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1993_MauricioEduardoGuimaraesCadaval.pdf
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dc.contributor.advisorShimoishi, José Matsuo-
dc.contributor.authorCadaval, Maurício Eduardo Guimarães-
dc.date.accessioned2023-01-23T01:42:30Z-
dc.date.available2023-01-23T01:42:30Z-
dc.date.issued2023-01-22-
dc.date.submitted1993-01-
dc.identifier.citationCADAVAL, Maurício Eduardo Guimarães. Políticas tarifárias de ônibus urbanos nas capitais brasileiras. 1993. 175 f. Dissertação (Mestrado em Transportes) — Universidade de Brasília, Brasília, 1993.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/45605-
dc.descriptionDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, 1993.pt_BR
dc.description.abstractA dissertação se propõe a examinar as orientações de política tarifária nos transportes coletivos por ônibus, durante a década de 80, no conjunto das capitais brasileiras. Do ponto de vista metodológico, ela aborda as decisões sobre as tarifas de ônibus como resultante do confronto de agentes sociais interessados na questão, dando atenção especial à maneira como são formulados os objetivos e definidos os instrumentos de política tarifária, bem como às relações entre estes elementos. De início, é feita uma revisão crítica das teorias de tarifação, com a finalidade de montar um quadro conceitual que ajude na compreensão da realidade brasileira no setor. São examinados os objetivos usuais de política tarifária (inclusive nas cidades dos paises em desenvolvimento) e os três tipos de instrumentos utilizados para a sua realização: o nível da tarifa, as estruturas tarifárias e as concessões especiais (gratuidades, descontos etc.). O estudo mostra como, dependendo da cidade, determinados instrumentos favorecem a realização de objetivos específicos. Com base em pesquisas realizadas nas capitais brasileiras e no estudo de séries estatísticas, a dissertação levanta as principais características das políticas tarifárias adotadas na década de 80. Entre elas, destaca-se uma tendência de simplificação das estruturas tarifárias, sobretudo pela adoção da tarifa única e redução do número de faixas de tarifação. A análise mostra que esta tendência, mesmo reduzindo os custos de arrecadação das tarifas e favorecendo a sua compreensão pelos usuários, talvez não tenha os efeitos tão propalados sobre a distribuição da renda e ainda apresenta consequências negativas para o uso do solo e para a administração dos serviços. São também analisadas as gratuidades e descontos, o vale-transporte e algumas tendências recentes relacionadas com as políticas tarifárias, especialmente a difusão dos contratos de serviços remunerados pela produção. Os estudos revelam duas políticas tarifárias predominantes na década de 80 e sua extensão até o presente. De 1982 a 1985 as tarifas de ônibus diminuiram, em termos reais, acompanhando a queda na renda média da população urbana; neste período, também os custos operacionais parecem ter decrescido, embora menos do que as tarifas. Foi muito adotada pelas Prefeituras, entre outras, a prática de não repassar para a tarifa todos os aumentos de preços dos insumos. No conjunto, as políticas neste período resultaram em redução da oferta e deterioração na qualidade dos serviços. A partir de 1989, a renda da população continua na sua tendência de queda e, apesar disto, as tarifas de ônibus vêm aumentando (em termos reais) a taxas muito elevadas. Os custos também estão crescendo, puxados pelos preços de veículos e peças e pelos salários dos motoristas e cobradores, entre outros fatores. Mas, o forte aumento das tarifas apenas em parte está sendo pago pelos usuários e isso explica porque as pesquisas de opinião no Rio de Janeiro e em São Paulo revelam pouca preocupação com as tarifas, ao contrário de outros problemas dos serviços de ônibus. O vale-transporte, subsídio concedido pelos empregadores e cuja utilização vem aumentando rapidamente em todas as capitais, está amortecendo o efeito do crescimento das tarifas sobre o orçamento das famílias. Com as tarifas crescendo acima da inflação, a rentabilidade das empresas de ônibus melhorou consideravelmente, levando a investimentos elevados na renovação das frotas de ônibus. Há indicações de que a oferta e a qualidade dos serviços de ônibus vem aumentando, apesar de serem ainda graves os problemas nas horas de pico. A dissertação questiona até que ponto será possível manter este ciclo de expansão no setor, quando a economia do País atravessa uma forte recessão. Os empregadores estarão dispostos a continuar financiando os serviços através do vale-transporte mesmo sem voz ativa nas decisões do setor? As prefeituras terão condições de manter os subsídios que vem sendo dados com fundos fiscais em algumas cidades por mais tempo? As estratégias de tarifação adotadas nos últimos anos parecem estar se esgotando e novas soluções terão que ser implementadas para evitar, de um lado a sobrecarga financeira para os usuários e, de outro, a deterioração dos níveis de serviço.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titlePolíticas tarifárias de ônibus urbanos nas capitais brasileiraspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordTarifaspt_BR
dc.subject.keywordTransporte coletivopt_BR
dc.subject.keywordTransportes - política públicapt_BR
dc.description.abstract1The aim of this study is to analyse the main urban bus fare policy orientations in Brazilian capitais during the eighty's. From a methodological viewpoint, the study is concerned with the bus fare decisions make process as a result of confrontation among social agents related to the issue; emphasising the way as goals and fare policy instruments are settled, as well as the relationships between these elements. It starts doing a critical review of pricing theory, seeking to make a conceptual framework which helps to understand the urban transportation conditions in Brazilian towns. Based on surveys and statistic data series, the study analyses the main fare policies features as implemented in Brazilian cities during the past decade. Among these caracteristics, it highlights a trend to simplify fare strutures above all by implementing flat fare and reducing fare classes number. The analysis demonstrates that such trend, even promoting reductions in fare collection costs and improving up fare understanding by the users, does not have impacts on income distribution - as frequently presumed - and presents negative effects on land use and service management. The study check up on free fare and discount fare policies addopted in Brazilian cities, including the "vale-transporte" and some special contracts between governments and operators that affects fare policy orientations. Two main fare policies dominate eighty decade and its extension up today. From 1982 to 1985 average bus fare dropped down, following urban population average income trend. In this period, operational costs also declined but below fare decrease. Several municipalities decided do not reflects the inflation on urban bus fares. Such policies resulted in service supply reduction and worsening in service quality. Since 1989, income has maintained its trend to drop down and nevertheless bus fare has increased at very high rates. Costs are also going up fast due to vehicle and spare parts prices increase as well as drivers wages. But only a part of fare increase is being imputed to users. The "vale-transporte", subsidy given by the employers to their workers, is smoothing fare increase effects on users family budget. The subsidy policy explains why the users are not attended with fare problems, according to recent public opinion survey done in São Paulo and Rio de Janeiro. Operators profits have improved in the last years, estimulating new investments in bus fleet renewal. There are indications that service supply and level of service is going up, nevertheless serious problems remain during peak hours periods. The study asks if it will be possible to sustain such expansionist trend in urban transportation sector when the country's economy faces a hard recession. Will employers continue to finance urban transportation services even not participating in the decision process of the sector? Will municipalities have financial capacity to subsidize services for the next years? Fare strategies addopted in the last years seem to come to an end and new solutions will be needed to avoid both overcharge on users budget and transport service deterioration.pt_BR
dc.description.unidadeFaculdade de Tecnologia (FT)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Engenharia Civil e Ambiental (FT ENC)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Transportespt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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