Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Costa, Alexandre Bernardino | - |
dc.contributor.author | Liz, Amanda Machado de | - |
dc.date.accessioned | 2022-12-20T21:46:14Z | - |
dc.date.available | 2022-12-20T21:46:14Z | - |
dc.date.issued | 2022-12-20 | - |
dc.date.submitted | 2022-09-30 | - |
dc.identifier.citation | LIZ, Amanda Machado de. O direito à cidade achado na rua e os enclaves fortificados em São Paulo: a reapropriação do espaço urbano pela pixação. 2022. 98 f., il. Dissertação (Mestrado em Direito) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/45332 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito, 2022. | pt_BR |
dc.description.abstract | A democratização dos espaços públicos para a efetiva garantia de direito à cidade requer
o aumento da tolerância e do desmantelamento de sistemas de regulação que reproduzem
hierarquias, desigualdades e preconceitos enraizados nas práticas cotidianas. Entretanto,
esse pressuposto vai de encontro às novas formas de segregação que vêm ocorrendo nas
cidades contemporâneas. Em consequência, a constituição das periferias, tanto como
espaço urbano como enquanto processo social, sofreu alterações e passou por
ressignificações desde os anos 70. A partir dos anos 90, os movimentos sociais urbanos
vêm sendo substituídos por uma nova organização de produção cultural periférica. Os
novos movimentos culturais e artísticos surgem dando expressão aos paradoxos de uma
cidade segregada e de uma democracia disjuntiva. Assim, a visibilidade da produção
cultural das periferias vai ocupando todos os espaços da cidade, transformando a
qualidade do espaço público e dialogando diretamente com as classes mais altas gerando
mal-estar urbano. Um mal-estar causado pela produção de desigualdade na cidade, em
viver em um espaço fragmentado. É da repetição desses atos que se pode passar do
desconforto e da tensão para uma sociedade mais democrática. Residentes das periferias
urbanas expressam que as suas necessidades não se restringem a habitar a cidade, mas
também de construí-la, tanto a sua história, paisagem, vida cotidiana e política. Desse
modo, tanto as estratégias de urbanistas como as do poder público podem ser subvertidas
por táticas — como a pixação — e pelos usos cotidianos que principalmente a periferia e
os mais pobres podem engendrar. Assim, o presente trabalho tem por objeto de estudo o
processo de mudança social nas cidades e nas periferias contemporâneas que culminou
em novas formas de segregação espacial, de discriminação e no surgimento de novas
formas de manifestações culturais urbanas, como a pixação, com foco na cidade de São
Paulo. Entende-se que o direito à cidade nasce na rua, da informalidade e na periferia,
sustentado em razões capazes de mobilizar os debates públicos e pela atuação da
sociedade civil, instaurada pelas lutas por reconhecimento e inclusão. Mas enquanto a
segregação reger a cidade, haverá resistências e contra-racionalidades desviantes a esse
processo na esfera não institucional. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | O direito à cidade achado na rua e os enclaves fortificados em São Paulo : a reapropriação do espaço urbano pela pixação | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Periferias urbanas | pt_BR |
dc.subject.keyword | Pixações | pt_BR |
dc.subject.keyword | Segregação urbana | pt_BR |
dc.subject.keyword | Direito à cidade | pt_BR |
dc.subject.keyword | Direito Achado na Rua | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The democratization of public spaces for the effective guarantee of the right to the city
requires greater tolerance and the dismantling of regulation systems that reproduce
hierarchies, inequalities and prejudices rooted in day-to-day practices. However, this
assumption goes against the new forms of segregation that has been taking place in
contemporary cities. In turn, the constitution of urban peripheries, both as an urban space
as a social process, suffered changes and underwent reframing since the 70s. Since the
90s, the urban social movements have been replaced by a new organization and peripheral
cultural production. The new cultural and artistic movements emerge given voice to the
paradoxes of a segregated city and a disjunctive democracy. As such, the visibility of
peripheral cultural productions has been occupying new spaces in the city, transforming
the quality of public spaces and directly interacting with the higher classes causing urban
uneasiness. An uneasiness caused by the production of inequalities in the city, by living
in a fragmented space. Is from the repetition of these acts that one can move from
discomfort and tension to a more democratic society. Residents from urban peripheries
express that their needs are not restricted to dwell the city, but also to built it, both its
history, landscape, day to day life and politics. Furthermore, both strategies from the
urban planners and from the public sector can be subverted by tactics — like pixação —
and by everyday use that mainly the periphery and poorest populations can engender.
Thus, the present work has as its object of study the process of social change in cities and
contemporary peripheries that culminated in new forms of spatial segregation,
discrimination and the emergence of new forms of urban cultural manifestations, such as
pixação, with a focus on São Paulo city. One can understand that the right to the city is
born on the street, from the informality and on the periphery, sustained by reasons capable
of mobilizing the public debate and by civil society action, established by the struggle for
recognition and inclusion. But while segregation rule the city, there will be resistances
and counter-rationalities that deviate from this process in the non-institutional sphere. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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