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2022_FláviaLaraBarcelos.pdf650,11 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorAmado, Veronica Moreira-
dc.contributor.authorBarcelos, Flávia Lara-
dc.date.accessioned2023-09-06T00:43:06Z-
dc.date.available2023-09-06T00:43:06Z-
dc.date.issued2023-09-05-
dc.date.submitted2022-09-30-
dc.identifier.citationBARCELOS, Flávia Lara. Avaliação de Injúria Renal Aguda em pacientes com Sars-Cov2 grave internados no Hospital Universitário de Brasília. 2022. 52 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/46440-
dc.descriptionDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2022.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A pandemia mundial por COVID-19 causou aumento nos casos de insuficiência respiratória aguda e insuficiência renal aguda (IRA). A elevada demanda por serviços hospitalares de alta complexidade gerou impactos variados nos serviços de saúde de diversos países. O entendimento da evolução da doença ao longo prazo nas diferentes populações é importante quanto ao delineamento de estratégias para o enfrentamento de novas epidemias. Metodologia: Realizou-se uma coorte de 102 pacientes internados com manifestação grave ou crítica da COVID-19 durante o período de maio a setembro de 2020 no Hospital Universitário de Brasília com tempo de seguimento de um ano. Os pacientes foram agrupados conforme a ocorrência de IRA e a necessidade de terapia renal substitutiva (TRS). Nesses grupos, foram analisadas as taxas de sobrevida no 28º dia de internação e um ano após a infecção. Estudou-se a incidência de IRA, os fatores de risco associados à IRA e à necessidade de TRS, as taxas de mortalidade no 28º dia de internação na UTI, no desfecho hospitalar e após um ano. Realizouse também coorte paralela com seis pacientes submetidos à biópsia renal por IRA relacionada à COVID19 com tempo de seguimento mediano de treze meses. Foram efetuadas análises histológicas, imunohistoquímicas e estudo genético para variantes de alto risco (VAR) da apolipoproteína L1 (APOL1). Os dados demográficos, clínicos e laboratoriais foram coletados por meio de pesquisas em prontuário eletrônico. A análise estatística foi feita por medianas e interquartis (25% - 75%) para as variáveis contínuas e por frequência e porcentagens para variáveis categóricas. Os modelos de regressão de logística multivariável foram utilizados para identificar fatores de risco independentes. Resultados: A incidência de IRA foi de 76 % na amostra analisada. A TRS foi necessária em 73 % dos pacientes. Identificou-se mortalidade geral em 28 dias, no desfecho hospitalar, e após um ano de, respectivamente, 63% (n= 64), 67% (n=68) e 75% (n=76). A análise de sobrevida em um ano revelou sobrevida de 12,8% no grupo IRA e de 66,7% no grupo sem IRA (Harzard Ratio 2,90 [1,30-6,45], p = 0,009). A sobrevida do grupo dos pacientes submetidos à TRS foi de 10,5% (Harzard Ratio 1,92 [1,14-3,23], p=0,015). A ventilação mecânica (VM) foi associada de forma independente à IRA. A análise morfológica das seis biópsias renais revelou maior prevalência de podocitopatia (5/6) e necrose tubular aguda (3/6). As principais podocitopatias foram glomerulpatia colapsante e glomeruloesclerose segmentar e focal. O estudo genético identificou maior prevalência de VAR (4/6). Conclusão: A IRA e a necessidade de TRS foram associadas à baixa sobrevida nessa amostra. A gravidade dos pacientes admitidos e o atraso na admissão na UTI podem ter favorecido os piores desfechos encontrados na amostra dos pacientes hospitalizados. Apesar da prevalência de VARs e dos achados de podocitopatia na coorte dos pacientes ambulatoriais biopsiados, o referenciamento para ambulatório especializado pode ter favorecido o melhor desfecho desses pacientes.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleAvaliação de Injúria Renal Aguda em pacientes com Sars-Cov2 grave internados no Hospital Universitário de Brasíliapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordCovid-19pt_BR
dc.subject.keywordInjúria renal agudapt_BR
dc.subject.keywordApolipoproteína L1pt_BR
dc.subject.keywordPodócitopt_BR
dc.contributor.advisorcoSoares, Alexandre Anderson de Souza Munhoz-
dc.description.abstract1Introduction: The COVID-19 pandemic caused an increase in cases of acute respiratory failure and acute kidney injury (AKI) worldwide. This high demand for highly complex hospital services has generated varied impacts on health services in different countries. Understanding the long-term evolution of the disease in different populations is important for designing strategies to face new epidemics. Methodology: A one-year follow-up cohort of 102 patients hospitalized with severe or critical manifestation of COVID-19 infection was carried out during the period from May to September 2020 at Hospital Universitário de Brasília (HUB). Patients were grouped according to the occurrence of AKI and the need for kidney replacement therapy (KRT). In these groups, survival rates on the 28th day of hospitalization and one year after infection were analyzed. The incidence of AKI, risk factors associated with AKI and the need of KRT and the mortality rates on the 28th day of ICU admission, inhospital outcome and one year were studied. We also performed a cohort with six patients who underwent kidney biopsy because of AKI related to COVID-19 with a median follow-up time of 13 months. Histological, immunohistochemical and genetic analysis were performed for high-risk variants (HVR) of apolipoprotein L1 (APOL1). Demographic, clinical and laboratory data were collected through electronic medical records surveys. Statistical analysis was performed by medians and interquartiles (25% - 75%) for continuous variables and frequency and percentages for categorical variables. Multivariate logistic regression models were used to identify independent risk factors. Results: The incidence of AKI was 76% in our sample. KRT was required in 73% of patients. We identified an overall mortality at 28 days, at hospital outcome and after one year of, respectively, 63% (n=64), 67% (n=68) and 75% (n=76). One-year survival analysis revealed a survival rate of 12.8% in the AKI group and 66.7% in the non-AKI group (Harzard Ratio 2.90 [1.30-6.45], p = 0.009). The survival of the group of patients who needed KRT was 10.5% (Harzard Ratio 1.92 [1.14-3.23], p=0.015). Mechanical ventilation (MV) was independently associated with AKI. The morphological findings of the six renal biopsies performed showed a higher prevalence of podocytopathy (5/6) and acute tubular necrosis (3/6). The main podocytopathies were collapsing glomerulopathy and focal segmental glomerulosclerosis. The genetic study identified a higher prevalence of HVR (4/6). Conclusion: AKI and the need of KRT were associated with poor survival in our sample. The severity of patients admitted and delay in ICU admission may have favored the worst outcomes in the sample of hospitalized patients. Despite the prevalence of HRVs and the findings of podocytopathy in the cohort of biopsied outpatients, referral to a specialized outpatient clinic may have favored a better outcome for these patients.pt_BR
dc.contributor.emailflavia.barcelos@unb.brpt_BR
dc.description.unidadeFaculdade de Medicina (FMD)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Ciências Médicaspt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
UnB - Covid-19

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