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Título: Análise descolonial da Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde no Distrito Federal : uma episteme afrocêntrica do cuidado em saúde
Autor(es): Damasceno, Stephany Cecília Rocha
E-mail do autor: scrdamasceno@gmail.com
Orientador(es): Pereira, Lucélia Luiz
Assunto: Racismo
Epistemicídio
Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde (PDPIS)
Descolonialidade
Saúde
Data de publicação: 16-Dez-2022
Referência: DAMASCENO, Stephany Cecília Rocha. Análise descolonial da Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde no Distrito Federal: uma episteme afrocêntrica do cuidado em saúde. 2022. 107 f., il. Dissertação (Mestrado em Política Social) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
Resumo: Este trabalho dedicou-se a investigar as repercussões do racismo e do epistemicídio na Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde (PDPIS). A literatura descolonial e a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) apresentaram estratégias para disputar as metodologias do cuidado em saúde e incidir sobre o apagamento dos saberes afro-brasileiros nas Práticas Integrativas em Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) no DF. Elaborou-se uma pesquisa qualitativa firmada na metodologia descolonial enquanto eixo de análise, com vistas a identificar a agência da colonialidade na política e a relação entre práticas culturais de saúde da diáspora e da promoção de saúde da população negra. Assim, foi feita análise documental da PDPIS por uma perspectiva racializada da ideia de corpo, de saber, de racionalidades médicas e de relações de poder expressas no texto da política. Além de análise da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra para estabelecer diálogos possíveis, tendo em vista sua magnitude, integralidade e potencial de transversalidade a todas as políticas de saúde. Na PDPIS, a predominância da Medicina Tradicional chinesa e a noção de pessoa sem nenhuma referência à raça, corroboram com a universalização do corpo branco e sua cultura. Nesse ínterim, a PNSIPN (2009) é ilustrativa ao reconhecer o racismo institucional no cuidado em saúde, também arraigado à PDPIS (2014). Isso porque a PDPIS, uma política que regulamenta parâmetros para os saberes tradicionais em saúde no DF, não recupera as práticas populares de saúde afro-brasileiras salvaguardadas pela PNSIPN. Vislumbra-se a implementação de PIS que correspondam às necessidades intersubjetivas da saúde da população negra do DF, pois abordagens relacionadas à memória do povo negro, às práticas de cuidado em saúde da diáspora e dos povos de comunidades tradicionais da região, podem favorecer a ampliação do acesso, o combate ao racismo institucional, a liberdade terapêutica, a pertença e o protagonismo sobre a própria cultura e sobre os corpos-territórios.
Abstract: This study was dedicated to investigate the repercussions of racism and epistemicide in the District Policy of Integrative Health Practices (PDPIS). Decolonial literature and the National Policy for Integral Health of the Black Population (PNSIPN) presented strategies to dispute the methodologies of health care, and to affect the erasure of AfroBrazilian knowledge in Integrative Health Practices of the Brazilian National Health System (SUS) in the Federal District. Qualitative research was conducted based on the decolonial methodology as the axis of analysis, in order to identify the agency of coloniality in politics and the relationship between cultural health practices of the diaspora and health promotion of the black population. Thus, documentary analysis of the PDPIS was conducted through a racialized perspective of the idea of body, knowledge, medical rationalities, and power relations expressed in the text of the policy. Besides the analysis of the National Policy of Integral Health of the Black Population to establish possible dialogues, in view of its magnitude, integrality and potential of transversality to all health policies. In the PDPIS, the predominance of Traditional Chinese Medicine and the notion of person without any reference to race, corroborate the universalization of the white body and its culture. Meanwhile, the PNSIPN (2009) is illustrative in recognizing institutional racism in health care, also rooted in the PDPIS (2014). This is because the PDPIS, a policy that regulates parameters for traditional health knowledge in the DF, does not recover the Afro-Brazilian popular health practices safeguarded by the PNSIPN. We envision the implementation of SIPs that correspond to the intersubjective health needs of the black population of DF. For approaches related to the memory of black people, the health care practices of the diaspora, and the peoples of traditional communities in the region can favor the expansion of access, the fight against institutional racism, therapeutic freedom, belonging and protagonism over one's own culture and body-territory.
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Humanas (ICH)
Departamento de Serviço Social (ICH SER)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, Programa de Pós-Graduação em Política Social, 2022.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Política Social
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Agência financiadora: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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