Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Oliveira, Sérgio Eduardo Silva de | - |
dc.contributor.author | Corrêa, Dionne Rayssa Cardoso | - |
dc.date.accessioned | 2023-08-15T21:09:53Z | - |
dc.date.available | 2023-08-15T21:09:53Z | - |
dc.date.issued | 2023-08-15 | - |
dc.date.submitted | 2022-12-06 | - |
dc.identifier.citation | CORRÊA, Dionne Rayssa Cardoso. Construção e evidências de validade da Bateria de Avaliação do Estado Mental (BAEM). 2022. 95 f., il. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica e Cultura) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/46321 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2022. | pt_BR |
dc.description.abstract | Na perspectiva dimensional de avaliação dos transtornos mentais, o importante é determinar a
severidade e a intensidade com que o sinal/sintoma é apresentado e não a presença ou ausência
dele, pois qualquer ser humano pode experimentar alterações que impactam seu funcionamento,
sem, necessariamente, fechar critérios para algum transtorno mental específico. Nesse sentido,
destaca-se o Exame do Estado Mental (EEM), como uma prática consolidada na área da
psiquiatria, que tem o objetivo de mapear uma ampla variedade de domínios do funcionamento
psicológico, englobando aspectos comportamentais, cognitivos e emocionais. O EEM é
tradicionalmente realizado por meio de uma entrevista clínica, na qual o profissional avalia
aspectos como a atenção, a consciência, a percepção, a memória, a orientação, a emoção e o
comportamento por meio da observação passiva e das verbalizações dos pacientes. As
limitações específicas desse método de avaliação fundamentaram a pergunta da presente
pesquisa: é possível fazer um EEM por meio de um questionário de autorrelato? O presente
estudo teve como objetivo avaliar as evidências de validade baseadas na estrutura interna e nas
relações com variáveis externas, bem como investigar as evidências de fidedignidade de
consistência interna para um instrumento de autorrelato desenvolvido para a avaliação de 11
domínios do estado mental. Por se tratar de um estudo inédito, não havia hipóteses prévias
acerca da estrutura fatorial das escalas. Em relação às outras evidências de validade, foram
testadas três hipóteses: 1) eram esperadas correlações positivas entre alterações nos domínios
do estado mental e a quantidade de sintomas de diferentes transtornos mentais comuns, como
ansiedade, depressão, queixas somáticas e outros; 2) eram esperadas correlações negativas entre
alterações nos domínios do estado mental e a percepção de qualidade de vida relacionada à
saúde; e 3) eram esperadas que pessoas que apresentassem indicadores de problemas
relacionados à saúde mental tivessem mais alterações nos domínios do estado mental do que
pessoas sem esses indicadores. Participaram do estudo 654 pessoas, com idade variando entre
18 e 59 anos (M = 34 anos; DP = 6,9). Os participantes responderam ao Questionário de Dados
Sociodemográficos e de Condição de Saúde Mental (QDSCSM) e depois às 11 escalas da
Bateria de Avaliação do Estado Mental (BAEM), instrumento construído nesta pesquisa
(detalhes dos procedimentos de construção e de validade de conteúdo são reportados). Em
seguida os participantes foram randomizados para responder ou a Symptom Checklist – 90 –
Revised (SCL-90-R) ou a Depression, Anxiety and Stress Scales (DASS-21) e o Short-Form
Health Survey (SF-36). Os resultados indicaram estruturas fatoriais interpretáveis e com bons
parâmetros psicométricos para as escalas da BAEM. Todos os fatores apresentaram adequados
índices de consistência interna. As hipóteses do estudo foram confirmadas, tendo sido
observadas correlações positivas entre os escores da BAEM, SCL-90-R e DASS-21 (hipótese
1), indicando que alterações nos domínios do estado mental estão associadas a diferentes
quadros psicopatológicos. Ainda, correlações negativas entre BAEM e SF-36 (hipótese 2)
confirmaram a expectativa de que alterações nos domínios do estado mental estão associadas a
piores níveis de percepção de qualidade de vida. Por fim, os participantes que apresentaram
indicadores de problemas de saúde mental, a saber, presença de diagnóstico psiquiátrico,
engajamento em tratamento psicofarmacológico, psiquiátrico ou psicológico, tiveram escores
médios maiores na BAEM do que os participantes que não apresentaram esses indicadores
(hipótese 3). Aspectos teóricos e práticos dos resultados encontrados são discutidos, bem como
