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2022_PollianaGomesLopes.pdf2,57 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorBustamante, Mercedes Maria da Cunha-
dc.contributor.authorLopes, Polliana Gomes-
dc.date.accessioned2022-07-14T21:41:50Z-
dc.date.available2022-07-14T21:41:50Z-
dc.date.issued2022-07-14-
dc.date.submitted2022-04-05-
dc.identifier.citationLOPES, Polliana Gomes. Potencial alelopático do arbusto nativo Lepidaploa aurea e implicações para restauração ecológica no Cerrado. 2022. 157 f., il. Tese (Doutorado em Ecologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/44247-
dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2022.pt_BR
dc.description.abstractA invasão por plantas exóticas tem sido uma barreira na restauração ecológica, que tem motivado a busca de estratégias de controle de invasoras em áreas a serem restauradas. Nesse sentido, o presente estudo foi elaborado em três capítulos. O primeiro capítulo apresenta uma revisão da literatura sobre o estudo da alelopatia no contexto de invasões biológicas e restauração ecológica. Encontramos diferença acentuada no número de estudos por região ou continente, com a maioria deles realizados na América do Norte. Houve também maior porcentagem de estudos sobre espécies exóticas invasoras do que nativas, bem como estudos focados em invasões biológicas ao invés de restauração ecológica. Quanto aos métodos, houve maior quantidade de estudos desenvolvidos em condições controladas do que em condições naturais. A maioria dos estudos avaliou a alelopatia isoladamente, com apenas alguns trabalhos abordando a competição por recursos em sua metodologia. O segundo capítulo parte de estudos anteriores que apontaram o arbusto nativo Lepidaploa aurea como uma espécie com potencial para uso em plantios de restauração ecológica em áreas de Cerrado invadidas por gramíneas africanas, pois possui altas taxas de germinação, crescimento e cobertura do solo. O arbusto também apresentou fitotoxicidade em bioensaios laboratoriais com extratos foliares e extratos e lixiviados radiculares contra a gramínea exótica invasora Urochloa decumbens. No entanto, estudos anteriores não avaliaram se a fitotoxicidade se aplicava à serapilheira. Assim, o segundo capítulo avaliou inicialmente se solos incubados por diferentes períodos com lixiviados de serapilheira de L. aurea possuíam ação fitotóxica sobre a espécie alvo Lactuca sativa em condições laboratoriais. Os ensaios mostraram que a serapilheira de L. aurea possui baixa fitotoxicidade, com a maior parte dos efeitos provocando o estímulo da planta alvo. Na sequência, foi realizado um experimento em vasos, em condições de casa de vegetação, para avaliação do potencial alelopático de L. aurea. A gramínea exótica invasora U. decumbens e a gramínea nativa P. atratum foram cultivadas isoladamente em vasos com e sem serapilheira do arbusto e com e sem adição de carvão ativado e após 90 dias os vasos foram desmontados para avaliar o crescimento e a biomassa da parte aérea e sistema radicular. Adicionalmente, avaliou-se a arquitetura das raízes. Concomitantemente, em um experimento paralelo, também em casa de vegetação, determinou-se a velocidade de decomposição da serapilheira por meio do cálculo da taxa de decomposição (k), da meia vida (T50%) e do tempo de residência (1/k). O solo do bioensaio em casa de vegetação com a serapilheira de L aurea foi coletado para realização de análises químicas. Os resultados demonstraram que a serapilheira L. aurea em decomposição possui baixo potencial alelopático sobre as espécies alvo, pois não provocou efeitos sobre o desenvolvimento de U. decumbens e P. atratum em casa de vegetação. A serapilheira de L. aurea apresentou baixa taxa de decomposição e tempo de residência elevado e não modificou as características químicas do solo. Por fim, o terceiro capítulo avaliou o potencial alelopático dos exsudados radiculares de L. aurea em um experimento em casa de vegetação em combinação com a competição por recursos abaixo do solo. Para isso, foi feito o plantio do arbusto em associação com a gramínea exótica invasora U. decumbens ou com a gramínea nativa Paspalum notatum em vasos com e sem adição de carvão ativado (para atenuação da alelopatia) e com e sem inserção de malha filtro nos vasos (para atenuação da competição). O solo deste bioensaio foi coletado para análises químicas e de metagenômica da comunidade bacteriana. Foi constatado que a competição abaixo do solo entre L. aurea e U. decumbens e o potencial alelopático de L. aurea não produziram efeitos no desenvolvimento da gramínea exótica invasora, no entanto, na ausência da alelopatia, a competição entre de L. Aurea e P. notatum provocou efeitos negativos no crescimento aéreo e radicular da gramínea nativa. A duas interações (competição e alelopatia) modificaram as características químicas do solo, mas não a composição da comunidade bacteriana. Possivelmente algumas das modificações químicas no solo influenciaram os efeitos observados no crescimento de P. notatum por meio da redução de Ca2+. O baixo potencial alelopático de L. aurea sobre U. decumbens, assim como a falta de efeitos da competição por recursos abaixo do solo no desenvolvimento da gramínea exótica em casa de vegetação, podem indicar que o bom desempenho do arbusto em plantios de restauração ecológica de áreas invadidas não é influenciado por essas duas interações. No entanto, aparentemente o arbusto é um bom competidor contra a gramínea nativa, que é uma espécie forrajeira com comportamento e características semelhantes a grande parte das gramíneas exóticas invasoras de metabolismo C4. Portanto, seria válido estender as avaliações aqui realizadas para outras gramíneas exóticas invasoras presentes no Cerrado brasileiro.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titlePotencial alelopático do arbusto nativo Lepidaploa aurea e implicações para restauração ecológica no Cerradopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordAleloquímicospt_BR
