armadilhas da formação humorística | pt_BR |
dc.title.alternative | A new voice, a new look : traps of the humorous formation | pt_BR |
dc.title.alternative | Une nouvelle voix, un nouveau regard : les pieges de la formation humoristique | pt_BR |
dc.type | Artigo | pt_BR |
dc.subject.keyword | Humor (Psicologia) | pt_BR |
dc.subject.keyword | Riso (Psicologia) | pt_BR |
dc.subject.keyword | Superego | pt_BR |
dc.subject.keyword | Afeto (Psicologia) | pt_BR |
dc.rights.license | Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento. Fonte: https://www.tempopsicanalitico.com.br/tempopsicanalitico/about. Acesso em: 10 out. 2023. | pt_BR |
dc.relation.publisherversion | https://www.tempopsicanalitico.com.br/tempopsicanalitico/article/view/530 | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The study about the types of comicality, and in special the humor, worried
the romantics and had an influence on the studies in the beginning of the XX
century. Freud, influenced and influencing this context, writes two works
that treat about this thematic. In this paper, the theme humor goes to some
discussions: the humoristic laugh like the framing of the affection and the
effect of the affable speech of the Superego for this formation. When the plastic
represented by the humoristic laugh is understood, it takes into consideration
that this process gathers two possibilities of a trap, both can be constituted
either as by the invoking drive or as the scopic drive. The first, by the affable
and consolatory speech of the superego, that seems to work as a voice-tamer, the
sonority of this speak offers a new place that is not only the deadly imperative.
The second trap would be the humoristic laugh, which can be thought as a
look-tamer. The contained laugh that frames the sensation of the mockery play in front the risk confronted, even knowing that this challenge persists for out of your edge, which can be approached to tears. To think the effects of the
artistic and esthetic characteristics of the humor, two episodes of the work Dom
Quixote de La Mancha are taken as illustration. The parts of the romance
help to think how the laugh, through the imagistic and sonorous expression,
can frame the affections or overflow in excess. This esthetic comprehension
helps to situate your reach, that either can be the share of the pleasure or the
lonely reaffirmation of the jouissance. Thereby, the humoristic smile can work
as a trap for the affection, frames it reveling, retracted, that what terrifies can
be faced, even that’s not annihilated; the rest is excess. Therefore, even in a
risky way, the humor is capable of constructing the utterance of the loss, that
remits the subject to their desire. | pt_BR |
dc.description.abstract3 | L’étude des types de comique, et plus particulièrement de l’humour,
intéressa les romantiques et influença les recherches du début du XXème
siècle. Freud, influencé et s’inscrivant dans ce contexte, écrivit deux
ouvrages qui abordent cette thématique. Dans cet article, ce thème est
discuté de la façon suivante : le rire lié à l’humour permettrait le bordage
d’un risque, effet de la parole consolatrice du Surmoi. Appréhender la
plasticité impliquée par le rire humoristique conduit à considérer que le
processus humoristique convoque deux possibilités de pièges pouvant se
manifester aussi bien par l’intermédiaire de la pulsion invocante que de
la pulsion scopique. Premièrement, par la parole douce et consolatrice le
Surmoi se constituerait comme dompte-voix. La sonorité de cette parole
offre un nouvel espace au-delà de l’impératif mortifère. Le second piège
serait le rire humoristique pouvant être compris comme dompte-regard. Le
rire limite la sentiment désagréable face au danger, même s’il reste évident
que le problème persiste hors de l’espace dessiné par l’humour ce qui peut
conduire aux larmes mêlées au rire. Pour penser les effets esthétiques et
artistiques de l’humour deux épisodes de l’oeuvre Don Quichotte de la
Mancha sont utilisés. Les parties du roman permettent de penser comment
le rire, dans sa dimension imageante et sonore peut encadrer les affects
ou dé-border excessivement. Cette compréhension esthétique aide à situer
sa portée : partage de plaisir autant que réaffirmation solitaire de la
jouissance. Ainsi, l›humour peut fonctionner comme piège pour l›affect en l›encadrant, révélant par là-même qu›il est possible de faire face à ce qui terrifie même s›il ne peut être annihilé; reste en excès. Par conséquent,
même d›une manière non dépourvue de risques, l›humour est capable de
construire le discours de l›absence renvoyant le sujet à son désir. | pt_BR |
dc.contributor.affiliation | Universidade de Brasília | pt_BR |
dc.contributor.affiliation | Universidade Côte d’ Azur | pt_BR |
dc.contributor.affiliation | Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Social e do Trabalho | pt_BR |
dc.contributor.affiliation | Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Psicologia (IP) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Psicologia Social e do Trabalho (IP PST) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Psicologia Clínica (IP PCL) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura | pt_BR |
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