as limitações do estudo. De forma geral, concluiu-se que a BAEM apresenta adequados
parâmetros psicométricos para aferição de alterações nos domínios do estado mental. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Construção e evidências de validade da Bateria de Avaliação do Estado Mental (BAEM) | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Avaliação psicológica | pt_BR |
dc.subject.keyword | Saúde mental | pt_BR |
dc.subject.keyword | Fidedignidade | pt_BR |
dc.subject.keyword | Transtornos mentais | pt_BR |
dc.description.abstract1 | From the dimensional perspective of evaluating mental disorders, the important thing is to
determine the severity and intensity with which the sign/symptom is presented and not its
presence or absence, as any human being can experience alterations that impact their
functioning, without necessarily close criteria for a specific mental disorder. In this sense, the
Mental State Examination (MSE) stands out as a merged practice in psychiatry, which aims to
map a wide variety of domains of psychological functioning, encompassing behavioral,
cognitive, and emotional aspects. The MSE is traditionally performed through a clinical
interview, in which the professional assesses aspects such as attention, awareness, perception,
memory, orientation, emotion and behavior through passive observation and patient
verbalizations. The specific limitations of this evaluation method supported the question of
the present research: is it possible to carry out an MSE using a self-report questionnaire? The
present study aimed to evaluate evidence of validity based on internal structure and
relationships with external variables, as well as to investigate evidence of reliability of
internal consistency for a self-report instrument developed to assess 11 domains of mental
state. As this is an unpublished study, there were no previous hypotheses about the factorial
structure of the scales. Regarding the other evidence of validity, three hypotheses were tested:
1) positive correlations were expected between alterations in the mental state domains and the
amount of symptoms of different common mental disorders, such as anxiety, depression,
somatic complaints and others; 2) negative correlations were expected between alterations in
the mental state domains and the perception of health-related quality of life; and 3) people
who presented indicators of problems related to mental health were expected to have more
changes in mental state domains than people without these indicators. The study included 654
people, aged between 18 and 59 years (M = 34 years; SD = 6.9). The participants answered
the Sociodemographic Data and Mental Health Condition Questionnaire (SDMHCQ) and then
the 11 scales of the Mental State Assessment Battery (MSAB), an instrument constructed in
this research (details of construction procedures and content validity are reported).
Participants were then randomized to answer either the Symptom Checklist–90–Revised
(SCL-90-R) or the Depression, Anxiety and Stress Scales (DASS-21) and the Short-Form
Health Survey (SF-36). The results showed interpretable factor structures with good
psychometric parameters for the MSAB scales. All factors showed adequate levels of internal
consistency. The study's hypotheses were confirmed, with positive correlations being
observed between the MSAB, SCL-90-R and DASS-21 scores (hypothesis 1), indicating that
alterations in the mental state domains are associated with different psychopathological
conditions. Also, negative correlations between MSAB and SF-36 (hypothesis 2) confirmed
the expectation that alterations in mental state domains are associated with worse levels of
perceived quality of life. Finally, participants who presented indicators of mental health
problems, namely, presence of psychiatric diagnosis, engagement in psychopharmacological,
psychiatric, or psychological treatment, had higher mean MSAB scores than participants who
did not present these indicators (hypothesis 3). Theoretical and practical aspects of the results
found are discussed, as well as the limitations of the study. In general, it was concluded that
the MSAB presents adequate psychometric parameters for measuring alterations in the mental
state domains. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Psicologia (IP) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Psicologia Clínica (IP PCL) | - |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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