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2022_RanielyMirandadeSouza.pdf4,78 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorOliveira, Regina Célia de-
dc.contributor.authorSouza, Raniely Miranda de-
dc.date.accessioned2023-08-10T17:10:34Z-
dc.date.available2023-08-10T17:10:34Z-
dc.date.issued2023-08-10-
dc.date.submitted2022-10-24-
dc.identifier.citationSOUZA, Raniely Miranda de. Taxonomia e morfologia das espécies filogeneticamente relacionadas a Banisteriopsis caapi (Spruce ex Griseb.) C.V. Morton (Malpighiaceae), componente do Chá Ayahuasca. 2022. 126 f., il. Dissertação (Mestrado em Botânica) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/46266-
dc.descriptionDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, Programa de Pós-Graduação em Botânica, 2022.pt_BR
dc.description.abstractA família Malpighiaceae é mais diversa nos Neotrópicos, tendo como centro de diversidade a América do Sul. A circunscrição de Banisteriopsis foi alterada após estudos filogenéticos, que mostraram a parafilia do gênero. Banisteriopsis sentido restrito (s.r.) possui 61 espécies que ocorrem desde o norte do México até o sul da Argentina e o maior número de taxa são encontrados no Brasil, com destaque para o Planalto Central, com 48 espécies, sendo 34 endêmicas. Alguns gêneros de Malpighiaceae ganham destaque por apresentar espécies com importância econômica, ornamental e Banisteriopsis caapi (Spruce ex Griseb.) Morton, pelo uso religioso. Pela importância sociocultural da Ayahuasca e inconsistências na delimitação da espécie e das relacionadas, escolheu-se tratar dos táxons componentes do clado fortemente sustentado, onde está incluído B. caapi e mais cinco espécies: B. schwannioides (Griseb.) B.Gates, B. adenopoda (A.Juss.) B.Gates, B. pulchra B.Gates, B. confusa B.Gates e B. latifolia (A.Juss.) B.Gates. Como esses táxons são ligados a grupos informais que agrupam espécies morfologicamente relacionadas, o grupo Malifolia foi selecionado, por conter B. confusa e B. latifolia e mais cinco espécies de difícil circunscrição, não incluídas na filogenia da família e com distribuição centrada no Cerrado. O objetivo deste trabalho foi ampliar o conhecimento filogenético, morfológico e nomenclatural do gênero Banisteriopsis para a compreensão da evolução do clado onde se localiza B. caapi e do grupo Malifolia. O primeiro capítulo traz um estudo nomenclatural com a proposição de quatro lectótipos e um neótipo de nomes relacionados ao clado de B. caapi. Para a constituição desse capítulo foram revisados os protólogos para que os lectótipos e neótipo estivessem de acordo com o conceito dos autores de cada nome. O segundo capítulo traz uma análise morfométrica dos taxa do grupo Malifolia, que é formado por seis espécies de difícil circunscrição e uma variedade. Foram analisados 22 caracteres quantitativos e 15 qualitativos organizados com o nome do coletor, número de coleta, localidade e coordenadas geográficas. Foram testadas as hipóteses de sete espécies e dois táxons, que representam os subgrupos B. malifolia e B. variabilis. Foram analisados os caracteres que melhor discriminam os táxons. As matrizes de distância geográfica e morfológica foram submetidas a uma análise de correlação da distância através do Teste de Mantel. O grau de conservação das espécies foi analisado através do Geospatial Conservation Assessment Tool (GeoCAT) baseando-se nas diretrizes da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Os resultados revelaram que a hipótese de sete espécies é superior à duas espécies. Os resultados para a análise ANOSIM e de Mantel mostraram que as espécies que apresentam ampla distribuição possuem baixa variabilidade morfológica e as mais restritas apresentam variabilidade morfológica alta. Foi mostrado que os caracteres pilosidade da folha e comprimento do pecíolo são os mais discriminatórios dos subgrupos. O grau de conservação das espécies mostrou que B. latifolia, embora frequente no Cerrado, é uma espécie vulnerável. Banisteriopsis hatchsbachii e B. hirsuta estão ameaçadas, em perigo. O capítulo traz ainda, uma chave para facilitar a identificação das espécies e ilustrações. O terceiro e último capítulo traz a análise filogenética das espécies relacionadas a B. caapi com o objetivo de incluir espécies que não foram consideradas na filogenia de Malpighiaceae e esclarecer as relações evolutivas do clado. Foram utilizadas sequências de espécies de Banisteriopsis disponíveis no GenBank e as novas sequencias obtidas. Para os alinhamentos foi utilizado o programa MEGA 11. Foram realizadas as análises de Máxima Parcimônia, Máxima Verossimilhança e análise bayesiana. Foram sequenciadas 12 amostras com os primers matK e PHYC, cujo resultado não foi satisfatório. Outras 23 amostras foram sequenciadas com os primers trnL, trnK, PHYC e ITS. Apenas as amostras de ITS de B. caapi, B. oxyclada e B. membranifolia apresentaram sequências limpas, com pares de bases definidos. Nas três árvores de consenso B. caapi, B. membranifolia, B. adenopoda e B. oxyclada aparecem formando um grupo com bootstrap e probabilidade posterior alta. Banisteriopsis vernoniifolia é irmã de B. harleyi formam um clado com B. argyrophylla, mostrando que há grupos informais em Banisteriopsis que são monofiléticos. Nossos resultados apontam para a importância de estudos nomenclaturais e das análises morfométricas para o estudo de Banisteriopsis. A morfometria também fundamenta teorias de evolução das espécies.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleTaxonomia e morfologia das espécies filogeneticamente relacionadas a Banisteriopsis caapi (Spruce ex Griseb.) C.V. Morton (Malpighiaceae), componente do Chá Ayahuascapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordBanisteriopsis caapipt_BR
