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dc.contributor.advisorCosta, Cláudio Lúcio-
dc.contributor.authorCosta, Antônio Félix da-
dc.date.accessioned2023-01-20T02:44:28Z-
dc.date.available2023-01-20T02:44:28Z-
dc.date.issued2023-01-19-
dc.date.submitted1983-
dc.identifier.citationCOSTA, Antônio Félix da. Efeito de infecções simples e duplas de quatro vírus do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) na produção e em algumas características da planta. 1983. xiii, 99, 1-10 f., il. Dissertação (Mestrado em Fitopatologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 1983.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/45539-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Fitopatologia, 1983.pt_BR
dc.description.abstractDevido à importância representada pelo feijoeiro como alimento básico da população brasileira e tendo em vista os prejuízos determinados a esta cultura por diversas viroses, foi planejada uma série de estudos envolvendo o vírus do mosaico comum (VMCF), por sua ocorrência generalizada no Brasil e os três vírus isomêtricos, transmitidos por besouros, de ocorrência comum nas plantações comerciais no Distrito Federal: vírus do mosaico-em-desenho (VMDeF), vírus do mosaico severo do caupi-isolado do feijoeiro (VMSC-F) e o vírus do mosaico do sul (VMSF). De 169 cultivares de feijoeiro (PhaA eotuó vu£gatZ-ó 1.) estudadas, 158 se infectaram sistemicamente com o VMDeF, 46 com o VMSC-F, 59 com o VMCF e 156 com VMSF; hospedeiras de lesões locais foram 9,98, 10 e 11, respectivamente para o VMDeF, VMSC-F, VMCF e VMSF. Apenas duas foram resistentes ao VMDeF e ao VMSF; 25 o foram ao VMSC-F e 100 ao VMCF. Todas as 39 cultivares de soja (GZyctne. max 1.) se infectaram sistemicamente com o VMSC-F; com o VMDeF se infectaram 24 e 7 com o VMSF, enquanto todas foram resistentes ao VMCF. Já no caso do caupi (VZgna ungaZcataZa (L) Watp.), nenhuma das 55 cvs testadas se infectaram com o VMSF; apenas 8 se infectaram com o VMDeF ou com o VMCF, enquanto 15 foram susceptíveis ao VMSC-F. As três cvs de feijão de lima (Phaòzoítu ZanatuA L.) e as duas de feijão guandu (CajanuA -índ-icaó Spaeng.) testadas foram susceptíveis ao VMSC-F, mas nenhuma se infectou sistemicamentecom os outros três vírus. As duas cvs de ervilha (PZ-óum iatxvum 1.) estudadas foram susceptíveis ao VMSC-F; apenas 1 ao VMDeF ou ao VMCF e todas foram resistentes ao VMSF. Uma cuidadosa análise das reações de cada cultivar das espécies estudadas aos diferentes vírus permitem a seleção de um grupo delas que serviria como teste diferencial para a identificação dos isolados desses 4 vírus aqui utilizados. Nas avaliações de perdas, as três cvs estudadas (Ro sinha G-2, Jalo EEP 558 e Roxão EEP) reagiram de modo diferente à infecção com o VMSC-F, nas três épocas de inoculação (8, 20 e 40 dias após a semeação) estudadas. A infecção de plan tas da cv Jalo, nos estágios iniciais (8 e 20 dias) determinou a perda total na produção, embora não causasse nenhuma redução na inoculação aos 40 dias. 0 rendimento das plantas da cv Ro xão foi severamente reduzido nas 3 épocas de infecção: 70,7%, 57,6% e 28,4% para a primeira, a segunda e a terceira épocas, respectivamente. A cv Rosinha G-2 foi amenos afetada, com reduções máximas, de 47,0% e 45%, ocorrendo na segunda e primeira épocas de infecção. As duplas infecções resultaram sempre em sintomas mais severos do que as simples. As do VMSF com qualquer um dos outros vírus foram as mais severas, especialmente no caso do arranjo VMSF x VMCF. Os sintomas mais moderados resultaram da dupla infecção do VMDeF com o VMSC-F. A maior redução no número de vagens de cultivar Rosinha G-2, devida ás infecções simples, foi causada pelo VMSF, ..com 21,0%, enquanto