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Título: Cidade apropriada ao clima : a forma urbana como instrumento de controle do clima urbano
Autor(es): Oliveira, Paulo Marcos Paiva de
E-mail do autor: ppaioli@yahoo.com.br
Orientador(es): Villas Boas, Márcio
Assunto: Clima urbano
Clima
Cidades
Climatologia
Data de publicação: 29-Mai-1985
Referência: OLIVEIRA, Paulo Marcos Paiva de. Cidade apropriada ao clima: a forma urbana como instrumento de controle do clima urbano. 1985, 134 f., il. Dissertação (Mestrado em Planejamento Urbano) — Universidade de Brasília, Brasília, 1985.
Resumo: A abordagem do clima urbano, com base nas mudanças nele produzidas pelas cidades, registradas pela literatura analisada, permitiu a identificação de características da forma urbana que são condicionantes climáticas (rugosidade e porosidade, densidade de construção, tamanho, ocupação do solo, orientação, permeabilidade do solo e propriedades termodinâmicas dos materiais constituintes). Permitiu ainda, a identificação de um conjunto de relações inerentes a essas características (concentração/dispersão, centralização/descentralização, espaçamento, alturas relativas e trocas de calor). Deste modo, concluiu-se que a forma urbana e um fator condicionante do clima urbano. Com base na literatura que trata da bioclimatologia humana, foram selecionados indicadores de controle climático (maximizar ventilação e/ou minimizar temperatura, maximizar temperatura e minimizar ventilação). Estes indicadores, cruzados com cada uma das características condicionantes da forma urbana» permitiram deduzir relações e tratamento apropriados a maximização do sítio urbano, através do controle climático natural, para a obtenção de condições de conforto e salubridade nas cidades. Concluiu-se que : I) para condições de tensão térmica positiva , com tendência para calor em clima, ou período climático quente-úmido a forma urbana deve ser: porosa ; de densidade de construção minimizada; orientada para os ventos dominantes; com alturas relativas diferenciadas; com sombreamento maximizado nos elementos da massa edificada e nos espaços exteriores; com ocupação do solo que maximize as áreas verdes, minimize a concentração e/ou a centralização de determinados elementos morfológicos que abriguem atividades antropogênicas intensas, ou que se constituam de materiais com altos coeficientes de absorção e emissão; II) para condições de tensão térmica positiva, com tendência para calor, em clima ou período climático quente-seco. A forma urbana deve minimizar os espaçamentos e alturas relativas dos elementos morfológicos da massa edificada, evitando a direção dos ventos dominantes - quando as temperaturas do ar são mais quentes que a da pele humana (em média 33°C) ; a ocupação do solo deve: minimizar a centralização e/ou concentração de elementos morfológicos que abriguem atividades antropogênicas intensas e/ou que sejam constituídos de materiais com altos coeficientes de absorção e emissão; e maximizara ocupação do solo com o uso de áreas verdes; III) para condições de tensão térmica positiva, c om tendência para frio, e sob clima ou per i o d o de tempo frio-seco ou frio-úmido, a forma urbana deve ser relativamente compacta - com espaçamentos e alturas relativas minimizadas - para reduzir as perdas de energia radiante e com isso, conserva-la a; a sua massa edificada e seus espaços exteriores devem estar orientados aos caminhos aparentes do sol e formar barreiras a barlavento da direção dos ventos frios, para minimizar as perdas de radiação, contudo garantindo-se pequenas descontinuidades entre os arranjos morfológicos para retirada pelo vento de poluentes aéreos. As conclusões acima demonstram que: (1) para determinadas condições de clima quente-seco (com altas\temperaturas) e frio, a forma urbana apropriada a estes climas, do ponto de vista do conforto térmico, pode não atender as exigências de salubridade das cidades; (2) para climas ou períodos climático quente- úmido, a forma urban a apropriada ao conforto térmico será também apropriada do ponto de vista da salubridade das cidades
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Arquitetura e Urbanismo, Departamento de Urbanismo, 1985.
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