Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Teixeira, Sandra Oliveira | - |
dc.contributor.author | Ribeiro, Maria Salete | - |
dc.date.accessioned | 2022-11-04T22:14:58Z | - |
dc.date.available | 2022-11-04T22:14:58Z | - |
dc.date.issued | 2022-11-04 | - |
dc.date.submitted | 2022-07-29 | - |
dc.identifier.citation | RIBEIRO, Maria Salete. Estado, fundo público e privatização da política de saúde em Mato Grosso. 2022. 277 f., il. Tese (Doutorado em Política Social) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/45120 | - |
dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, Programa de Pós-Graduação em Política Social, 2022. | pt_BR |
dc.description.abstract | No contexto da crise estrutural do capital, desencadeada a partir da década de 1970,
reconfigurou novos nichos lucrativos, a exemplo das políticas sociais, por meio dos
quais o Estado intensificou a liberação do fundo público para suprir os limites
enfrentados pelo capital em sua permanente necessidade de valorização.
Consequentemente, muitas conquistas históricas da classe trabalhadora passaram a
ser dilapidadas. As determinações dessa ordem hegemônica que alcançaram o Brasil
a partir dos anos de 1990, após duas décadas de ditadura civil-militar, período em que
as lutas da classe trabalhadora acabavam de restituir os direitos políticos e outros
avanços no campo dos direitos sociais, inscritos na Constituição Federal de 1988,
deram o tom ao processo de redemocratização do país que segue até nossos dias.
Este processo, retalhado pelas contrarreformas do Estado para atender aos desígnios
do capital, cenário em que nasce o Sistema Único de Saúde (SUS), marcado pela
trajetória da saúde, estruturalmente privatizada, com subsídios e financiamento
público e que avança, nas últimas décadas, ao lançar mão de formas mais complexas
de apropriação do fundo público, as denominadas privatizações não clássicas. Assim,
a presente tese busca desvelar as tendências que têm assumido o fundo público no
financiamento da política de saúde em Mato Grosso, com recorte de análise para a
experiência de gestão das Organizações Sociais dos hospitais públicos do Estado
entre 2011 e 2018. A partir da análise do orçamento público do Estado, especialmente,
da Secretaria de Estado de Saúde, complementado pelos contratos estabelecidos
com as Organizações Sociais e demais planos e relatórios da Secretaria, publicados
no respectivo período delimitado, se aponta para uma política de saúde estruturada
para dar suporte ao grande capital do agronegócio. Com a experiência de entrega dos
hospitais públicos para a gestão privada, ocorre uma radicalização da privatização,
configurando uma apropriação do fundo público que guarda semelhança com a forma
violenta de expropriação que foi instaurado pelo capitalismo e abordado por Marx
(1988), no capítulo XXIV, da obra “O Capital”, “A assim chamada acumulação
primitiva”. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Estado, fundo público e privatização da política de saúde em Mato Grosso | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Estado | pt_BR |
dc.subject.keyword | Políticas sociais | pt_BR |
dc.subject.keyword | Fundo público | pt_BR |
dc.subject.keyword | Privatização | pt_BR |
dc.subject.keyword | Mato Grosso (Estado) | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | In the context of the structural crisis of capital, triggered from the 1970s, it reconfigured
new profitable niches, such as social policies, through which the State that intensified
the liberation of the public fund to meet the limits faced by capital in its permanent need
for valorization. Consequently, many historical achievements of the working class
began to be dilapidated. The determinations of this hegemonic order that reached
Brazil since the 1990s, after two decades of civil-military dictatorship, a period in which
the struggles of the working class had just restored political rights and other advances
in the field of social rights, inscribed in the Federal Constitution of 1988, set the tone
for the country's redemocratization process, that continues to our day. This process,
shredded by the counter-reforms of the State to meet the designs of capital, scenario
in which the Unified Health System (SUS) is born, marked by the trajectory of health,
structurally privatized, with subsidies and public funding and which advances, in recent
decades, by making use of more complex forms of appropriation of the public fund, the
so-called non-classical privatizations. Thus, the present thesis in seeking to unsee the
trends that have assumed the public fund in the financing of health policy in Mato
Grosso, with an analysis of the management experience of the Social Organizations
of public hospitals of the State between 2011 and 2018. From the analysis of the public
budget of the State, especially the State Department of Health, complemented by the
contracts established with social organizations and other plans and reports of the
Secretariat, published in the respective delimited period, it points to a structured health
policy to support the large capital of agribusiness. With the experience of handing over
public hospitals to private management, there is a radicalization of privatization,
configuring an appropriation of the public fund that bears similarity to the violent form
of expropriation that was instituted by capitalism and addressed by Marx (1988), in
chapter XXIV, of the work “The Capital”, "The so-called primitive accumulation". | pt_BR |
dc.contributor.email | mariasalee02.msr@gmail.com | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Ciências Humanas (ICH) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Serviço Social (ICH SER) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Política Social | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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