as reduções devidas às infestações duplas foram geralmente mais elevadas, com efeito sinérgico para os diversos arranjos. A altura da planta foi reduzida em 35,2% pelo VMSF e em apenas 14,7% pelo VMSC-F. Somente o arranjo VMSF x VMSC-F apresentou efeito sinérgico, com 54,5% de redução. O número de entrenós desta cultivar foi aumentado pelo VMDeF em 0,6% e pelo VMSC-F em 7,8%, em relação ã testemunha. Todas as infecções duplas aumentaram o número de entrenós de Rosinha G-2, à exceção de VMSF x VMSC-F. Houve efeito sinêrgico em seis desarranjos que mais influíram na expressão deste parâmetro, destacando-se o VMDeF x VMCF com 47,2% de aumento. Dentre as infecções simples, foi o VMDeF que causou a maior redução na área foliar de Rosinha G-D, com 41,0%, enquanto o VMSC-F a reduziu apenas em 21,6%. Das infecções duplas, a VMDeF x VMSF reduziu em 83,0%, VMSF x VMCF, 82,0% e o VMSC-F x VMSF reduziu era 61,8%, com ação sinêrgica. Para a cultivar Gordo, a maior redução devida as infecções simples, no número de vagens, foi causada pelo VMSC-F, com 87,6%. As infecções duplas, causaram efeito sinérgico, exceto no caso de VMDeF x VMSC-F, embora produzisse uma redução de 87,6%. Os arranjos VMSF x VMCF e VMSC-F x VMCF causaram 100,0% de redução. A maior redução na altura da planta também foi causa da pelo VMSC-F, com 23,3%, Das infecções duplas, a maior redução foi devida ao arranjo VMSC-F x VMCF com 40,3%, havendo sinergismo para todos os arranjos exceto para o VMDeF x VMSC-F. Mesmo não havendo diferença estatística, o número de entrenós foi aumentado pelo VMSF, com 3,9% em relação â testemunha, enquanto to das as infecções duplas o reduziram, com ação sinêrgica para os diversos arranjos. O VMSF causou a maior redução na área foliar, devida às infecções simples, com 56,4%, enquanto o VMCF reduziu r apenas em 4,7%. Das infecções duplas, a maior redução foi causada pelo VMSF x VMDeF, com 74,0%, não havendo sinergismo apenas para o VMSF x VMSC-F e para o VMSC-F x VMDeF. O peso fresco da parte aérea da planta de Rosinha G-2 foi reduzido em 16,1% pelo VMDeF e em 23,5% pelo VMSC-F. Dentre as infecções duplas, a do VMSC-F x VMCF foi a que causou a maior redução com 49,5%. Houve efeito sinérgico em todos os casos, exceto para os arranjos VMSC-F x VMSF e VMDeF x VMSC-F. O peso seco apresentou comportamento semelhante: a maior redução foi causada pelo VMSC-F, com .18,1%, enquanto entre as infecções duplas a maior redução foi devida ao VMCF x VMSC-F, com 43,1%. O peso fresco e o peso seco do sistema radicular apresentaram resultados idênticos. A maior redução devida às infecções simples foi causada pelo VMSC-F, seguida pelo VNSF, enquanto que entre as infecções duplas houve sinergismo para VMSC-F x VMCF, VMSF x VMCF e VMCF x VMDeF. A maior redução na produção da cultivar Rosinha G-2, devida às infecções simples, foi causada pelo VMCF, com 60,0% e a menor, pelo VMSC-F com 40,0%. Não houve sinergismo para as infecções duplas, apesar de o VMSC-F x VMCF reduziu em 85,0% e o VMDeF x VMSF 78,0%, o mesmo ocorrendo com o VMCF x VMDeF. o número de vagens por planta foi reduzido em 54,9% pelo VMCF e em 38,7% pelo VMDeF. Apesar de os arranjos VMCF x VMSF e VMCF x VMSC-F reduzirem em 74,8% o número de vagens por planta, não houve efeito sinêrgico. O número de sementes por vagem não foi reduzido, estatisticamente pelas infecções simples ou pelas du pias, entretanto houve efeito sinêrgico em todos os arranjos, exceto nos casos do VMDeF x VMSC-F e VMSC-F x VMSF. Para o peso de 100 sementes, a maior redução devida ãs infecções simples foi causada pelo VMSF, com 17,9% e a menor pelo VMCF, com 9,4%. Dentre as infecções duplas, as maiores reduções foram causadas pelo arranjo VMCF x VMSF com 38,4% e pelo VMSC-F x VMCF com 32,6%, com efeito sinêrgico. Estes dados mostram que os quatro vírus estudados são capazes de infectar um grande número de cultivares das seis leguminosas testadas e que as infecções duplas por eles causadas podem representar sérios perigos para a cultura do feijoeiro, pe los efeitos sinêrgicos apresentados nos vários parâmetros analisados.pt_BR
