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2022_BrunaPinheirodeLima.pdf5,14 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorMelo, Fernando Cardoso-
dc.contributor.authorLima, Bruna Pinheiro de-
dc.date.accessioned2022-07-06T22:20:57Z-
dc.date.available2022-07-06T22:20:57Z-
dc.date.issued2022-07-06-
dc.date.submitted2022-03-30-
dc.identifier.citationLIMA, Bruna Pinheiro de. Evolução de Bean-associated cytorhabdovirus (BaCV): o primeiro rabdovírus transmitido por mosca branca. 2022. [134] f., il. Tese (Doutorado em Biologia Molecular) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/44130-
dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Biologia Celular, Programa de Pós-Graduação em Biologia Molecular, 2022.pt_BR
dc.description.abstractO bean-associated cytorhabdovirus (BaCV), um isolado de Papaya cytorhabdovirus (gênero Cytorhabdovirus, família Rhabdoviridae), é o primeiro rhabdovírus descrito sendo transmitido por mosca branca. O BaCV foi identificado em feijão comum (Phaseolus vulgaris) no Brasil e compartilha 97% de identidade com o papaya virus E do Equador. Outros isolados foram encontrados em citros (Citrus spp.), maracujá (Passiflora edulis) e arbusto de papel (Edgeworthia chrysantha) na China, em feijão comum no México, e em espécies de Fabaceae não cultivadas (Centrosema plumieri, Macroptilium lathyroides e Rhynchosia minima) no Equador. O BaCV foi transmitido experimentalmente por Bemisia tabaci MEAM1 para feijão, caupi (Vigna unguiculata) e soja (Glycine max). Partículas baciliformes típicas de rhabdovírus foram visualizadas, por MET, em folhas e raíz de feijoeiros. RNAs correspondentes aos genes N, P, P3, P4, M, G foram amplificados a partir de folhas e de moscas brancas coletadas em plantas infectadas pelo BaCV. Feijoeiros coletados em Bahia (BA), Alagoas (AL), Minas Gerais (MG), São Paulo (SP), Goiás (GO), Distrito Federal (DF) e Mato Grosso (MT), entre 2007 e 2018, (n=219) foram avaliados quanto à infecção por BaCV, bem como por bean golden mosaic virus – BGMV e cowpea mild mottle virus – CPMMV, ambos também transmitidos por mosca branca. O BaCV foi encontrado majoritariamente em infecções mistas (n=85) com BGMV e/ou CPMMV e não foi detectado apenas em AL e MT. Considerando-se que no Brasil o semeio de grãos de feijão de safras anteriores é uma medida comumente adotada e que tal prática apresenta risco para a ocorrência de doenças propogadas por sementes, avaliamos a transmissão do BaCV e do CPMMV nas cultivares de feijão ‘Pérola’ e ‘BRS FC 401 RMD’. A transmissão por sementes foi observada apenas para o CPMMV com taxas entre 10 e 45% dependendo da cultivar e do tipo de experimento conduzido para a obtenção das sementes utilizadas. Amostras de soja coletadas, entre 2014 e 2020, em MG, GO, PR, RS e DF (n=122) foram testadas resultando em 11 plantas BaCV-positivas. Coinfecção por BGMV e/ou CPMMV também foi observada. A partir de transcriptomas de plantas disponíveis em banco de dados online, 17 genomas relacionados ao BaCV foram montados a partir dos dados de oito hospedeiros (Psophocarpus tetragonolobus, Mucuna pruriens, Gossypium hirsutum, Stylosanthes guianensis, Ruta angustifolia, G. max, Corchorus capsularis e C. papaya). Quatro novos genomas de isolados brasileiros de BaCV obtidos em amostras de feijão, soja e P. cacao foram sequenciados utilizando MinION. Na análise filogenética de todas as 36 sequências relacionadas ao BaCV (17 em transcriptomas, 4 sequenciadas com nanopore, 3 sequenciadas por Illumina e 12 disponíveis no GenBank), dois clados foram formados com amostras provenientes da China e Malásia e amostras da Índia e Américas. Uma maior diversidade genética foi observada entre os isolados brasileiros de BaCV com a ocorrência de uma linhagem do Sudeste/Centro Oeste e outra do Nordeste. Em conjunto, os dados sugerem que o rhabdovírus encontra-se disperso no Brasil e no mundo e possui uma ampla gama de hospedeiros que até então era parcialmente desconhecida.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleEvolução de Bean-associated cytorhabdovirus (BaCV) : o primeiro rabdovírus transmitido por mosca brancapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordBean-associated cytorhabdovirus (BaCV)pt_BR
