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dc.contributor.authorCosta, Lucas Felicio-
dc.contributor.authorTrevisan, Ricardo-
dc.date.accessioned2022-11-18T20:12:48Z-
dc.date.available2022-11-18T20:12:48Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.citationCOSTA, Lucas Felicio; TREVISAN, Ricardo. Planejamento e fluxos migratórios: do agro pontino italiano às colônias agrícolas nacionais brasileiras (1931-1948). In: SEMINÁRIO DE HISTÓRIA DA CIDADE E DO URBANISMO, 16., Salvador. Anais ... Salvador, 2021. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1Jo4e-NbT_8G23mfVy9eDT9PkqP9FzaWy/view. Acesso em: 18 nov. 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/45192-
dc.description.abstractA construção deste artigo parte de um diálogo possível entre Itália e Brasil no período correspondente à Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Estudos realizados identificaram em ambos os países ações estratégicas de planejamento regional pautadas, sobretudo, no desenvolvimento agroindustrial, na ampliação das redes de infraestrutura, no controle das fronteiras e na distribuição demográfica como modo de proteção territorial e de dinamização das atividades econômicas. A análise inicia-se pela política italiana de planejamento regional como estratégia de interiorização e desenvolvimento centro-sul a partir das operações de recuperação do Agro Pontino e da implantação de colônias agrícolas na região do Lazio no período de 1931 a 1938. Desta estratégia de ocupação territorial conduzida por Benito Mussolini aproximamo-nos à “Marcha para o Oeste” (1938) de Getúlio Vargas e à criação das Colônias Agrícolas Nacionais (1941-1948). Um arranjo aqui proposto, cuja fundamentação teórica e contextualização histórica apresentam por base referências bibliográficas e documentações italianas e brasileiras, além de direcionamento a casos específicos, como: Littoria, na Itália, e Ceres no Brasil. Com tal foco objetiva-se costurar uma leitura histórica ainda inédita, aquela direcionada aos fluxos migratórios conduzidos institucionalmente pelo poder público. Sob uma perspectiva foucaultiana, entende-se este deslocamento populacional por territórios nacionais como uma artimanha político-econômico-social própria a Estados populistas e ditatoriais, tendo no uso do planejamento regional um instrumento do autoritarismo político vigente. Verificaremos na estruturação deste enredo, dentre as inúmeras narrativas possíveis, a construção de novas cidades, a adoção de formas urbanas peculiares e a apropriação arquitetônica como símbolos do poder, especialmente em edifícios públicos.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.publisherUFBApt_BR
dc.rightsAcesso Restritopt_BR
dc.titlePlanejamento e fluxos migratórios : do agro pontino italiano às colônias agrícolas nacionais brasileiras (1931-1948)pt_BR
dc.title.alternativePlanning and migratory flows : from italian agro pontino to brazilian national agricultural colonies (1931-1948)pt_BR
dc.title.alternativePlanificación y flujos migratorios : del agro pontino italiano a las colonias agrícolas nacionales brasileñas (1931-1948)pt_BR
dc.typeTrabalhos apresentados em eventopt_BR
dc.subject.keywordCidades - históriapt_BR
dc.subject.keywordUrbanismo - históriapt_BR
dc.subject.keywordCidades brasileiraspt_BR
dc.relation.publisherversionhttps://drive.google.com/file/d/1Jo4e-NbT_8G23mfVy9eDT9PkqP9FzaWy/viewpt_BR
dc.description.abstract1The construction of this article is based on a possible dialogue between Italy and Brazil in the period corresponding to the Second World War (1939-1945). In the studies carried out, we identified in both countries strategic actions of regional planning based, above all, on agro-industrial development, on the expansion of infrastructure networks, on border control, and demographic distribution as a form of territorial protection and economic activity dynamization. The analysis starts with the Italian policy of regional planning as a strategy of interiorization and development of the center-south through the recovery operation of the Agropontino and the implementation of agricultural colonies in the Lazio region from 1933 to 1938. From this territorial occupation strategy, led by Benito Mussolini, we approach the Getúlio Vargas's “March to the West” (1938) and the creation of the National Agricultural Colonies (1941-1948). It was proposed an arrangement whose theoretical foundation and historical contextualization were based on bibliographical references and Italian and Brazilian documentation, in addition to the study of specific cases such as: Littória, in Italy, and Ceres in Brazil. With this approach, the objective is to entail a new historical reading oriented to migratory flows institutionally conducted by the government. From a Foucauldian perspective, this population displacement by national territories is understood as a political-economic-social stratagem inherent to populist and dictatorial states, using regional planning as an instrument of political authoritarianism. We will verify in the structuring of this scenario, among the countless possible narratives, the construction of new cities, the adoption of peculiar urban forms and the architectural appropriation as symbols of power, especially in public buildings.pt_BR
dc.description.abstract2La construcción de este artículo se basa en un posible diálogo entre Italia y Brasil en el período correspondiente a la Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Los estudios realizados identificaron en ambos países acciones estratégicas de planificación regional basadas, sobre todo, en el desarrollo agroindustrial, en la ampliación de redes de infraestructura, en el control de fronteras y en la distribución demográfica como medio de protección territorial y dinamización de las actividades económicas. El análisis comienza con la política italiana de planificación regional como estrategia de interiorización y desarrollo centro-sur a partir de las operaciones de recuperación de Agro Pontino y la implantación de colonias agrícolas en la región de Lazio de 1931 a 1938. Esta estrategia de ocupación territorial liderado por Benito Mussolini nos acercamos a la “Marcha hacia el Oeste” de Getúlio Vargas (1938) y la creación de las Colonias Agrícolas Nacionales (1941-1948). Un arreglo propuesto aquí, cuyo fundamento teórico y contextualización histórica se basan en referencias bibliográficas y documentación italiana y brasileña, además de enfocarse en casos específicos, como: Littoria, en Italia, y Ceres en Brasil. Con tal enfoque, el objetivo es coser una lectura histórica aún inédita, dirigida a los flujos migratorios conducidos institucionalmente por el poder público. Desde una perspectiva foucaultiana, este desplazamiento de población por territorios nacionales se entiende como un truco político-económico-social inherente a los estados populistas y dictatoriales, utilizando la planificación regional como instrumento del autoritarismo político actual. Comprobaremos en la estructuración de esta trama, entre las innumerables narrativas posibles, la construcción de nuevas ciudades, la adopción de formas urbanas peculiares y la apropiación arquitectónica como símbolos de poder, especialmente en los edificios públicos.pt_BR
dc.contributor.emailmailto:lucascosta.arq@ufg.brpt_BR
dc.contributor.emailmailto:prof.trevisan@gmail.compt_BR
dc.description.unidadeFaculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Teoria e História (FAU THA)pt_BR
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