Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Silva, Everton Nunes da | - |
dc.contributor.author | Lupatini, Evandro de Oliveira | - |
dc.date.accessioned | 2022-06-24T21:37:50Z | - |
dc.date.available | 2022-06-24T21:37:50Z | - |
dc.date.issued | 2022-06-24 | - |
dc.date.submitted | 2022-04-11 | - |
dc.identifier.citation | LUPATINI, Evandro de Oliveira. Pesquisa translacional e medicamentos: tempo decorrido entre o desenvolvimento clínico e a dispensação no SUS, e seus fatores associados. 2022. 292 f., il. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/43983 | - |
dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2022. | pt_BR |
dc.description.abstract | Introdução: A demora em disponibilizar medicamentos comprovadamente seguros,
eficazes e custo-efetivos tende a reduzir os ganhos de saúde da população. Assim,
identificar os decursos de tempo em cada etapa da pesquisa translacional e seus
respectivos atores-chave pode fornecer subsídios à proposição de intervenções para
encurtar o tempo entre o desenvolvimento clínico do medicamento e o seu uso pela
população. Objetivo: Investigar, à luz da pesquisa translacional, o tempo decorrido
entre o desenvolvimento clínico e a dispensação de medicamentos incorporados no
SUS, e seus fatores associados. Método: Foi realizada uma revisão da literatura com
busca sistemática, a fim de elaborar um modelo com etapas e marcadores da
pesquisa translacional para o cenário brasileiro. Estimou-se o tempo decorrido entre
a publicação dos resultados da fase I da pesquisa clínica de medicamentos e a
primeira dispensação aos usuários no SUS. Utilizou-se regressão linear múltipla para
explicar a associação de fatores com o referido tempo. Resultados: Foram
sumarizadas quatro etapas da pesquisa translacional. A etapa 1 (T1) possui como
marcadores inicial e final a publicação do primeiro ensaio clínico de fase 1 e o registro
na Anvisa, respectivamente. A etapa 2 (T2) parte da primeira revisão sistemática até
a publicação do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêutica; a etapa 3 (T3), da
aquisição do medicamento à sua dispensação no SUS; e a etapa 4 (T4), do
monitoramento da incorporação à avaliação de impacto na população. Diversos atores
públicos e privados são transversais na pesquisa translacional, como indústria
farmacêutica, instituições de ensino e pesquisa, Anvisa, Ministério da Saúde e
pacientes. Partindo do modelo ora elaborado, identificou-se o decurso de tempo da
pesquisa translacional de cinco medicamentos biológicos para tratamento da artrite
reumatoide. O tempo médio do desenvolvimento clínico até a dispensação foi de 11,13
anos, variando de 8,57 a 12,90 anos. Nas etapas, os tempos médios (anos) foram
5,30 (T1), 5,08 (T2) e 0,75 (T3). Quando foi possível a comparação, observou-se
menor decurso de tempo no caso brasileiro. Por fim, foram estimados os decursos de
tempo de 49 medicamentos, tendo sido identificada uma média de 17,71 anos (IC 95%
14,95 – 20,46; DP 9,59). Os tempos médios (anos) nas três etapas foram 8,30 (T1),
7,80 (T2) e 1,61 (T3). O modelo de regressão explicou 60% da variação do tempo
total. Quatro fatores apresentaram associação estatisticamente significante (p < 0,05):
agravos infecciosos, número de competidores terapêuticos maior ou igual 3
medicamentos e custo anual do tratamento medicamentoso superior a R$ 17.202,92
(mediana do custo da amostra) estiveram associados a um menor decurso de tempo,
enquanto moléculas sintéticas a um maior tempo. Considerações finais: A
sumarização das etapas de pesquisa translacional para o contexto brasileiro permitiu
maior viabilidade na coleta dos dados, sem perder o lastro com as evidências globais.