dc.subject.keywordMicrobiotapt_BR
dc.subject.keywordNovas armaspt_BR
dc.subject.keywordNutrientespt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1Invasion by exotic plants has obstructed efforts of ecological restoration, motivating the search for strategies to control invasive species in areas to be restored. Focused on this problem, the present study is divided in three chapters. The first one is a literature review on allelopathy in the context of biological invasions and ecological restoration. There is a marked difference in the number of studies by region or continent — most of them were carried out in North America. There are also a higher percentage of studies on invasive species rather than native species, as well as studies focused on biological invasions rather than ecological restoration. As for the methods, there were more studies carried out under controlled conditions than under natural conditions. Most studies evaluated allelopathy in isolation, and only a few of them addressed competition for resources. The second chapter is based on previous studies that pointed out the native shrub Lepidaploa aurea as a species with potential for use in ecological restoration plantations in Cerrado areas invaded by African grasses, for its high rates of germination, growth and soil cover. This shrub also presented phytotoxicity in laboratory bioassays using leaf extracts and root leachates against the invasive exotic grass Urochloa decumbens. However, previous studies did not assess whether this finding applied to leaf litter. Thus, the second chapter initially evaluates whether soils incubated with L. aurea litter leachates for different periods had phytotoxic action on the target species Lactuca sativa under laboratory conditions. The assays found that L. aurea has low phytotoxicity, with most of the effects stimulating the target plant. Subsequently, an experiment was carried out in pots under greenhouse conditions to evaluate the allelopathic potential of L. aurea. The alien invasive grass U. decumbens and the native grass P. atratum were cultivated separately in pots with and without the shrub litter and with and without the addition of activated charcoal. After 90 days, the pots were dismantled to evaluate the growth and the biomass of the shoot and root system. The root architecture was also evaluated. Concomitantly, in a parallel experiment, also in a greenhouse, the litter decomposition rate was determined by calculating the decomposition rate (k), the half-life (T50%) and the residence time (1/k). The soil with L. aurea litter from the greenhouse bioassay was collected for chemical analysis. The results showed that the decomposing litter L. aurea has low allelopathic potential on the target species, as it did not cause any effects on the development of U. decumbens and P. atratum in the greenhouse. The litter of L. aurea showed a low rate of decomposition and high residence time and did not change the chemical characteristics of the soil. Finally, the third chapter evaluates the allelopathic potential of L. aurea root exudates combined with competition for resources below the groundin a greenhouse experiment. The shrub was planted in association with the invasive alien grass U. decumbens or with the native grass Paspalum notatum in pots with and without activated carbon (to attenuate allelopathy) and with and without mesh filters (to attenuatethe competition). The soil was collected for a chemical and metagenomic analysis of the bacterial community. It was found that underground competition between L. aurea and U. decumbens and the allelopathic potential of L. aurea had no effect on the development of the invasive exotic grass, however, in the absence of allelopathy, competition between L. aurea and P notatum caused negative effects on aerial and root growth of the native grass. The two interactions (competition and allelopathy) altered the soil chemical characteristics, but not the bacterial community composition. Possibly some of the chemical changes in the soil influenced the observed effects on the growth of P. notatum through the reduction of Ca2+. The low allelopathic potential of L. aurea on U. decumbens, as well as the lack of effects of competition for belowground resources on the development of exotic grass in the greenhouse, may indicate that the good performance of the shrub in ecological restoration plantations of invaded areas is not influenced by these two interactions. However, apparently the shrub is a good competitor against the native grass, which is a forage species with behavior and characteristics similar to most invasive exotic grasses with C4 metabolism. Therefore, it would be valid to extend the evaluations carried out here to other invasive exotic grasses present in the Brazilian Cerrado.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Biológicas (IB)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Ecologiapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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