dc.language.isoJaponêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleEfeito de infecções simples e duplas de quatro vírus do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) na produção e em algumas características da plantapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordFeijoeiropt_BR
dc.subject.keywordFeijão - doenças e pragaspt_BR
dc.subject.keywordVírus de plantaspt_BR
dc.description.abstract1Due to the importance of bean {Phaseolus vulgaris L.) as a source of protein to the Brazilian population and of the bean yield losses caused by several virus diseases, it was thought desirable to study the effects of single and double infections of this crop by bean common mosaic virus (BCMV), three beetle-transmitted spherical viruses, "virus do mosaicoem-desenho" (VMDeF), a bean isolate of cowpea severe mosaic virus (CSMV-B) and southern bean mosaic virus (SBMV). Among 169 cultivars of bean plants tested, 158 were systemicaly infected by VMDeF, 46 by CSMV-B, 59 by BCMV and 156 by SBMV. Local lesion hosts were 9, 98, 10, and 11, respectively. Of the 39 cultivars of soybean {Glycine max L.) inoculated, all of them were systemicaly infected by CSMV-B, 24 and 7 were infected by VMDeF and SBMV, respectively, and none of them was susceptible to BCMV. None of the 55 cultivars of cowpea tyigna unguiculata (l.) WalpT] tested was infected by SBMV, while 8, 8 and 15 were infected by VMDeF, BCMV and CSMV-B, respectively. Three cultivars of lima bean {Phaseolus lunatus L.) and two of Cajanus indicus Spreng, studied were susceptible to CSMV-B, but none of them were systemicaly infected by the other three viruses. Two cultivars of pea {Pisum sativum L.) tested were susceptible to CSMV-B, While only one was infected by VMDeF or BCMV. Based on the host reactions, a group of bean and soybean cultivars were proposed as the differentials for the identification of the four virus isolates studied. In studies on yield loss, the 3 cultivars tested, Rosinha G-2, Jalo EEP 558 and Roxão EEP, reacted differently to the infection by CSMV-B according to the time of infection. The virus infection reduced yield of Jalo cultivar by 100% when plants were inoculated 8 or 20 days after sowing, but caused no significant reduction on plants infected 40 days after sowing. However, CSMV-B reduced yield of cultivar Roxão EEP by 70,7%, 57,6% and 28,4% in plants inoculated 8, 20 or 40 days after sowing. Cultivar Rosinha G-2 was less affected by CSMV-B; the highest yield reductions were 47% and 45% in plants inoculated 29 and 8 days after sowing, respectively. The symptoms caused by the double infection with any virus combination were more severe than those of single infection with any of the viruses. Double infection of SBMV and each of the other three viruses caused the most severe symptoms, especialy with BCMV. Double infection of VMDeF and CSMV-B caused the most moderate symptoms among all virus combinations tested. Plant height was significantly reduced by some of the single infections and by all double infections in both. Rosinha G-2 and Gordo cultivars. The greatest reduction caused by a single infection was that of SBMV (35,2%) in Rosinha G-2 and that of CSMV-B (23,3%) in Gordo. In the cases of double infection the greatest reduction was: SBMV x CSMV-B, 54,5%, in Rosinha G-2, with synergistic reaction. In Gordo, nynergistic