O decurso médio entre T1 e T3 foi de 17,71 anos, sendo 46,8% e 44,0% decorridos
em T1 e T2, respectivamente. Os principais atores envolvidos nessas etapas são os
produtores de evidências (universidades, indústria farmacêutica, Rebrats, EVIPNet),
órgãos reguladores (Conep, Anvisa, Conitec) e meios de divulgação científica
(periódicos indexados). Esforços têm sido feitos na padronização e definição de
prazos para os órgãos reguladores, no intuito de dar maior celeridade ao processo de
análise. Aprimoramentos ainda são necessários aos produtores de evidências, como
adoção de práticas de ciência aberta, maior esforço colaborativo e expertise nos
trâmites burocrático-administrativos da comprovação das evidências nos órgãos
reguladores. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Pesquisa translacional e medicamentos : tempo decorrido entre o desenvolvimento clínico e a dispensação no SUS, e seus fatores associados | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Acesso a medicamentos | pt_BR |
dc.subject.keyword | Medicamentos essenciais | pt_BR |
dc.subject.keyword | Tecnologias em saúde | pt_BR |
dc.subject.keyword | Assistência farmacêutica | pt_BR |
dc.subject.keyword | Sistema Único de Saúde (Brasil) | pt_BR |
dc.contributor.advisorco | Zimmermann, Ivan Ricardo | - |
dc.description.abstract1 | Introduction: The delay in providing proven safe, effective, and cost-effective drugs
tends to reduce the population's health gains. Thus, identifying the time lags in each
stage of translational research and their respective main actors can provide subsidies
for proposing interventions to shorten the time between drug development and its use
by the population. Objective: To investigate, in the light of translational research, the
time elapsed between clinical development and dispensing of drugs incorporated into
the Brazilian Unified Health System (SUS), and their associated factors. Method: A
literature review was conducted, with a systematic search in PubMed, Embase, and
Lilacs, to develop a model with stages and markers of translational research for the
Brazilian scenario. The time lag between the publication of the results of phase I of the
clinical research and the dispensing to users in the SUS was estimated. Multiple linear
regression was used to explain the association of factors with that time. Results: Four
stages of translational research were summarized. Stage 1 (T1) has as initial and final
markers the publication of the first clinical trial of phase 1 and the registration by
Anvisa, respectively. Stage 2 (T2) starts from the first systematic review until the
publication of the practice guideline; stage 3 (T3), from the medicines acquisition to its
dispensation in the SUS; and stage 4 (T4), from monitoring the incorporation to the
assessment of the impact on the population. Several public and private actors are
transversal in translational research, such as the pharmaceutical industry, teaching
and research institutions, Anvisa, and the Ministry of Health. Based on the model
developed, the time lag of the translational research of five biological drugs for the
treatment of rheumatoid arthritis was identified. The mean time from clinical
development to dispensing was 11.13 years, ranging from 8.57 to 12.90 years. In the
stages, the average times (years) were 5.30 (T1), 5.08 (T2), and 0.75 (T3). When a
comparison was possible, a shorter period was observed in the Brazilian case. Finally,
the time spans of 49 medications were estimated, and an average of 17.71 years was
identified (95% CI 14.95 – 20.46; SD 9.59). The average times (years) in the three
stages were 8.30 (T1), 7.80 (T2), and 1.61 (T3). The regression model explained 60%
of the total time variation. Four factors showed a statistically significant association (p
< 0.05): infectious diseases, number of therapeutic competitors greater than or equal
to 3 drugs, and an annual cost of drug treatment greater than R$ 17,202.92 (median
cost) were associated with a shorter time lag, while synthetic molecules with a longer
time. Conclusions: The summarization of translational research stages for the
Brazilian context allowed for greater feasibility in data collection, without losing weight
with global evidence. The average period between T1 and T3 was 17.71 years, with
46.8% and 44.0% elapsed in T1 and T2, respectively. The main actors involved in
these stages are the producers of evidence (universities, pharmaceutical industry,
Rebrats, EVIPNet), regulatory bodies (Conep, Anvisa, Conitec), and scientific
dissemination media (indexed periodicals). Efforts have been made to standardize and
define deadlines for regulatory bodies, to speed up the analysis process.
Improvements are still needed by the producers of evidence, such as greater
collaborative effort and expertise in the bureaucratic-administrative procedures of
proving evidence in regulatory bodies. | pt_BR |
dc.contributor.email | evandrolupatini@gmail.com | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) | - |
dc.description.unidade | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva | - |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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