http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/45429| Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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| 2022_MarcosViníciusIsaiasMendes.pdf | 8,39 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
| Título: | Big tech firms and the politics of climate change : mapping the low-carbon vested interests of Alphabet, Amazon, Apple, Meta |
| Autor(es): | Mendes, Marcos Vinícius Isaias |
| E-mail do autor: | mvinicius.imendes@gmail.com |
| Orientador(es): | Viola, Eduardo José |
| Assunto: | Mudanças climáticas - política governamental Política internacional Economia Empresas de tecnologia Mudanças climáticas |
| Data de publicação: | 2-Jan-2023 |
| Data de defesa: | 15-Ago-2022 |
| Referência: | MENDES, Marcos Vinícius Isaias. Big tech firms and the politics of climate change: mapping the low-carbon vested interests of Alphabet, Amazon, Apple, Meta. 2022. 287 f., il. Tese (Doutorado em Relações Internacionais) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022. |
| Resumo: | Recentemente, as empresas passaram a ver a ação climática como uma oportunidade e não apenas como uma ameaça. Coalizões globais de corporações multinacionais surgiram para avançar compromissos climáticos. Essas coalizões empresariais desafiam estudos anteriores que criticaram a Responsabilidade Social Corporativa por ser simplesmente greenwash, levantando importantes questões de pesquisa: teríamos algum indicativo de que as corporações multinacionais estão efetivamente mais comprometidas com o enfrentamento das mudanças climáticas? O objetivo desta tese de doutorado é apresentar um mapeamento dos impactos climáticos e dos compromissos assumidos por quatro grandes empresas de tecnologia (Alphabet Inc., Amazon.com, Apple Inc., Meta Platforms) a fim de entender seus perfis históricos e atuais de emissões, pegadas de carbono, tecnologias e inovações para combate às mudanças climáticas, bem como os interesses embutidos nessas iniciativas. Embora as grandes empresas de tecnologias não contribuam muito para o aquecimento global (ou seja, suas emissões diretas e indiretas estão muito abaixo das empresas altamente poluentes), elas vêm se engajando em iniciativas visando a combater o aquecimento global, contribuindo assim para uma tecno-economia de baixo carbono. Eu emprego um método de estudo de caso múltiplo, analisando estas empresas individualmente e comparativamente. A coleta de dados foi realizada em duas etapas. Primeiro, realizei sete meses de pesquisa de campo no Vale do Silício, Califórnia, observação participante em workshops online da ONG Citizens Climate Lobby, visitas às sedes dessas corporações, e entrevistas semiestruturadas com cientistas de dados, engenheiros de software, e analistas de energia e sustentabilidade. Em segundo lugar, coletei documentos primários dessas empresas (Relatórios de Diversidade & Inclusão e Relatórios de Sustentabilidade) abrangendo o período de 2016 a 2020. A análise dos dados envolveu uma técnica de análise de conteúdo. Os resultados revelaram que as características e histórias pessoais dos executivos de sustentabilidade dessas firmas dizem muito sobre as estratégias climáticas adotadas. Todos eles trabalharam para o governo dos EUA ou têm formação em ciência política, portanto, podem ajudar as firmas a evitar perdas financeiras ou de reputação ligadas às mudanças climáticas. Essas firmas, exceto Amazon, vêm reduzindo suas emissões nos últimos anos. Além disso, todas, em particular Alphabet e Meta, vêm desenvolvendo tecnologias de baixo-carbono, reposicionando alguns de seus negócios para lucrar com as mudanças climáticas. A ação climática destas firmas ocorre principalmente por conta de três interesses velados: atrair funcionários conscientes sobre o clima, oportunidades de negócios relacionadas a produtos, serviços e tecnologias de baixo-carbono, e influenciar a sociedade sobre o papel benéfico da corporação. |
| Abstract: | Recently, business firms have come to see climate action as an opportunity rather than a threat. Global coalitions of multinational corporations have emerged in order to advance commitments to cope with climate change. These business coalitions challenge previous scholarship that has criticized Corporate Social Responsibility (CSR) for being greenwash, raising important research questions. Do we have any indicatives that multinational corporations have become more committed to cope with climate change? The goal of this doctoral dissertation is to present a mapping of climate impacts and commitments of four Big Tech firms (Alphabet Inc., Amazon.com, Apple Inc., Meta Platforms) in order to understand their historical and current emissions profiles, carbon footprints, climate-smart technologies and innovations, as well as their low-carbon vested interests. Although Big Tech firms do not contribute much to climate change (i.e., their direct and indirect emissions are far below those from heavy-polluting firms), they have nonetheless engaged in climate initiatives, aiming to tackle global warming, thus contributing to a low-carbon techno economy. I employ a multiple case study method through which these firms were analyzed individually and comparatively. Data collection was performed in two stages. Firstly, I conducted seven months of field research in Silicon Valley, California, participant observation in online workshops of Citizens Climate Lobby, visited these firms’ headquarters, and performed semi-structured interviews with local data scientists, software engineers, and energy and sustainability analysists. Secondly, I collected primary documents from these firms (Diversity & Inclusion Reports and Sustainability Reports) covering the period from 2016 to 2020. Data analysis involved a content analysis technique. My findings revealed that these firms’ sustainability executives’ personal traits and histories have much to do with their climate strategies. All of them have worked for the U.S. government or have degrees in politics, thus are able to help these firms avoid financial and reputational losses as regards climate change. All these firms, except for Amazon, have been reducing their emissions in recent years. Additionally, these firms (particularly Alphabet) have been developing climate smart technologies, repositioning some of their businesses in order to profit from climate change. Their climate action occurs mainly because of three vested interests: to attract climate-aware employees; because of business opportunities related to climate products, services, and climate-smart technologies; and to influence society as regards the beneficent role of the corporation. |
| Unidade Acadêmica: | Instituto de Relações Internacionais (IREL) |
| Informações adicionais: | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2022. |
| Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais |
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| Agência financiadora: | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). |
| Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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