effect was observed in all combinations of double infection, but the greatest reduction was in the combinations CSMV-B x BCMV with 40,3% of reduction. Pod numbers were greatly reduced by the double infections but not by the single ones, with the exception for CSMV-B which reduced them in 87,6% in the cultivar Gordo. Double infections that caused the greatest reductions were: CSMV-B X BCMV (100,0%), SBMV x BCMV (100,0%), SBMV x VMDeF (98,9%), SBMV x CSMV (96,0%), CSMV-B x SBMV (93,2%) and VMDeF x SBMV (90,4%) in Gordo. Significant increase in the number of internodes was observed only in plants of Rosinha G-2 double infected by VMDeF and BCMV (47,2%) and by CSMV-B and BCMV (31,1%) with synergistic reaction detected in these cases. Leaf areas in Rosinha G-2 and Gordo were significantly reduced by some of the single and by all but two double infections. The greatest reductions by single infection were: VMDeF (41,0%) and BCMV (34,7%) in Rosinha G-2 and SBMV (56,4%) in Gordo. For the double infection of cultivar Rosinha G-2, the greatest reductions were: VMDeF x SBMV (83,0%), SBMV x BCMV (82,0%) with synergistic reaction; for the cultivar Gordo they were: SBMV x VMDeF (74,0%), SBMV x BCMV (73,5%), with synergistic reaction been detected in all combinations, except for the SBMV x CSMV-B and CSMV-B x VMDeF. In plants of Rosinha G-2 double-infected with all but two combinations, the fresh and dry leaf plus stem weights and total root weights were significantly reduced. In few cases they were also reduced in plant singly infected. The greatest reductions in fresh leaf plus stem weight were: CSMV-B (23,5%) and VMDeF (16,1%) for single infection; for double infections they were: CSVM-B x BCMV (49,5%), BCMV x CSMV-B (48,3%), SBMV x BCMV (43,8%), with synergistic effect been detected in all virus combinations except in CSMV-B x SBMV and VMDeF x CSMV-B. Identical results were found for the dry weight of leaf plus stem; the greatest reduction were that of CSMV-B (18,1%) for single infection and of BCMV x CSMV-B (43,1%) for double infection. The fresh and dry total root weight results were identical: the greatest reduction for a single infection was that of the CSMV-B, followed by the SBMV; all double infections reduced significantly these plant caracteristics, with synergistic reaction been detected in all combinations, except in the CSMV-B x BCMV, SBMV x BCMV and BCMV x VMDeF. The biological components of the yield in Rosinha G-2 was significantly reduced by single or double infection with the exception of the number of seeds per pod. No single infection reduced the weight per 100 seeds which was also not reduced by the double infections VMDeF x CSMV-B, VMDeF x BCMV, CSMV-B x SBMV, BCMV x VMDeF and BCMV x CSMV-B. Drastic losses, in yield however, were found in all single and double infections. The greatest of all was that caused by the BCMV x SBMV (89,0%) followed by the CSMV-B x BCMV (85,0%), BCMV x CSMV-B (84,0%) and SBMV x BCMV (84,0%). The greatest reduction in the yield among the single infections was that of the BCMV (60,0%). Yield loss was due to fewer pods per plant, which were reduced from 74,8% in plants doubly infected with BCMV x SBMV to 30,0% in plants singly infected with SBMV. The data presented here showed that these four viruses can infect a great number of leguminous plants, and represent a potential risk for the bean crop, specially in mixed infection.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Biológicas (IB)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Fitopatologia (IB FIT)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Fitopatologiapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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