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Título: Avaliação da fotobiomodulação no reparo em modelo in vitro de mucosite oral
Autor(es): Monteiro, Mylene Martins
E-mail do autor: mylenemonteiro7@gmail.com
Orientador(es): Guerra, Eliete Neves da Silva
Assunto: Mucosite oral
Modelo in vitro
Citocinas inflamatória
Laser de baixa potência
Fotobiomodulação
Data de publicação: 16-Ago-2023
Referência: MONTEIRO, Mylene Martins. Avaliação da fotobiomodulação no reparo em modelo in vitro de mucosite oral. 2023. 97 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023.
Resumo: A mucosite oral (MO) é a reação adversa mais comum da terapia radioinduzida na região de cabeça e pescoço. A Associação Multinacional de Cuidados de Suporte em Câncer e a Sociedade Internacional de Oncologia Oral (MASCC/ISOO) recomendam a terapia de fotobiomodulação tanto de forma preventiva, quanto no tratamento de todos os pacientes submetidos a radioterapia em região de cabeça e pescoço, associada ou não à quimioterapia. A fotobiomodulação provou reduzir a inflamação e a dor e, aumentar o reparo tecidual. Apesar de recomendado, os efeitos celulares e moleculares da fotobiomodulação ainda são pouco descritos. Diante disso, para melhor compreender a atuação do laser na MO, o presente trabalho foi proposto para avaliar o efeito da fotobiomodulação com os diferentes parâmetros do laser de baixa potência na migração, proliferação e expressão gênica. Para tanto, utilizou-se um modelo in vitro de mucosite oral, tratado com três estímulos: radiação ionizante, lipopolissacarídeo (LPS) de Escherichia coli e extrato de Porphyromonas gingivalis (Pg). O trabalho foi dividido em 2 estudos, apresentados na forma de manuscritos. O primeiro teve como objetivo definir, por meio do ensaio de citotoxicidade (MTT [3-(4,5- dimethyl-thiazol-2-yl)-2,5-diphenyltetrazolium bromide]), a potência do laser que melhor atuou na viabilidade celular de fibroblastos, no modelo in vitro de mucosite oral. A fotobiomodulação foi realizada em quatro sessões de 6 horas de intervalo, com 660 nm de comprimento de onda. Após 24h da última sessão de fotobiomodulação, os grupos tratados com 30 mW mantiveram a viabilidade celular, quando selecionadas as densidades de energia de 2, 4 e 5 J/cm2 . Nos grupos tratados com 40 mW, a viabilidade celular foi reduzida nas densidades de energia de 2, 3 e 5 J/cm2 , com diferença estatisticamente significante para 5 J/cm2 (p<0.001). Com base nesses resultados, o segundo trabalho utilizou a potência de 30mW, alterando as densidades de energia, para avaliar o tempo de fechamento de ferida, morfologia celular e expressão de α-SMA por imunofluorescência, e expressão gênica por meio de RT qPCR. As análises foram realizadas 24h após a aplicação dos estímulos. Os fibroblastos tratados com as densidades de energia de 3 e 4 J/cm2 , e os queratinócitos tratados com 5 J/cm2 , mostraram melhores respostas na migração e proliferação celular (p<0.05). A maior expressão de α-SMA em fibroblastos foi observada com 3 J/cm2 . Os grupos de 3 e 5 J/cm2 apresentaram um aumento estatisticamente significante na expressão de AKT e MTOR, e o de 5 J/cm2 na expressão de PTEN nos queratinócitos (p<0.01). Nos fibroblastos, a expressão de PTEN aumentou com 4 J/cm2 (p<0.0001). Na análise das citocinas inflamatórias, os fibroblastos não apresentaram diferença significativa, enquanto nos queratinócitos, foi observado aumento na expressão de TNF-α, IL-1β, e NF-κB nos grupos 3 e 5 J/сm2 (p<0.001). Concluindo, o estudo mostrou que a fotobiomodulação, utilizando 660 nm de comprimento de onda e 30 mW de potência, foi efetiva para estimular a migração e a proliferação celular, acelerando o reparo tecidual em modelo in vitro de mucosite oral radioinduzida. Como observado, diferentes densidades de energia apresentam diferentes respostas, assim, entender o efeito de cada parâmetro do laser é fundamental para melhores estratégias de tratamento. A fotobiomodulação é considerada uma terapia promissora pela capacidade de modular vias envolvidas no reparo, como a via PI3K-PTEN-AKT-mTOR.
Abstract: Oral mucositis (OM) considered the main adverse effect of radio-induced treatment in head and neck cancer. The Multinational Association for Supportive care in Cancer/International Society for Oral Oncology (MASCC/ISOO) guidelines recommend photobiomodulation therapy in the mucositis prevention and treatment of patients undergoing head and neck radiotherapy, associated or not with chemotherapy. Photobiomodulation therapy (PBMT) has proven to increase wound healing and reduce inflammation and pain. However, despite recommended, the effects of photobiomodulation therapy in cellular level is still being described. All things considered, to better understand the effects of low-level laser in prevention and treatment of oral mucositis, the aim of this study was to analyze the effects of different parameters of PBMT on migration, proliferation and gene expression using an in vitro oral mucositis model treated with three stimuli: ionizing radiation, lipopolysaccharide (LPS) of Escherichia coli and total extract of the bacterium Porphyromonas gingivalis (Pg). This work was divided in 2 studies, presented in manuscript format. The first one aimed to analyzed cell viability effects by cytotoxicity assay (MTT [3-(4,5-dimethylthiazol-2-yl)-2,5-diphenyltetrazolium bromide]), of different laser power in a cultured cell line of human gingival fibroblasts, after oral mucositis model stimuli. Photobiomodulation therapy was delivered in four sessions with 6h interval. It was shown that regarding wavelength of 660 nm, after 24 h from the last laser irradiation session, the groups outputted in 30 mW of power maintained the cell viability while operating with 2, 4, and 5 J/cm2 . The groups treated with a higher power (40 mW), cell viability was reduced using 2, 3, and 5 J/cm2 doses, with statistical significance for 5 J/cm2 (p < 0.001). Delivering 2, 4, and 5 J/cm2 of density of energy with 30 mW and more time of exposure presented better results on cell viability compared to the same density of energy with output power of 40 mW. The second study analyzed the power of 30mW with different energy densities in wound closure by scratch assay, morphology and α-SMA expression by immunofluorescence and, gene expression by RT-qPCR. Assays were performed 24h after oral mucositis stimuli. Fibroblasts treated with densities of energy of 3 and 4 J/сm2 , and keratinocytes with 5 J/сm2 showed better response in proliferation and migration (p<0.05). The greater expression of α-SMA was observed when 3 J/сm2 were selected. Densities of 3 and 5 J/сm2 have presented a significant increase in the expression of AKT e MTOR, and 5 J/cm2 of PTEN in keratinocytes (p<0.01). In fibroblasts, the expression tended to enhance when com 4 J/cm2 was applied (p<0.0001). For the inflammatory cytokines, fibroblasts did not present differences in inflammatory cytokine expression, while in keratinocytes, groups 3 and 5 J/сm2 showed significantly higher expression of TNF-α, IL1β, and NFκB (p<0.001). In conclusion, the present study showed that delivering 660 nm, 30 mW were effective stimulating cell migration, proliferation and accelerating wound healing. It is considered a promising therapy since PBMT can modulate pathways involving in wound repair. However, different energy densities presented distinct responses, understanding the effect of each laser parameter is fundamental to improve treatment strategies.
Unidade Acadêmica: Departamento de Saúde Coletiva (FS DSC)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2023.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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