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2022_AlexandreEleutérioRocha.pdf5,66 MBAdobe PDFView/Open
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dc.contributor.advisorCorrêa, Antenor Ferreira-
dc.contributor.authorRocha, Alexandre Eleutério-
dc.date.accessioned2023-04-05T22:51:37Z-
dc.date.available2023-04-05T22:51:37Z-
dc.date.issued2023-04-05-
dc.date.submitted2022-09-01-
dc.identifier.citationROCHA, Alexandre Eleutério. Hokum blues: erotismo e humor em uma vertente musical silenciada. 2022. 286 f., il. Dissertação (Mestrado em Música) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/45782-
dc.descriptionDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Departamento de Música, Programa de Pós-Graduação Música em Contexto, 2022.pt_BR
dc.description.abstractO presente estudo aborda o hokum blues, estilo musical dançante, urbano e popular afroamericano caracterizado pela deliberada malícia e humor. Apesar de fenômeno comercial e cultural nas décadas de 1920 e 30, o hokum nunca recebeu atenção devida por parte da bibliografia tradicional do blues para além de majoritárias críticas negativas. O objetivo da pesquisa é buscar entender como representações, narrativas e análises estéticas iniciais permeadas de critérios ideológico-morais, por parte de mediadores como folcloristas, musicólogos e críticos musicais, historicamente sedimentaram, romantizaram e legitimaram a percepção do blues como manifestação musical essencialmente folclórica, rural, masculina e, principalmente, melancólica; uma percepção reducionista e estereotipada que vai de encontro ao brejeiro e citadino hokum blues. Dentre as menções ainda vigentes referentes ao estilo, duas se destacam: a de que não se figuraria como blues autêntico e sim como produto criado pela nascente e já inescrupulosa indústria musical, guardando assim estreita afinidade com o antigo discurso de folcloristas, historiadores e jornalistas do início do século, reativos à modernidade e seus artefatos; a outra crítica fundamental é que este não traria consigo nenhum lastro folclórico pré-industrial, elementos característicos que o configurariam como manifestação musical e cultural genuína da tradição afro-americana, chegando mesmo a ser um não-blues. O estudo parte desse problemático postulado musicológico, historiográfico e antropológico e compreende a complexidade do tema, que não se esgota somente em estruturais análises “imanentes” de determinado estilo musical. O caminho que possibilita a investigação refutatória sobre as críticas a essa manifestação artística se vale de arcabouço teórico-metodológico da Etnomusicologia e Semiologia Musical, em diálogo transdisciplinar sobretudo com a História e Antropologia, além da Teoria Literária, lançando mão de conceitos e ferramentas analíticas como “modelo tripartite”, “análise musemática”, “invenção das tradições”, “culto da autenticidade”, “identidade étnica”, “equívoco produtivo”, “descrição densa” e “signifying”. Assim, pretende-se refletir sobre a estreita relação da estética, linguagem e discurso cômico-erotizados do blues com a construção histórica, sociocultural, político-econômica e identitária do afro-americano, e como essa relação reverbera nos “pontos de escuta” de outros atores sociais envolvidos, inter e intraétnicos, e se explicita em mediações e negociações e conflitos, em disputas de narrativas estéticoideológicas contrabalançadas por interesses mercadológicos. E, sobretudo, na criação de “ruídos” semânticos e hermenêuticos.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleHokum blues : erotismo e humor em uma vertente musical silenciadapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordHokum bluespt_BR
dc.subject.keywordErotismopt_BR
dc.subject.keywordHumorpt_BR
dc.subject.keywordTransdisciplinaridadept_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1The following study is about the hokum blues, an Afro-American music genre that is both dancy, urban and popular, characterized by intentional malice and humor. Despite its commercial and cultural success in the 1920s and 1930s, hokum never got the deserved attention when it comes to the traditional blues bibliography other than the usual negative reviews. This research seeks to understand how the first aesthetic representations, narratives and analyses marked by ideological-moral criteria, made by mediators such as folklorists, musicologists, and music reviewers, have historically fixated, romanticized and rendered true the perception of blues as a musical manifestation that would be essentially folkloric, rural, male and, mostly, melancholic; a reductionist and stereotyped perception that is opposed to the witty and urban hokum blues. Given the current existence of some blues stereotypes, two of these are confronted in this study. First, that hokum could not be considered as an authentic blues, rather being a product created by the rising and already ruthless music industry, therefore a discourse much close to the initial understanding of some folklorists, historians and journalists from the beginning of the century, that reacted against modernity and its artifacts. Second, that the genre Hokum could not even be considered as a blues, since it does not hold any folkloric backing, that means, the specific elements which would make it a genuine musical and cultural manifestation of Afro-American tradition. The study follows this criticizable historiographical, anthropological, and musicological proposition in order to widen the analysis to understand the complexity of the theme, to go beyond "immanent" analysis of a given music genre. So to investigate and counter such critique about the hokun blues, this research uses theories and methods from Ethnomusicology and Musical Semiology, in a transdisciplinar dialogue with History and Anthropology mostly, besides Literary Theory, putting in evidence concepts and analytical tools such as “tripartite model”, “musematic analysis”, “the invention of traditions”, “cult of authenticity”, “ethnic identity”, “productive mistake”, “thick description” and “signifying”. The intention is to think about the close relationship between aesthetic, language, and the humoristic-erotized discourse of blues as a historical, sociocultural, politic-economic and identity construct of the Afro-American, and how this relationship resonates in “points of listening” of other related social actors, inter and intraethnic, and how it becomes explicit through mediations and negotiations and conflicts in aesthetic-ideological narrative dispute, countered by market interests. And, above all, in the creation of semantic and hermeneutic “noises”.pt_BR
dc.contributor.emailblues.alexandre@gmail.compt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Artes (IdA)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Música (IdA MUS)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Músicapt_BR
Appears in Collections:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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