Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/45781
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2021_AnaRitaPereiraMaciel.pdf6,64 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: Genesis of the mafic granophyre at Vredefort, South Africa : field, petrographic, and geochemical studies of the impact melt rock dike on farm rensburgdrif
Autor(es): Maciel, Ana Rita Pereira
E-mail do autor: maciel,anarita95@gmail.com
Orientador(es): Reimold, Wolf Uwe
Coorientador(es): Hauser, Natalia
Assunto: Vredefort (África do Sul)
Fusão por impacto
Rochas - análise
Granófiro máfico
Geoquímica isotópica
Data de publicação: 5-Abr-2023
Referência: MACIEL, Ana Rita Pereira. Genesis of the mafic granophyre at Vredefort, South Africa: field, petrographic, and geochemical studies of the impact melt rock dike on farm rensburgdrif. 2021. 117 f., il. Dissertação (Mestrado em Geologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
Resumo: A estrutura de impacto Vredefort na, África do Sul, é a maior estrutura de impacto conhecida na Terra, com um diâmetro original de 250-300 km. Vredefort é também uma das mais antigas estruturas de impacto conhecidas na Terra (~2 Ga). O Domo de Vredefort representa a elevação central desta grande e complexa estrutura, que se encontra bastante erodida. A formação da rocha fundida de impacto desta estrutura – Vredefort Granophyre – vem sendo debatida por muitos anos. Esta rocha por muito tempo foi considerada como uma litologia regionalmente uniforme. Foram observadas inclusões maficas apenas localmente, na região onde um dique atravessa uma ocorrência de epidiorito. A gênese do Granófiro "normal", félsico, tem sido tradicionalmente atribuída à fusão de rochas alvo, em várias proporções tanto de granito, quartzito e xisto, quanto com um componente adicional de basalto proveniente do Supergrupo de Ventersdorp. Em 2011, foi relatada a presença de uma fase máfica ao longo das margens de um dique de granófiro na propriedade de Kopjeskraal, no NW do domo de Vredefort. Para explicar a sua formação, propuseram que o melt máfico teria sido alojado primeiro nos diques, seguido por um segundo pulso a partir da camada sobreposta de melt de impacto. Posteriormente, foi reconhecido que a fase máfica ocorria na porção central do dique. Desta forma, uma hipótese para explicar a formação dessa fase máfica, a partir de uma mistura do Granófiro Félsico com uma ocorrência local de epidiorito, foi proposta. As rochas máficas do Dominion Group lava (DGL) também foram consideradas como um possível componente máfico. O projeto atual tem como objetivo esclarecer a formação do Granófiro de Vredefort por meio da análise multidisciplinar da extensão deste mesmo dique sobre a Farm Rendsburgdrif. As amostras coletadas ao longo do dique e por meio de um perfil perpendicular à ele foram analisadas petrograficamente, geoquimicamente (elementos traços e maiores) e isotópicamente (Sr-Nd). As análises indicaram a presença de duas fases distintas, onde a fase mafica (pobre em clastos) foi observada na parte central do dique, enquanto a fase felsica (rica em clastos) nas margens. Os trends dos dados geoquímicos indicaram que a composição da Granófiro Mafico seria uma mistura entre a fase félsica e a rocha encaixante máfica. Os dados isotópicos do metabasalto do Grupo Dominion (DGL) caíram muito longe do campo de dados dos Granófiros e do epidiorito, confirmando que o DGL não pode ter sido um precursor da fase máfica e, que aparentemente, não desempenhou um papel significativo na formação do Granófiro máfico. Desta forma, nossos resultados mitigam fortemente a hipótese de que a a fase máfica representa uma diferenciação do corpo fundido do impacto original e favorece a hipótese de assimilação do epidiorito para a formação do mesmo.
Abstract: The Vredefort impact structure in South Africa is currently the largest impact structure known on Earth, with an original diameter estimated 250-300 km. Vredefort is also one of the oldest impact structures known on Earth (~2 Ga). The Vredefort Dome represents the deeply eroded central uplift of this large, complex impact structure. The formation of the impact melt rock of this structure – the Vredefort Granophyre – has been the subject of debate for more than 50 years. This impact melt rock was long considered a regionally remarkably uniform lithology in terms of chemical composition and along clast populations - essentially independent of the compositions of local wall rocks. Mafic inclusions were observed only locally where a dike cuts across an occurrence of metamorphosed dioritic – so-called epidiorite – or basaltic – Dominion Group Metalava - country rock. The genesis of this “normal” Felsic Granophyre has been traditionally explained by wholesale melting of target rocks, at various proportions of mainly granite plus quartzite and shale, or with an additional Ventersdorp Supergroup volcanic component. In 2011, the presence of a Mafic Granophyre phase was reported, allegedly along the margins of a dike of felsic Granophyre on the Kopjeskraal property, in the NW of the Vredefort Dome. It was proposed that two successive intrusions of melt from a differentiating impact melt sheet initially present in the Vredefort crater structure had generated this composite dike. Subsequently, it was recognized that the dike was indeed of composite nature but that the mafic phase occurred in the central part along the extension of the dike. It was hypothesized that mixing Felsic Granophyre with a local occurrence of likely epidiorite could explain the formation of the mafic phase. The second possible mafic component, Dominion Group Lava (DGL), was also considered. The current project was aimed at clarifying the formation of the Vredefort Granophyre by multidisciplinary analysis of the extension of this same dike on Farm Rendsburgdrif. Samples collected along the dike and along a profile perpendicular across the dike were analysed. The analyses indicated the presence of two distinct phases, whereby the mafic (clast-poor) phase was observed in the central part of the dike and the (felsic) clast-rich phase at the margins. Geochemical data indicate that the Mafic Granophyre composition is a mixture between the felsic phase and mafic host rock. The isotope data for Dominion Group metabasalt fall far off the Granophyre and epidiorite data array, which supports that DGL may not have been a precursor for the Mafic Granophyre phase and, apparently, did not play a significant role in the formation of Vredefort Granophyre. In this way, our results strongly mitigate against the hypothesis that Mafic Granophyre represents a differentiation from the original impact melt body and favor the epidiorite assimilation/admixture hypothesis for the formation of Mafic Granophyre.
Unidade Acadêmica: Instituto de Geociências (IG)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2021.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Geologia
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Agência financiadora: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (CAPES).
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.