http://repositorio.unb.br/handle/10482/45554
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2020_NathaniCristinedoCarmoRamos.pdf | 1,03 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Recuperação espaçada e aprendizagem sem erros : efeitos no desempenho de idosos com declínio cognitivo e alteração de nomeação |
Autor(es): | Ramos, Nathani Cristine do Carmo |
E-mail do autor: | nathanicristine2@gmail.com |
Orientador(es): | Buratto, Luciano Grüdtner |
Coorientador(es): | Cera, Maysa Luchesi |
Assunto: | Aprendizagem sem erro Treinamento de recuperação espaçada Envelhecimento |
Data de publicação: | 20-Jan-2023 |
Data de defesa: | 15-Dez-2020 |
Referência: | RAMOS, Nathani Cristine do Carmo. Recuperação espaçada e aprendizagem sem erros: efeitos no desempenho de idosos com declínio cognitivo e alteração de nomeação. 2020. 64 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências do Comportamento) — Universidade de Brasília, Brasília 2020. |
Resumo: | O crescimento da população idosa no Brasil e os déficits cognitivos associados ao envelhecimento tornam cada vez mais importante o desenvolvimento e avaliação de intervenções de baixo custo para reabilitação cognitiva nesta população. No presente estudo, avaliamos os efeitos de duas técnicas de aprendizagem, a Aprendizagem Sem Erros (ASE) e o Treinamento de Recuperação Espaçada (TRE), sobre a capacidade de nomeação de objetos em quatro idosas com declínio cognitivo e alteração de nomeação. Mais especificamente, comparou-se diretamente a eficácia dessas duas técnicas em condições em que o espaçamento entre as tentativas foi controlado, fator que por si só pode ter efeito terapêutico. Na ASE, apresenta-se visualmente o objeto a ser nomeado e oralmente seu nome. O indivíduo é orientado a repetir o nome do objeto, sem a necessidade de recuperá-lo da memória de longo prazo. O objetivo é evitar erros, com o intuito de fortalecer apenas a associação correta entre o estímulo e a resposta. No TRE, por outro lado, o indivíduo é exposto a um objeto e orientado a tentar recordar seu nome. A resposta oral é fornecida somente após a tentativa de recordação. O intervalo entre recordações é aumentado a cada acerto ou reduzido a cada erro. O objetivo é estimular a recuperação da memória de longo prazo, visto que essa prática de recuperação reforça o acesso às informações em tentativas futuras. As participantes foram submetidas a quatro sessões consecutivas de teleatendimento para a realização dos treinamentos (ASE vs. TRE) e a três sessões de avaliação, realizadas pré-intervenção, 24 horas após o fim da intervenção (pós-intervenção) e duas semanas após o fim da intervenção (follow-up). Listas de itens personalizadas foram desenvolvidas de forma a refletir as dificuldades de nomeação específicas de cada participante. A acurácia na nomeação de estímulos treinados foi comparada com a acurácia na nomeação de estímulos não treinados. A manipulação de técnica de aprendizagem (ASE vs. TRE) foi realizada intrassujeitos. As análises dos dados foram realizadas utilizando Análises de Variância de medidas repetidas, seguidas de testes t post-hoc. Os resultados mostraram que as duas técnicas foram igualmente benéficas para as idosas testadas. Todas as participantes apresentaram melhora na acurácia e no tempo para nomeação tanto na primeira quanto na segunda avaliação pós-intervenção em comparação com a avaliação pré-intervenção. As intervenções afetaram apenas a nomeação de itens treinados. Os resultados sugerem que ASE e TRE podem ter efeitos similares na melhora de nomeação em pacientes com o perfil clínico avaliado. No entanto, os resultados devem ser interpretados com cautela devido (i) ao pequeno tamanho da amostra e (ii) ao caráter leve dos déficits de nomeação identificados nas participantes, que resultaram em desempenho próximo ao máximo em ambas as condições testadas. ASE e TRE representam alternativas de baixo custo eficazes em treinamento de nomeação em pacientes com declínio cognitivo. |
Abstract: | The growth of the elderly population in Brazil and the cognitive deficits associated with aging make it increasingly important to develop and assess low-cost interventions for cognitive rehabilitation in this population. In the present study, we assessed the effects of two learning techniques, Errorless Learning (EL) and Spaced Retrieval Training (SRT), on the ability to name objects in four elderly women with cognitive decline and naming deficits. More specifically, the effectiveness of these two techniques was directly compared under conditions in which the spacing between attempts was controlled, a factor that can have a therapeutic effect per se. In the EL technique, the object to be named is visually introduced, and its name is orally presented. The individual is instructed to repeat the name of the object, without the need to retrieve it from long-term memory. The aim is to avoid errors, to strengthen only the correct association between the stimulus and the response. In the SRT technique, on the other hand, the individual is exposed to an object and oriented to try to remember its name. The oral answer is given only after the retrieval attempt. The interval between retrieval attempts is increased for each successful answer or reduced for each wrong answer. The aim is to stimulate retrieval from long-term memory, as this retrieval practice reinforces access to information in future attempts. The participants were submitted to four consecutive remote training sessions under both learning techniques (EL vs. SRT) and three assessment sessions [pre-intervention, 24 hr after the end of the intervention (post-intervention), and 2 weeks after the end of the intervention (follow-up)]. Personalized item lists were developed to reflect the specific naming deficits of each participant. Accuracy in naming trained stimuli was compared with accuracy in naming untrained stimuli. Learning technique (EL vs. SRT) was manipulated within-subjects. Data analyses were performed using repeated measures Analysis of Variance, followed by post-hoc t tests. The results showed that both techniques were equally beneficial for the elderly tested. All participants showed an improvement in accuracy and naming time both in the first and in the second post-intervention assessment compared to the pre-intervention assessment. The interventions affected accuracy and naming time only for trained items. The results suggest that both EL and SRT may have similar effects in improving naming in patients with the assessed clinical profile. However, the results should be interpreted with caution due to (i) the small sample size and (ii) the mild naming deficits identified in the participants, which resulted in a nearly perfect performance in both conditions tested. Both the EL and the SRT techniques represent low-cost, effective alternatives in naming training in patients with cognitive decline. |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento, 2020. |
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Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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