dc.subject.keywordFeijão - doenças e pragaspt_BR
dc.subject.keywordMosca brancapt_BR
dc.subject.keywordGlycine maxpt_BR
dc.subject.keywordBemisia tabacipt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições:Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.contributor.advisorcoRibeiro, Simone da Graça-
dc.description.abstract1Bean-associated cytorhabdovirus (BaCV), an isolate of Papaya cytorhabdovirus (genus Cytorhabdovirus, family Rhabdoviridae), is the first rhabdovirus described as being transmitted by the whitefly. BaCV was identified in common bean (Phaseolus vulgaris) in Brazil and shares 97% identity with papaya virus E from Ecuador. Other isolates were found in citrus (Citrus spp.), passion fruit (Passiflora edulis) and paper bush (Edgeworthia chrysantha) in China, in common bean in Mexico, and in uncultivated Fabaceae (Centrosema plumieri, Macroptilium lathyroides and Rhynchosia minima) in Ecuador. BaCV was experimentally transmitted by Bemisia tabaci MEAM1 to beans, cowpea (Vigna unguiculata) and soybean (Glycine max). Typical bacilliform particles of rhabdoviruses were visualized in leaves and roots of bean plants by MET. RNAs corresponding to N, P, P3, P4, M, G genes were amplified from leaves and from whiteflies collected from BaCV-infected plants. Beans collected between 2007 and 2018 in Bahia (BA), Alagoas (AL), Minas Gerais (MG), São Paulo (SP), Goiás (GO), Distrito Federal (DF), and Mato Grosso (MT) (n= 219) were tested for BaCV, as well for whitefly-transmitted bean golden mosaic virus – BGMV and cowpea mild mottle virus – CPMMV. BaCV was mostly found in mixed infections (n=85) with BGMV and/or CPMMV and was not detected only in AL and MT. In Brazil, sowing bean seeds from previous harvests is a common practice, presenting a risk for the occurrence of seed-borne diseases. Therefore, we studied the seed transmission of BaCV and CPMMV in bean cultivars: ‘Pérola’ and 'BRS FC 401 RMD'. Seed transmission was observed only for CPMMV, with rates ranging from 10 to 45% depending on the cultivar and the type of experiment used to obtain the seed. Soybean samples collected between 2014 and 2020 in MG, GO, PR, RS, and DF (n=122) were tested. The result was 11 BaCV-positive plants. Co-infection with BGMV and/or CPMMV was also observed. From plant transcriptomes available in an online database, 17 genomes related to BaCV were assembled using data from eight hosts (Psophocarpus tetragonolobus, Mucuna pruriens, Gossypium hirsutum, Stylosanthes guianensis, Ruta angustifolia, G. max, Corchorus capsularis, and C. papaya). Four new genomes of Brazilian isolates of BaCV obtained from bean, soybean and P. cacao samples were sequenced using MinION. In phylogenetic analysis of all 36 BaCV-related sequences (17 from transcriptomes, 4 sequenced by nanopore, 3 sequenced by Illumina, and 12 available in GenBank), one clade was observed with samples from China and Malaysia and another one with samples from India and the Americas. A greater genetic diversity was observed among Brazilian isolates of BaCV with the occurrence of a lineage from the Southeast/Midwest and another from the Northeast. Taken together, the results suggest that BaCV is globally distributed and has a broad host range, some of which was unknown.pt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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