Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Araújo, Felipe Saldanha de | - |
dc.contributor.author | Bogéa, Gabriela Muller Reche | - |
dc.date.accessioned | 2022-06-01T17:14:59Z | - |
dc.date.available | 2022-06-01T17:14:59Z | - |
dc.date.issued | 2022-06-01 | - |
dc.date.submitted | 2022-03-21 | - |
dc.identifier.citation | BOGÉA, Gabriela Muller Reche. Efeito do secretoma de células mononucleares do sangue periférico sobre o imunoescape de um modelo in vitro de melanoma. 2022. 68 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/43860 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Brasília, 2022. | pt_BR |
dc.description.abstract | O melanoma é um tipo de câncer de pele derivado dos melanócitos, com alta taxa de
mortalidade e mau prognóstico. Atualmente, várias abordagens imunoterapêuticas estão sob
investigação para tratar o melanoma. No entanto, recidivas do câncer e respostas heterogêneas
ainda são observadas clinicamente. Portanto, é essencial compreender melhor os mecanismos
de imunoescape do melanoma e como esse câncer interage com a resposta imune para garantir
o escape imunológico. Nesse trabalho, investigamos qual o impacto do microambiente
inflamatório sobre o potencial da linhagem de melanoma metastático MeWo em controlar a
resposta imune de células T. Para isso, inicialmente produzimos meios condicionados de células
mononucleares do sangue periférico (PBMCs) em repouso (MC) e imunoativados com
fitohemaglutinina (iMC). Em seguida, a MeWo foi expandida em RPMI, MC ou iMC e o
secretoma gerado após a expansão celular foi coletado e identificado como Sec (RPMI), nSec
(não inflamatório) ou iSec (secretoma inflamatório), respectivamente. A partir desse momento,
submetemos as PBMCs ativadas com fitohemaglutinina ao Sec, nSec e iSec. Inicialmente,
notamos que as células MeWO expostas ao iMC apresentaram expressão elevada de
importantes moléculas imunomoduladoras, como PD-L1 e IDO. Além disso, essas células
apresentaram aumento na expressão das ectoenzimas CD39 e CD73 em sua membrana,
indicando maior potencial de gerar imunossupressão por produção de adenosina. Em adição,
nossos dados revelaram que o iSec foi capaz de controlar significativamente a proliferação de
células T e reduzir a expressão de marcadores clássicos de ativação como CD69 e HLA-II.
Além disso, as PBMCs tratadas com iSec apresentaram expressão reduzida dos principais
reguladores das respostas Th1, Th2 e Treg (Tbet e Gata-3 e FOXp3). De modo concordante,
notamos expressão reduzida de IFNγ nessas células. Mais importante, as PBMCs cultivadas
com iSec apresentaram expressão reduzida dos transcritos TIM-3 e LAG-3, que codificam alvos
terapêuticos que têm sido investigados no melanoma. Como pode ser visto, a exposição das
células tumorais ao ambiente inflamatório desempenha um papel importante para permitir que
essas células atuem com uma função imunossupressora mais potente. Considerando que nosso
estudo teve foco em investigar comunicação parácrina, seria importante o desenvolvimento de
novas investigações de modo a fornecer um melhor entendimento dos mecanismos de
imunoescape do melanoma, com uma abordagem que permita contato celular. Tais avanços são
fundamentais para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas focadas na
imunoterapia do melanoma. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Efeito do secretoma de células mononucleares do sangue periférico sobre o imunoescape de um modelo in vitro de melanoma | pt_BR |
dc.title.alternative | Effect of peripheral blood mononuclear cell secretome on immunoescape of an in vitro model of melanoma | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Melanoma | pt_BR |
dc.subject.keyword | Linfócitos T | pt_BR |
dc.subject.keyword | Resposta imunológica | pt_BR |
dc.subject.keyword | Secretoma | pt_BR |
dc.subject.keyword | Terapia alvo molecular | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Melanoma is a type of skin cancer derived from melanocytes, with a high mortality rate and
poor prognosis. Currently, several immunotherapeutic approaches are under investigation to
treat melanoma. However, cancer relapses and heterogeneous responses are still clinically
observed. Therefore, it is essential to better understand the mechanisms of melanoma
immunoescape and how this cancer interacts with the immune response to ensure immune
escape. In this work, we investigated the inflammatory microenvironment impact on the
potential of the MeWo metastatic melanoma cell line to control the T cell immune response.
First, we produced the conditioned media (MC) of resting peripheral blood mononuclear cells
(PBMCs) and immunoactivated with phytohemagglutinin (iCM) Then, MeWo was expanded
into RPMI, MC or iMC and the secretome generated after cell expansion was collected and
identified as Sec (RPMI), nSec (non-inflammatory) or iSec (inflammatory secretome),
respectively. From that moment, we submitted the PBMCs activated with phytohemagglutinin
to Sec, nSec and iSec. Initially, we noticed that MeWo cells exposed to iMC showed high
expression of important immunomodulatory molecules, such as PD-L1 and IDO. In addition,
these cells showed an up regulation on the expression of CD39 and CD73 ectoenzymes in their
membrane, indicating a greater potential to generate immunosuppression by adenosine
production. In addition, our data revealed that iSec was able to significantly control T cell
proliferation and reduce the expression of classic activation markers such as CD69 and HLA-
II. PBMCs treated with iSec showed reduced expression of the main regulators of Th1, Th2 and
Treg responses (Tbet, Gata-3 and FOXp3). Accordingly, we noted reduced expression of IFNγ
in these cells. More importantly, PBMCs cultured with iSec showed reduced expression of
TIM-3 and LAG-3 transcripts, which encode therapeutic targets that have been investigated in
melanoma. As can be seen, the exposure of tumor cells to the inflammatory environment plays
an important role in allowing these cells to perform a more potent immunosuppressive function.
Considering that our study focused on investigating paracrine communication, it would be
important to develop new investigations in order to provide a better understanding of melanoma
immunoescape mechanisms, with an approach that allows cellular contact. Such advances are
fundamental for the development of new therapeutic approaches focused on melanoma
immunotherapy. | pt_BR |
dc.contributor.email | gabrielamuller@hotmail.com | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Farmácia (FS FAR) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
|