dc.subject.keywordMalifoliapt_BR
dc.subject.keywordMorfometriapt_BR
dc.subject.keywordFilogeniapt_BR
dc.subject.keywordNeótipopt_BR
dc.description.abstract1The Malpighiaceae family is most diverse in the Neotropics, with South America as the center of diversity. The circumscription of Banisteriopsis was changed after phylogenetic studies, which found the paraphyly of the genus. Banisteriopsis strict sense (s.r.) has 61 species that occur from northern Mexico to southern Argentina and the largest number of taxa are found in Brazil, with emphasis on the Central Plateau, with 48 species, 34 of which are endemic. Some genera of Malpighiaceae stand out for presenting species with economic and ornamental importance and Banisteriopsis caapi (Spruce ex Griseb.) Morton, for religious use. Due to the sociocultural importance of Ayahuasca and inconsistencies in the delimitation of the species and related species, we chose to deal with the taxa that make up the strongly supported clade, which includes B. caapi and five other species: B. schwannioides (Griseb.) B.Gates, B. adenopoda (A.Juss.) B.Gates, B. pulchra B.Gates, B. confusa B.Gates and B. latifolia (A.Juss.) B.Gates. As these taxa are linked to informal groups that group morphologically related species, the Malifolia group was selected, as it contains B. confusa and B. latifolia, plus five species that are difficult to circumscribe, not included in the family's phylogeny, and whose distribution is centered on the Cerrado. The objective of this work was to expand the phylogenetic, morphological and nomenclatural knowledge of the genus Banisteriopsis in order to understand the evolution of the clade where B. caapi and the Malifolia group are located. The first chapter presents a nomenclatural study proposing four lectotypes and a neotype of names related to the B. caapi clade. For the constitution of this chapter, the protologues were revised so that the lectotypes and neotype were in accordance with the concept of the authors of each name. The second chapter presents a morphometric analysis of the taxa of the Malifolia group, which is formed by six species of difficult circumscription and one variety. 22 quantitative and 15 qualitative characters organized with the name of the collector, collection number, location and geographic coordinates were analyzed. The hypotheses of seven species and two taxa, which represent the subgroups B. malifolia and B. variabilis, were tested. The characters that best discriminate the taxa were analyzed. The geographic and morphological distance matrices were submitted to a distance correlation analysis using the Mantel Test. The degree of conservation of the species was analyzed using the Geospatial Conservation Assessment Tool (GeoCAT) based on the guidelines of the International Union for Conservation of Nature (IUCN). The results revealed that the hypothesis of seven species is superior to the two species. The results for the ANOSIM and Mantel analysis showed that the species that present wide distribution have low morphological variability and the more restricted ones present high morphological variability. Leaf hairiness and petiole length were shown to be the most discriminatory of the subgroups. The degree of conservation of the species showed that B. latifolia, although frequent in the Cerrado, is a vulnerable species. Banisteriopsis hatchsbachii and B. hirsuta are threatened, endangered. The chapter also brings a key to facilitate the identification of species and illustrations. The third and last chapter brings the phylogenetic analysis of the species related to B. caapi with the objective of including species that were not considered in the phylogeny of Malpighiaceae and clarifying the evolutionary relationships of the clade. Sequences of Banisteriopsis species available on GenBank and the new sequences obtained were used. For the alignments, the MEGA 11 program was used. Maximum Parsimony, Maximum Likelihood and Bayesian analysis were performed. Twelve samples were sequenced with matK and PHYC primers, the result of which was not satisfactory. Another 23 samples were sequenced with the trnL, trnK, PHYC and ITS primers. Only the ITS samples from B. caapi, B. oxyclada and B. membranifolia showed clean sequences, with defined base pairs. In the three consensus trees B. caapi, B. membranifolia, B. adenopoda and B. oxyclada appear forming a group with bootstrap and high posterior probability. Banisteriopsis vernoniifolia is sister to B. harleyi and forms a clade with B. argyrophylla, showing that there are informal groups in Banisteriopsis that are monophyletic. Our results point to the importance of nomenclatural studies and morphometric analyzes for the study of Banisteriopsis. Morphometry also supports theories of species evolution.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Biológicas (IB)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Botânica (IB BOT)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Botânicapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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