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Título: Proposta e implementação de um novo critério de lesão de cabeça utilizando Hybrid III 50%, considerando velocidades e acelerações angulares em colisões veiculares frontais
Autor(es): Guimarães, Joselma da Silva
E-mail do autor: joselma.aguiar@gmail.com
Orientador(es): Miosso, Cristiano Jacques
Coorientador(es): Silva, Rita de Cássia
Assunto: Lesão cerebral
Concussão
Colisão - testes
Impacto frontal
Data de publicação: 26-Jul-2023
Referência: GUIMARÃES, Joselma da Silva. Proposta e implementação de um novo critério de lesão de cabeça utilizando Hybrid III 50%, considerando velocidades e acelerações angulares em colisões veiculares frontais. 2022. xix , 128 f., il. Dissertação (Mestrado em Engenharia Biomédica) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
Resumo: Dados do Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito - RENAEST - nos alertam para a realidade de altos índices de sinistros envolvendo automóveis e consequente alto número de vítimas, feridos e levados a óbito nos últimos 4 anos no Brasil. Apesar de uma. redução significativa de 50% nos indicadores do número de sinistros por 100 mil habitantes - registrados nos últimos 10 anos, os números informados pelos órgãos responsáveis são pre- “ocupantes. Associado so número de vítimas em sinistros de trânsito, encontra-se o índice “que motivou esse estudo: o percentual de feridos leves e moderados por lesão na cabeça. Se- “gundo a Organização Mundial de Saúde, do inglês World Health Organization (OMS), lesões na cabeça são a principal causa de morte e de gerar traumas incapacitantes em usuários de veículos motorizados. Atualmente, agências governamentais internacionais e Programas de “Avaliação de Carros Novos (como por exemplo, o Australasian NCAP (Austrália e Nova Zelândia), o Japan NCAP (Japão), o Euro NCAP (Reino Unido, Alemanha, Áustria, Lu- xemburgo, Suécia, Espanha, Itália, França, Noruega, Países Baixos e Bélgica) e o Latin NCAP (Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Uruguai, Argentina, Brasil é México) entre “outros) executam excelentes trabalhos ao submeter veículos novos a uma ampla gama de testes de colisão, a fim de oferecer aos consumidores informação independente sobre os níveis. (de segurança que possuem os diferentes modelos de veículos no mercado. Esses programas 'wam critérios de lesão para diversas partes do corpo e o critério que será a base desse estudo. (6 o Critério de Lesão na Cabeça, do inglês Head Ínjury Criterion (HIC). O problema de pesquisa levantado em tamo desse critério é: Quais lesões - leves e moderadas - poderia “acometer uma pessoa que sofre um impacto frontal em um veículo se o HIC for menor que 00 (limite de segurança imposto pelo regulamento que rege o Programa de Avaliação para (Carro Novo, do inglês New Car Assessment Program (NCAP))? Em busca da resposta a “essa pergunta, observou-se dois fatores importantes: 1) O HIC possui a aceleração transla- “cional como componente central de sua fórmula, contudo, desde a década de 40, cientistas investigam os danos que 2 aceleração angular pode provocar so cérebro e mesmo encon. trando resultados interessantes, as agências que realizam as avaliações em automóveis novos. não incluíram no cálculo do HIC uma componente angular; 2) À investigação feita nesse “estudo levou à propositura e a implementação de um novo critério de lesão que leva em “consideração o movimento rotacional (componentes centrípeta e tangencial) da cabeça de dummies durante o teste de colisão frontal. Esse critério foi comparado com outros critérios. “existentes e mostrou-se mais expressivo do que o HIC para prever o risco de lesão ao cérebro. |O estudo prevê ainda a possibilidade do uso de um dummy Hybrid III 50% Male no lugar (do dummy THOR 50% Male para o cálculo de acelerações e velocidades angulares e isso tornaria o ensaio menos oneroso.
Abstract: Data from the National Registry of Accidents and Traffic Statistics – RENAEST - alert us to the reality of high accident rates involving automobiles and the consequent high number of victims, injured, and killed in the last 4 years in Brazil. Despite a significant reduction of 50% in the indicators of the number of accidents per 100 thousand inhabitants - registered in the last 10 years - the numbers reported by the organizations responsible for is worrying. Associated with the number of victims in traffic accidents is the index that motivated this study: the percentage of light and moderate injuries due to head injuries. According to the World Health Organization - WHO, head injuries are the leading cause of death and debilitating trauma in motor vehicle users. Nowadays international government agencies and New Car Assessment Programs (such as Australasian NCAP (Australia and New Zealand), Japan NCAP, Euro NCAP (UK, Germany, Austria, Luxembourg, Sweden, Spain, Italy, France, Norway, Netherlands and Belgium) and Latin NCAP (Bolivia, Chile, Colombia, Costa Rica, Uruguay, Argentina, Brazil and Mexico) and more) do excellent work in submitting new cars to a wide range of crash tests in order to provide consumers with autonomous information about the safety levels of different vehicle models in the market. These programs use injury criteria for different parts of the body and the criterion that will be the basis of this study is the Head Injury Criterion - HIC. The research problem raised around this criterion is: What injuries - mild and moderate - a person who suffers a frontal impact accident could have if the HIC is less than 700 (the safety limit imposed by the regulation that governs the NCAP)? In search for an answer to this question, two important factors were observed: 1) The HIC has translational acceleration as a central component of its formula, however, since the 1940s, scientists have investigated the damage that angular acceleration can cause to the brain and even finding interesting results, the agencies that carry out evaluations on new cars did not include an angular component in the HIC calculation; 2) The investigation carried out in this study led to the proposal and implementation of a new injury criterion that takes into account the rotational movement (centripetal and tangential components) of the dummy head during the frontal crash test. This criterion was compared with other existing criteria and proved to be more significant than the HIC in predicting the risk of brain injury. The study also predicts the possibility of using a Hybrid III 50% Male dummy instead of THOR 50% Male dummy for the calculation of angular accelerations and angular velocities and this option would make the test less expensive.
Unidade Acadêmica: Faculdade UnB Gama (FGA)
Informações adicionais: Dissertação (Mestrado em Engenharia Biomédica) — Universidade de Brasília, Faculdade UnB Gama, Programa de pós-graduação em Engenharia Biomédica, 2022.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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