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Título: Atividade anti-inflamatória in vitro do extrato hidroetanólico das folhas de Morus nigra L.
Autor(es): Carneiro, Amanda de Assis
E-mail do autor: carneiro.abiomed@gmail.com
Orientador(es): Fonseca-Bazzo, Yris Maria
Assunto: Inflamação sistêmica
Plantas medicinais
Morus nigra L.
Data de publicação: 15-Ago-2023
Referência: CARNEIRO, Amanda de Assis. Atividade anti-inflamatória in vitro do extrato hidroetanólico das folhas de Morus nigra L. 2022. 83 f., il. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
Resumo: A inibição da inflamação sistêmica tem se mostrado uma estratégia benéfica no tratamento de diversas doenças crônicas, que representam uma das maiores causas de mortalidade no mundo. Dessa forma, os receptores ativados por proliferadores de peroxissoma (PPAR) são alvos farmacológicos interessantes, uma vez que podem agir tanto pela via metabólica quanto pela via anti-inflamatória. As folhas da espécie Morus nigra L. possuem flavonoides em sua composição com reconhecida atividade antioxidante e, frequentemente, associados com a atividade anti-inflamatória. Assim, este estudo propõe avaliar a capacidade do extrato hidroetanólico das folhas de M. nigra em ativar os receptores PPAR e promover efeitos anti-inflamatórios em células de macrófago estimuladas com lipopolissacarídeo de Escherichia coli. O extrato foi preparado por maceração passiva a frio na proporção de 1:5 m/v, utilizando 95% de etanol como solvente, e a composição química foi determinada por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). A citotoxicidade do extrato foi testada pelo método do MTT em células RAW 264.7 e HeLa. A ativação dos receptores PPAR  e γ, e o receptor TR foi testada por meio do ensaio gene-repórter da luciferase em células HeLa. A capacidade anti-inflamatória do extrato foi avaliada após o tratamento de células RAW 264.7 estimuladas com LPS. A análise por CLAE revelou a presença de rutina (3,74 µg/mg) e isoquercitrina (5,92 µg/mg). O extrato apresentou citotoxicidade apenas nas concentrações maiores que 500 µg/mg. O extrato apresentou atividade agonista para os dois tipos de PPAR ( e γ), porém seus compostos majoritários (rutina e isoquercitrina) não ativaram o receptor de maneira significativa. O extrato foi capaz de reduzir a produção de óxido nítrico em 28 a 63%, de espécies reativas de oxigênio em 25 a 53% e da citocina pró-inflamatória TNF- em 25 a 68%. O tratamento com o antagonista específico de PPAR-, GW 6471, foi capaz de bloquear parcialmente o efeito anti-inflamatório causado pelo extrato. Assim, possivelmente o efeito anti-inflamatório do extrato pode ser atribuído, pelo menos em parte, à ativação do receptor PPAR-, sendo o primeiro estudo a avaliar a ativação deste receptor pelo extrato das folhas de M. nigra L.
Abstract: Inhibition of systemic inflammation has been a beneficial strategy in treating several non-communicable diseases, which represent one of the major causes of mortality in the world. The Peroxisome Proliferator-Activated Receptors (PPAR) are interesting pharmacological targets, since they can act both through the metabolic and antiinflammatory pathways. Morus nigra L. has flavonoids in its chemical composition with recognized antioxidant activity and often associated with anti-inflammatory activity. Therefore, this study aimed to evaluate the hydroethanolic extract of M. nigra leaves' ability to activate PPARs and promote anti-inflammatory effects in lipopolysaccharide (LPS)-stimulated murine macrophage cells. The leaf extract was prepared by cold maceration in the ratio of 1:5 m/v, using 95% ethanol as solvent, and the chemical profile was obtained by HPLC-DAD. The cytotoxicity of the extract was tested by the MTT method on RAW 264.7 and HeLa cells. Activation of the PPAR  and γ, and the Tr was tested using the luciferase gene-reporter assay in HeLa cells. The antiinflammatory capacity of the extract was evaluated after the treatment of LPSstimulated RAW 264.7 cells. HPLC analysis revealed the presence of rutin (3.74 µg/mg) and isoquercitrin (5.92 µg/mg). The extract showed cytotoxicity only at concentrations greater than 500 µg/mg. The extract showed agonist activity for both types of PPAR ( and γ), but its major compounds (rutin and isoquercitrin) did not significantly activate the receptor. The extract was able to reduce the production of nitric oxide from 28 to 63%, reactive oxygen species from 25 to 53% and the proinflammatory cytokine TNF-α from 25 to 68%. Treatment with the specific PPAR-α antagonist, GW 6471, was able to partially block the anti-inflammatory effect caused by the extract. Thus, possibly the anti-inflammatory effect of the extract can be attributed, at least in part, to the activation of the PPAR-α receptor, being the first study to evaluate the activation of this receptor by the extract of the leaves of M. nigra L.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Informações adicionais: Tese (Doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências Da Saúde, 2022.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Agência financiadora: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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