Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/45942
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2021_WendellFabríciodaSilva.pdf11,53 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: Distribuição composicional intragrão e seu significado para sulfetos auríferos
Autor(es): Silva, Wendell Fabricio
E-mail do autor: wendellfabricio@gmail.com
Orientador(es): Schutesky, Maria Emília
Coorientador(es): Frimmel, Hartwig E.
Rosière, Carlos A.
Assunto: Ouro
Arsenopirita
Remobilização
Mapeamento composicional
Depósitos de ouro
Data de publicação: 12-Jun-2023
Referência: SILVA, Wendell Fabricio Distribuição composicional intragrão e seu significado para sulfetos auríferos. 2021. 279 f., il. Tese (Doutorado em Geologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
Resumo: Arsenopirita (FeAsS) e pirita (FeS2) são os sulfetos mais importantes associados à metalogênese do ouro. A estreita relação espacial entre Au e a mudança nas texturas desses sulfetos sugere que a transição metamórfica/hidrotermal dos processos de (re) cristalização resulta na concentração de ouro no sistema, por meio da liberação do elemento da trama cristalina (como partículas submicrônicas na forma de Au0 ou como solução sólida na forma de Au+). Esse metal é então transportado e (re)concentrado em processos comumente sincronizados com entrada de fluidos, intrusão magmática, deformação, entre outros. Essa pesquisa combina análise microestrutural por meio de técnicas de microssonda eletrônica, difração de elétron retroespalhado (EBSD), espectrometria de massa de plasma indutivamente acoplada por ablação a laser (LA-ICP-MS) e mapeamento composicional 2D para investigar a influência de eventos como magmatismo intrusivo, hidrotermalismo, metamorfismo e deformação na retenção, liberação ou captura de Au, e outros elementos-traço, dentro de arsenopirita e pirita de paragêneses sin-, tardi- e pós-tectônicas. Finalmente, combina-se mapeamento 2D de elementos-traço em microescala com avaliação 3D dos espectros de LA-ICP-MS para avaliar os mecanismos de remobilização e a cronologia relativa ao modelo de enriquecimento de Au. Foi documentada a assinatura geoquímica e microestruturas, principalmente de arsenopirita, de múltiplas paragêneses de Au em 9 depósitos de ouro brasileiros das classes ouroorogênico e intrusion-related. Em geral, os nossos modelos para esses depósitos são consistentes com histórias evolutivas que compreendem, dentre outros: (i) Au concentrado durante a cristalização de arsenopirita pré-tectônica; (ii) subtituição de arsenopirita por löllingita associada ao metamorfismo progrado relacionado à instalação de plúton granítico; (iii) fusão de sulfetos mediada por fluidos quentes (>730 oC); (iv) deformação plástica intracristalina e difusão por volume; (v) dissolução-reprecipitação de Au em baixas temperaturas, possibilitada pela presença de elementos calcófilos de baixo ponto de fusão (notadamente Sb, Bi e Te). Todos esses processos foram capazes de concentrar ouro em diferentes fases metalogenéticas dos depósitos de ouro investigados, como ocorre comumente em depósitos de ouroorogênico.
Abstract: The chemical composition and the microstructures are key information to clarify mineralization evolution related to gold-bearing sulfides parageneses. Compositional zoning can represent: (i) primary processes associated with crystallization and/or (ii) processes related to remobilization. For the former, some recent work shows how chemical zoning marks both the fluid-rock interaction and the growth kinetics of sulfides. These occurrences have several consequences on the oscillatory zoning of gold. For the latter, intra-grain migrations of trace elements in the sulfide mineral structure are related to several mechanisms and submechanisms. Recognizing and differentiating what compositional zoning represents requires analytical techniques such as nanometer or atomic spatial resolution. Considering variable amounts of Au remobilized, the asynchronicity between crystallization episodes and remobilization, and the unknown momentum when the remobilized volume was large enough to define a mineral deposit, we question the use of the term "timing of mineralization". We use examples of how the intracrystalline mechanisms of gold (and other metals) mobility can help to use geochronological data to understand the history of the deposit and that the age of mineralization may not be absolute or even not exist.
Unidade Acadêmica: Instituto de Geociências (IG)
Informações adicionais: Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2021.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Geologia
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Agência financiadora: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.