http://repositorio.unb.br/handle/10482/4432
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2009_JulianoRibeirodeMoraes.pdf | 14,22 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Sombra e cisão : a rasura e outras reescritas da paisagem |
Autor(es): | Moraes, Juliano Ribeiro de |
Orientador(es): | Orthof, Geraldo |
Assunto: | Arte minimalista Arte moderna Fotografia paisagística |
Data de publicação: | 2009 |
Data de defesa: | 2009 |
Referência: | MORAES, Juliano Ribeiro de. Sombra e cisão: a rasura e outras reescritas da paisagem. 2009. 114 f. Dissertação (Mestrado em Artes)-Universidade de Brasília, Brasília, 2009. |
Resumo: | A poética da sombra, em sua potencialidade oximôrica, permite expressar realidades complexas ou aparentemente contraditórias. A partir dessa premissa, propõe-se a reflexão da sombra como a matriz imaterial de minha obra plástica, em diálogo com a arte produzida a partir da década de 60 - sobretudo a abordagem dos espaços expositivos e do corpo proposta pela arte minimalista e pós-minimalista, no que se refere aos questionamentos da exclusividade autoral e à recusa do Eeu expressivo como a fonte central da criação artística. A sombra, aqui, é compreendida como elemento de reconfiguração da paisagem pela ação da mancha e da rasura ou como criadora de paradoxos e incertezas ligados à ausência de limite típica da zona fronteiriça. As abordagens prismáticas dos conceitos tratados dialogam com a fenomenologia de Maurice Merleau-Ponty e com a função escópica da psicanálise lacaniana, desdobrando-se ainda na filosofia poética de Gaston Bachelard, nas trevas de Junichiro Tanizaki, no abjeto de Julia Kristeva e na escatologia de Georges Bataille. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT The poetics of the shadow, in its oxymoronic potentiality, allows one to depict complex or apparently contradictory realities. From this premise on, it is proposed in this work a reflection on the role of the shadow as the immaterial matrix of my plastic work, as it dialogues with the art produced from the decade of the sixties on mainly the approach to the exposing spaces and to the body, suggested by the minimalist and post-minimalist arts. This approach refers to the questioning of the authorial exclusivity, and to the refuse of the expressive I as the main source of artistic creation. The shadow, in this instance, is comprehended as an element of reconfiguration of the landscape by the actions of staining and blotting it. It is also comprehended as the creator of paradoxes and uncertainties linked to the absence of limits, typical of the border zone. The prismatic approaches of the concepts discussed here dialogue with the phenomenology of Maurice Merleau-Ponty and with the scopic function of the Lacanian psychoanalysis. They also communicate with the poetic philosophy of Gaston Bachelard, with Junichiro Tanizakis obscurity, with Julia Kristevas abject and with the scathology of Georges Bataille. |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Programa de Pós-Graduação em Arte, 2009. |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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