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Título: Saúde sexual e reprodutiva das mulheres do Quilombo Mesquita : entre perspectiva e direitos
Autor(es): Lisbôa, Dalila Maria de Fátima
E-mail do autor: dalilamesquita08@gmail.com
Orientador(es): Pereira, Lucélia Luiz
Assunto: Saúde sexual
Saúde reprodutiva
Mulheres negras - saúde
Mulheres quilombolas
Data de publicação: 2-Dez-2022
Referência: LISBÔA, Dalila Maria de Fátima. Saúde sexual e reprodutiva das mulheres do Quilombo Mesquita: entre perspectiva e direitos. 2022. 116 f., il. Dissertação (Mestrado em Política Social) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
Resumo: A saúde sexual e reprodutiva das mulheres negras quilombolas ainda é um tema a ser debatido para que ganhe visibilidade, pois é uma área com grandes desafios. O presente estudo tem como objetivo analisar em que medida as demandas de saúde sexual e reprodutiva das mulheres quilombolas são atendidas nos serviços de saúde do Quilombo Mesquita. Considera-se a importância da política de saúde para garantir o acesso das mulheres quilombolas aos serviços ofertados no Sistema Único de Saúde (SUS) de modo que garantam os seus direitos sexuais e reprodutivos. Para isso, utilizou-se da teoria decolonial, que tem como perspectiva construir saberes a partir de uma visão crítica de modo que alcance a transformação dos povos colonizados. Busca criar teorias e métodos próprios na América, sem depender da construção de conhecimentos dos colonizadores. A coleta de dados foi realizada por meio da entrevista semiestrutura com as mulheres negras quilombolas em idade reprodutiva, acima de 18 anos. Realizou-se 10 entrevistas com mulheres quilombolas residentes na Comunidade de Mesquita que está situada no município de Cidade Ocidental- Goiás. A pesquisa contribuiu para compreender que as mulheres quilombolas ainda precisam de atenção em relação a sua saúde sexual e reprodutiva. Uma das principais ferramentas são o direito à informação para que elas tenham conhecimento sobre os serviços que são ofertados em cada uma das atenções. Falta conhecimento sobre planejamento reprodutivo, métodos contraceptivos, acesso e utilização dos serviços de saúde por essas mulheres. A medicina tradicional ainda se faz muito presente na vida das mulheres quilombolas e são utilizadas como estratégias para garantir a sua saúde e de seus familiares. Esses saberes contribuem para se auto afirmarem como quilombola. Foram identificadas as principais barreiras sociais, econômicas e culturais que dificultam o acesso aos serviços de saúde. Assim sendo, observa que o conhecimento é a principal ferramenta para que as mulheres quilombolas tenham acesso aos serviços de saúde e que tenham seus direitos reprodutivos garantidos.
Abstract: The sexual and reproductive health of black quilombola women is still a topic to be discussed in order to gain visibility, since it is an area with great challenges. The present study aims to analyze to what extent the demands of sexual and reproductive health of quilombola women are met in the health services of Quilombo Mesquita. It considers the importance of health policy to guarantee access of quilombola women to the services offered in the Unified Health System (SUS) in order to guarantee their sexual and reproductive rights. To this end, the decolonial theory is used, which has as its perspective the construction of knowledge from a critical viewpoint in order to achieve the transformation of colonized peoples. It seeks to create its own theories and methods in America, without depending on the knowledge construction of the colonizers. Data collection was carried out through semi-structured interviews with black quilombola women of reproductive age, over 18 years old. There were 10 interviews with quilombola women living in the Mesquita Community which is located in Cidade Ocidental- Goiás. The research contributed to understand that quilombola women still need attention in relation to their sexual and reproductive health. One of the main tools is the right to information so that they have knowledge about the services that are offered in each of the attentions. There is a lack of knowledge about reproductive planning, contraceptive methods, access to and use of health services by these women. Traditional medicine is still very present in the lives of quilombola women and is used as a strategy to ensure their health and that of their families. This knowledge contributes to their self-affirmation as quilombola. The main social, economic and cultural barriers that hinder access to health services were identified. Thus, it is observed that knowledge is the main tool for quilombola women to have access to health services and have their reproductive rights guaranteed.
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Humanas (ICH)
Departamento de Serviço Social (ICH SER)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, Programa de Pós-Graduação em Política Social, 2022.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Política Social
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